Segundo a Justiça, clube usou a Companhia Botafogo para não fazer os repasses de 20% de suas receitas. Valor sonegado chega a R$ 95 milhões
Valor da transferência de Vitinho já está bloqueado
(Foto: Thales Soares)
(Foto: Thales Soares)
O Botafogo havia se comprometido a destinar 20% de suas receitas para o pagamento de dívidas trabalhistas. Mas, segundo o parecer técnico, o clube não levou em conta as receitas da Companhia Botafogo, criada na gestão de Bebeto de Freitas, nos repasses.
No período investigado, o Botafogo depositou R$ 30.344.015,87, quando deveria ter pago R$ 125.438.248,50, levando-se em conta sua receita bruta de R$ 627.191.242,50.
- Salta aos olhos que a Companhia Botafogo foi constituída pelo clube para receber as verbas de contratos de patrocínio e de outras atividades que envolvam vultoso retorno financeiro, com o nítido objetivo de livrar essas receitas do risco de penhoras judiciais - diz o texto obtido pelo "Extra", assinado pelo juiz substituto do TRT, Francisco Montenegro Neto.
Com isso, por exemplo, o valor da negociação de Vitinho para o CSKA Moscou a que o Botafogo tem direito (R$ 18 milhões) já corre risco de penhora. Ex-zagueiros do clube, Fábio Tavares e Renato Silva movem ações trabalhistas, cobrando R$ 6 milhões e R$ 187 mil, respectivamente. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) também tenta bloquear o valor, assim como aconteceu com as transferências de Andrezinho e Fellype Gabriel.
O Botafogo, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que prestará os esclarecimentos necessários apenas judicialmente. Não haverá qualquer nota oficial sobre o caso no momento.
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