A CRÔNICA
por
Raphael Zarko
A onda amarela que invadiu o Mineirão cantou, gritou, xingou e ainda
sofreu um pouco, mas saiu em festa na estreia dos cafeteros na Copa do
Mundo. Frente a uma valente Grécia, que saiu do seu estilo e chegou a
dominar o duelo no primeiro tempo, a Colômbia marcou a sua volta à Copa
do Mundo depois de 20 anos com uma bela vitória por 3 a 0. Ex-lateral do
Palmeiras, Armero abriu o placar com um go chorado; Teó Gutiérrez, que
herdou a camisa 9 de Falcao García, ampliou; e o toque final do
habilidoso camisa 10, James Rodriguez, completou a festa em Belo
Horizonte.
Com 57 mil pessoas – 90% colombianos – no estádio, a torcida cafetera aplaudiu e gritou "olé" para seus habilidosos meias e atacantes. Cuadrado e James Rodriguez fizeram ótima partida, com destaque para o canhoto e camisa 10 do Monaco no corta-luz para o gol de Armero logo no início do jogo. Depois, aproveitou passe de calcanhar de Cuadrado e deixou o seu. Na frente, Ibarbo impressionou pela força física e velocidade.
Na segunda rodada do Grupo C, marcada para a próxima quinta-feira, dia
19, a Colômbia encara a Costa do Martin, às 13h, na Arena Pernambuco. Às
19h, a Grécia enfrenta o Japão, na Arena das Dunas, em Natal.
Provocações e “olé”
“Olê, olê, olê, olá, a Colômbia vai ganhar”. Os colombianos ainda se esgoleavam no inflamado canto quando viram Cuadrado driblar duas vezes o lateral Cholevas e a bola alcançar o pé direito de Armero, ser desviada e morrer no fundo da rede de Karnezis. Com apenas seis minutos, o time colombiano pressionava e impressionava – como no balão que Teó Gutierrez aplicou no meio de campo, logo após a saída.
Mas a minoria grega chegou a se animar com uma postura mais ofensiva do time, que, apesar das limitações, partiu para cima da Colômbia. Na primeira etapa, teve mais posse de bola (59%) e mais chutes a gol – sete para fora da meta de Ospina, que fez uma linda defesa quase nos minutos finais antes do intervalo. O chute do meia Kone ia no ângulo, mas o bom goleiro colombiano pegou uma das quatro tentativas gregas da primeira etapa.
Aos poucos, aproveitando-se da marcação dura e faltosa de Sanchéz no
meio de campo e de alguns buracos, principalmente no lado de Armero, a
Grécia equilibrou até passar a dominar a partida. Após algumas
tentativas de fora da área, uma cabeçada de Torosidis assustou a torcida
da Colômbia. O atacante Samaras, com liberdade para se movimentar por
todo o setor de ataque, era quem mais tentava jogadas individuais e dava
trabalho ao veterano Yeppes e a Zapata.
Do lado colombiano, o grandalhão veloz Ibarbo tentava arrancadas, mas foi parado por duas vezes no último homem grego, o zagueiro Manolas. As tentativas de tabelas, seja entre Cuadrado e Zuniga ou entre Teó e James, terminaram não dando certo, e os colombianos puderam até respirar aliviado quando saíram vencendo por 1 a 0 no fim do primeiro tempo.
"Pistolero" define
James Rodriguez tomou conta do meio de campo no segundo tempo. Com habilidade e muita criatividade, ele conduziu a bola com elegância e bateu o escanteio que terminou em outra canhota: a de Teó Gutiérrez. O polêmico atacante escorou para o gol depois do desvio de Agullar no primeiro pau: 2 a 0 e a senha para gritos de "olé" e mais provocações colombianas. "Quem não salta é grego maricón", cantavam os animados torcedores.
Sem mostrar a força da primeira etapa – e parecendo sucumbir ao calor e
aos dribles colombianos, o que levou Sokratis e Salpingidis a levarem
cartões rapidamente –, a Grécia mexeu três vezes após o segundo gol
colombiano. O time de Pekerman mostrou, porém, que está mais bem
arrumado na defesa.
As iniciativas gregas partiram quase sempre dos pés de Samaras. Foi ele quem mais ameaçou os colombianos, como no chute de canhota de fora da área, que saiu por pouco. Antes, em jogada individual, ele tentou cavar pênalti, mas não convenceu o juiz.
No embalo da canhota de James Rodriguez, a seleção colombiana chegou ao placar elástico em mais uma linda jogada dos números 10 e 11. Com rapidez, o time cafetero chegou tabelando na área. Cuadrado ajeitou de costas, e James bateu colocado no canto. Estava pronta a festa colombiana no Mineirão. Um retorno de gala da seleção depois de uma ausência que durava desde o Mundial de 1994, nos Estados Unidos.
Com 57 mil pessoas – 90% colombianos – no estádio, a torcida cafetera aplaudiu e gritou "olé" para seus habilidosos meias e atacantes. Cuadrado e James Rodriguez fizeram ótima partida, com destaque para o canhoto e camisa 10 do Monaco no corta-luz para o gol de Armero logo no início do jogo. Depois, aproveitou passe de calcanhar de Cuadrado e deixou o seu. Na frente, Ibarbo impressionou pela força física e velocidade.
Festa com "armeration" para comemorar
o primeiro gol colombiano na Copa 2014
(Foto: Reuters)
Provocações e “olé”
“Olê, olê, olê, olá, a Colômbia vai ganhar”. Os colombianos ainda se esgoleavam no inflamado canto quando viram Cuadrado driblar duas vezes o lateral Cholevas e a bola alcançar o pé direito de Armero, ser desviada e morrer no fundo da rede de Karnezis. Com apenas seis minutos, o time colombiano pressionava e impressionava – como no balão que Teó Gutierrez aplicou no meio de campo, logo após a saída.
Mas a minoria grega chegou a se animar com uma postura mais ofensiva do time, que, apesar das limitações, partiu para cima da Colômbia. Na primeira etapa, teve mais posse de bola (59%) e mais chutes a gol – sete para fora da meta de Ospina, que fez uma linda defesa quase nos minutos finais antes do intervalo. O chute do meia Kone ia no ângulo, mas o bom goleiro colombiano pegou uma das quatro tentativas gregas da primeira etapa.
Não deu! Karnezis vê a bola morrer no
fundo da rede após desvio da zaga
(Foto: Reuters)
Do lado colombiano, o grandalhão veloz Ibarbo tentava arrancadas, mas foi parado por duas vezes no último homem grego, o zagueiro Manolas. As tentativas de tabelas, seja entre Cuadrado e Zuniga ou entre Teó e James, terminaram não dando certo, e os colombianos puderam até respirar aliviado quando saíram vencendo por 1 a 0 no fim do primeiro tempo.
"Pistolero" define
James Rodriguez tomou conta do meio de campo no segundo tempo. Com habilidade e muita criatividade, ele conduziu a bola com elegância e bateu o escanteio que terminou em outra canhota: a de Teó Gutiérrez. O polêmico atacante escorou para o gol depois do desvio de Agullar no primeiro pau: 2 a 0 e a senha para gritos de "olé" e mais provocações colombianas. "Quem não salta é grego maricón", cantavam os animados torcedores.
Substituto de Falcao García, Teó marca
e faz a festa dos cololbianos que lotaram
o Mineirão (Foto: Reuters)
As iniciativas gregas partiram quase sempre dos pés de Samaras. Foi ele quem mais ameaçou os colombianos, como no chute de canhota de fora da área, que saiu por pouco. Antes, em jogada individual, ele tentou cavar pênalti, mas não convenceu o juiz.
No embalo da canhota de James Rodriguez, a seleção colombiana chegou ao placar elástico em mais uma linda jogada dos números 10 e 11. Com rapidez, o time cafetero chegou tabelando na área. Cuadrado ajeitou de costas, e James bateu colocado no canto. Estava pronta a festa colombiana no Mineirão. Um retorno de gala da seleção depois de uma ausência que durava desde o Mundial de 1994, nos Estados Unidos.
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