Vexame do Brasil entra para história das Copas, em jogo com golaço das semifinais e mais grandes defesas de Neuer. Argentina volta à final com brilho do goleiro Romero
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A Copa está acabando. Quem dera, ao menos para os brasileiros, tivesse acabado antes do 8 de julho de 2014. As semifinais do Mundial no Brasil renderam ao Brasil o seu maior vexame da história. E muito mais. Um golaço de Schürrle, imagens marcantes nas arquibancadas e uma grande defesa. A Copa manteve a boa média de gols. São 2,7 por jogo. Mas tudo graças aos sete feitos pela Alemanha nos brasileiros.
Argentinos e holandeses não conseguiram contribuir para tal estatística. Mas o duelo na Arena Corinthians foi histórico. Foi o fim do jejum dos hermanos, que clamavam pelo retorno à final da Copa. Foi o dia de Romero. Robben bem que tentou. Correu e driblou, como sempre. Mas não conseguiu ser tão decisivo. Mas as duas partidas pelas semifinais da Copa das Copas foram históricas por vários motivos. Confira alguns deles aqui:
Não é apenas uma imagem. São várias. Inúmeras. E que formam
a mesma imagem. Incrédulos, tristes, decepcionados, os torcedores brasileiros
nunca pensaram que pudessem ver o que estavam presenciando. O choro e a dor dos
torcedores da Seleção representam a imagem das semifinais da Copa no Brasil.
Pai beija e abraça filho para tentar
aliviar a dor diante da goleada alemã
(Foto: Eduardo Nicolau / Agência estado)
Romero não foi chamado de santo pelos jornais argentinos em
vão. Eram 24 anos de espera e sofrimento para ver a Argentina na decisão de uma
Copa do Mundo novamente. Messi, Agüero e Higuaín não decidiram no tempo normal,
e o goleiro, o herói improvável da seleção recheada de craques, defendeu dois
pênaltis e recolocou os hermanos na final do Mundial. É o herói das semifinais
da Copa de 2014.
Todos sabem o que Robben fará com a bola. Mas poucos
conseguem pará-lo. Contra a Argentina, o craque holandês mostrou mais uma vez
sua como é efetivo com sua perna esquerda. Já aos seis minutos da prorrogação,
ele recebeu no canto esquerdo e se livrou de três marcadores, inclusive jogando
a bola entre as pernas de um deles, entrou na área, mas cruzou nas mãos de
Romero. O lance não rendeu o gol salvador para a Laranja, mas deu o selo de
drible das semifinais para o camisa 11 de Louis Van Gaal.
Palacio teve a sorte de ter Romero em dia inspirado. Não
fossem as defesas do goleiro nas cobranças de pênalti, a Argentina poderia ter
sido eliminada, e os argentinos lamentariam para sempre o gol desperdiçado pelo
atacante da Inter de Milão, aos nove minutos do segundo tempo da prorrogação
diante da Holanda. Ele foi lançado por Maxi Rodríguez e, cara a cara com o
goleiro Cillessen, tentou fazer o gol com uma cabeçada por cobertura. Mas faltou
força. E técnica. Van Persie, que já havia deixado o campo, poderia ter sido
inspiração para o jogador.
Eram 16 minutos do segundo tempo. O Brasil perdia por 5 a 0,
mas começou a etapa complementar criando mais chances, mas sem aproveitá-las. Foi
exatamente o que Maicon fez. Ao receber ótimo lançamento de David Luiz, o
lateral-direito entrou na área em boas condições para fazer uma boa jogada, mas
preferiu tentar cavar um pênalti. A atitude provocou a fúria dos alemães, que
cobraram um cartão amarelo para o brasileiro, mas o árbitro nada deu.
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