Apesar de estímulos positivos do alemão, em coma desde 29 de dezembro de 2013, jornal italiano afirma que heptacampeão já perdeu 20kg desde que foi internado
Michael Schumacher na última entrevista antes do acidente de esqui, ao site da Mercedes (Foto: Reprodução)
Perda considerável de peso
Apesar dos estímulos positivos que o ex-piloto vem mostrando, o jornal italiano “Gazzetta dello Sport” garante que desde que foi internado no hospital de Grenoble, na França, Schumi já teria perdido cerca de 20kg. Como o alemão pesava 75kg antes do acidente, agora ele estaria com 55kg. A diminuição do peso é natural para alguém em uma condição como de Michael, já que, em coma, os músculos acabam sofrendo uma atrofia por desuso, causando a perda de massa muscular.
Leia o comunicado na íntegra:
“Estamos e continuamos confiantes de que Michael vai sobreviver e acordar. Às vezes são pequenos, mas encorajadores sinais. Mas nós também sabemos que este é o momento de ser paciente.
Michael sofreu diversas lesões e é muito difícil para nós ver alguém que superou diversas situações complicadas ter se machucado tanto em uma situação tão banal.
Desde o início, ficou claro que esta seria uma luta longa e dura para Michael. Estamos enfrentando esta situação junto com os médicos, que confiamos completamente. A duração do processo não é o que realmente importa.
É confortante ver quanto carinho a família tem recebido, e posso dizer que estão extremamente gratos por isso. No entanto, não deve ser esquecido que a família está lidando com uma situação extremamente íntima e frágil. Com isso, eu gostaria de lembrar a todos que Michael sempre manteve sua família longe da mídia, consequentemente protegendo suas vidas privadas.
Tentamos canalizar todas as energias para ele, e acreditamos piamente que isso o ajudará. Também acreditamos que ele vencerá esta luta.”
Caso Schumacher
Schumi está internado em coma induzido desde o último dia 29 de dezembro, após ter sofrido um grave acidente enquanto esquiava em uma estação de Méribel, sudeste da França. No fim de janeiro, os médicos deram início ao procedimento de diminuição da sedação para retirar gradualmente o alemão do coma. Alguns especialistas procurados pela família do ex-piloto afirmaram que a maioria dos comas artificiais dura, em média, três semanas. Os médicos alertam também que, por causa da incapacidade de engolir corretamente, um paciente em coma tem grandes chances de contrair pneumonia, por causa dos fluidos que preenchem os pulmões.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/03/agente-diz-que-schumacher-mostra-sinais-encorajadores.html
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