A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
Era dia de ver Loco Abreu. Após pouco mais de um mês, o atacante voltou
ao time do Botafogo, agora numa condição diferente da qual deixou a
equipe quando saiu para defender a seleção do Uruguai: perdeu a faixa de
capitão para Renato, o posto de cobrador oficial de pênaltis para
Andrezinho e a vaga de titular absoluto. Num domingo em que o camisa 13
esteve apagado e foi substituído aos 14 minutos do segundo tempo, foi o
conjunto da Ponte Preta que brilhou. A equipe de Campinas foi eficiente
ao aproveitar os contra-ataques e saiu do Engenhão com a vitória por 2 a
1, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, diante de 6.731
torcedores (4.465 pagantes).
Com o resultado, o Botafogo caiu três posições na tabela e está sétimo lugar, com nove pontos, chegando à terceira derrota (segunda seguida em casa) em seis partidas. O técnico Oswaldo de Oliveira percebeu o time inseguro.
- Não havia visto ainda uma partida do Botafogo como essa, com o time intranquilo e inseguro. Antes, conseguimos virar os jogos e, desta vez, não aconteceu. Tivemos poucos momentos de segurança. O time lutou, se esforçou e fez por onde, mas com o decorrer do jogo e as coisas não dando certo, foi ficando cada vez mais intranquilo e inseguro - disse Oswaldo.
A Ponte, que foi derrotada apenas na estreia (1 a 0 para o Atlético-MG), passou a ser a décima colocada, também com nove pontos. Foi a primeira vitória do time em 25 jogos no Rio.
- É mais um tabu quebrado. Historicamente, é muito bacana, principalmente para o clube. O mérito foi total dos atletas. Não é fácil chegar aqui e bater o Botafogo, que tem uma equipe altamente competente, mas nós neutralizamos bem as principais jogadas do Botafogo e fomos merecedores da vitória - afirmou o treinador Gilson Kleina.
Devido ao adiamento do jogo contra o Corinthians, que fez o pedido à CBF por causa da final da Libertadores, o Botafogo volta a campo daqui a quase duas semanas para enfrentar o Bahia no Engenhão, no dia 7 de julho, em jogo válido pela oitava rodada. A Macaca vai novamente jogar no Rio de Janeiro, desta vez em São Januário, contra o Vasco, no próximo sábado.
Ponte marca, e torcida do Bota perde a paciência
Com uma forte marcação em seu campo de ataque, o Botafogo mostrou que estava em busca de alcançar uma vantagem logo no início. A pressão começou com um chute de Andrezinho, que exigiu boa defesa de Edson Bastos.
Mas foi a Ponte Preta que abriu o placar, aproveitando os espaços deixados pelo time da casa. Aos 15 minutos, Márcio Azevedo perdeu a bola e proporcionou o contra-ataque para o adversário. Roger tocou para Lucas, que deixou Nikão frente a frente com Jefferson. Ele driblou o goleiro do Botafogo e tocou para fazer 1 a 0, seu primeiro gol e logo na estreia como titular.
A torcida do Botafogo perdeu cedo a paciência e tornou ainda mais tenso o ambiente - já complicado após a desvantagem no placar. No campo, os jogadores trocavam passes e não conseguiam achar Loco Abreu, perdido entre os marcadores adversários. O Alvinegro não criava boas chances, e a Ponte apostava nos contra-ataques para ampliar a vantagem.
Mas, pouco antes do fim do primeiro tempo, o Botafogo finalmente conseguiu empatar. Márcio Azevedo recebeu belo passe de Andrezinho dentro da área, foi derrubado por Tiago Alves por trás, e o árbitro marcou pênalti. Agora cobrador oficial, Andrezinho, que substituiu Loco Abreu na função, bateu no canto esquerdo de Edson Bastos e fez 1 a 1 aos 43 minutos.
Ponte troca passes e marca o segundo
O segundo tempo começou como o primeiro: o Botafogo exercendo grande pressão, mas sem marcar, enquanto a Ponte Preta esperava para sair nos contra-ataques. E, assim como na etapa inicial, a Macaca voltou a ficar na frente logo no início, num lance de extrema felicidade. Após bela troca de passes desde o meio do campo, Ricardinho recebeu na entrada da grande área e chutou cruzado para fazer 2 a 1 aos oito minutos.
Loco Abreu deixou o campo aos 14 minutos entre vaias e aplausos da torcida e exaltado pelo técnico Oswaldo de Oliveira. Foi substituído por Elkeson. Mas o panorama do Botafogo era de abatimento. A equipe não conseguia se articular ofensivamente e aceitava o jogo da Ponte Preta, que ganhava tempo a cada reposição de bola e também usava os toques para deixar o cronômetro passar.
Na base do abafa, o Botafogo foi para cima da Ponte, mas sem organização. Isso impediu que criasse chances claras de gol. A Macaca, por sua vez, mostrou muita aplicação na marcação e deixou o campo com a vitória. O Alvinegro foi para o vestiário sob muitas vaias e com o técnico Oswaldo de Oliveira discutindo com alguns torcedores.
FONRE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/24-06-2012/botafogo-ponte-preta.html
Com o resultado, o Botafogo caiu três posições na tabela e está sétimo lugar, com nove pontos, chegando à terceira derrota (segunda seguida em casa) em seis partidas. O técnico Oswaldo de Oliveira percebeu o time inseguro.
- Não havia visto ainda uma partida do Botafogo como essa, com o time intranquilo e inseguro. Antes, conseguimos virar os jogos e, desta vez, não aconteceu. Tivemos poucos momentos de segurança. O time lutou, se esforçou e fez por onde, mas com o decorrer do jogo e as coisas não dando certo, foi ficando cada vez mais intranquilo e inseguro - disse Oswaldo.
A Ponte, que foi derrotada apenas na estreia (1 a 0 para o Atlético-MG), passou a ser a décima colocada, também com nove pontos. Foi a primeira vitória do time em 25 jogos no Rio.
- É mais um tabu quebrado. Historicamente, é muito bacana, principalmente para o clube. O mérito foi total dos atletas. Não é fácil chegar aqui e bater o Botafogo, que tem uma equipe altamente competente, mas nós neutralizamos bem as principais jogadas do Botafogo e fomos merecedores da vitória - afirmou o treinador Gilson Kleina.
Devido ao adiamento do jogo contra o Corinthians, que fez o pedido à CBF por causa da final da Libertadores, o Botafogo volta a campo daqui a quase duas semanas para enfrentar o Bahia no Engenhão, no dia 7 de julho, em jogo válido pela oitava rodada. A Macaca vai novamente jogar no Rio de Janeiro, desta vez em São Januário, contra o Vasco, no próximo sábado.
Ponte marca, e torcida do Bota perde a paciência
Com uma forte marcação em seu campo de ataque, o Botafogo mostrou que estava em busca de alcançar uma vantagem logo no início. A pressão começou com um chute de Andrezinho, que exigiu boa defesa de Edson Bastos.
Mas foi a Ponte Preta que abriu o placar, aproveitando os espaços deixados pelo time da casa. Aos 15 minutos, Márcio Azevedo perdeu a bola e proporcionou o contra-ataque para o adversário. Roger tocou para Lucas, que deixou Nikão frente a frente com Jefferson. Ele driblou o goleiro do Botafogo e tocou para fazer 1 a 0, seu primeiro gol e logo na estreia como titular.
A torcida do Botafogo perdeu cedo a paciência e tornou ainda mais tenso o ambiente - já complicado após a desvantagem no placar. No campo, os jogadores trocavam passes e não conseguiam achar Loco Abreu, perdido entre os marcadores adversários. O Alvinegro não criava boas chances, e a Ponte apostava nos contra-ataques para ampliar a vantagem.
Mas, pouco antes do fim do primeiro tempo, o Botafogo finalmente conseguiu empatar. Márcio Azevedo recebeu belo passe de Andrezinho dentro da área, foi derrubado por Tiago Alves por trás, e o árbitro marcou pênalti. Agora cobrador oficial, Andrezinho, que substituiu Loco Abreu na função, bateu no canto esquerdo de Edson Bastos e fez 1 a 1 aos 43 minutos.
Ponte troca passes e marca o segundo
O segundo tempo começou como o primeiro: o Botafogo exercendo grande pressão, mas sem marcar, enquanto a Ponte Preta esperava para sair nos contra-ataques. E, assim como na etapa inicial, a Macaca voltou a ficar na frente logo no início, num lance de extrema felicidade. Após bela troca de passes desde o meio do campo, Ricardinho recebeu na entrada da grande área e chutou cruzado para fazer 2 a 1 aos oito minutos.
Loco Abreu deixou o campo aos 14 minutos entre vaias e aplausos da torcida e exaltado pelo técnico Oswaldo de Oliveira. Foi substituído por Elkeson. Mas o panorama do Botafogo era de abatimento. A equipe não conseguia se articular ofensivamente e aceitava o jogo da Ponte Preta, que ganhava tempo a cada reposição de bola e também usava os toques para deixar o cronômetro passar.
Na base do abafa, o Botafogo foi para cima da Ponte, mas sem organização. Isso impediu que criasse chances claras de gol. A Macaca, por sua vez, mostrou muita aplicação na marcação e deixou o campo com a vitória. O Alvinegro foi para o vestiário sob muitas vaias e com o técnico Oswaldo de Oliveira discutindo com alguns torcedores.
FONRE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2012/24-06-2012/botafogo-ponte-preta.html
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