De volta ao Brasil, o atual técnico do Botafogo, que comandava o Kashima Antlers na época, estava na estrada com a equipe e não sentiu o terremoto
- Lá no Japão, a gente sente diariamente. Às vezes duas a três vezes alguns abalos. Mas durante aquela noite, vários abalos se sucederam e eram bem mais fortes. Nós passamos dois ou três dias de muita ansiedade, muita tensão. Até as coisas comecarem a se equilibrar - explicou em entrevista ao 'SporTV Repórter'.
No Japão, Oswaldo de Oliveira comandava o Kashima Antlers (Foto: Divulgação)
Agora na Ponte, Pimpão também passou sufoco no
Japão (Foto: Reprodução EPTV)
Japão (Foto: Reprodução EPTV)
- Fiquei com medo. Porque eu estava em um país onde os japoneses ja estão acostumados, mas os estrangeiros não.
No final de 2011, o jogador foi emprestado novamente, desta vez para a Ponte Preta. Na equipe paulista, outros dois atletas passaram pela mesma experiência de Pimpão: Roger e João Paulo. O atacante, que jogava no Kashiwa Reysol, estava em um trem no momento do terremoto.
- Foi uma experiência que eu não quero nunca mais ter na minha vida. O trem parou e chacoalhava. Foi uma coisa que só quem passou sabe. Nao dá para contar. Foi muito difícil. A minha família estava longe, porque eu fui pra Osaka. A gente tentava ligar para casa... Internet, nada pegava. O desespero foi total - relembra Roger.
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http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-reporter/noticia/2012/04/oswaldo-de-oliveira-relembra-tsunami-no-japao-muita-ansiedade-tensao.html
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