Entidade divulga resoluções com instituição de ouvidoria/corregedoria, que fará canal com clubes, além da categoria Especial 2 para ex-Aspirantes FIFA
Mudanças na arbitragem estavam em pauta na
reunião com os clubes (Foto: Ricardo Stuckert/CBF)
reunião com os clubes (Foto: Ricardo Stuckert/CBF)
O ex-árbitro Arnaldo César Coelho elogiou a medida e afirmou que seu ex-companheiro de profissão José Roberto Wright é o mais cotado para assumir o cargo de ouvidor.
- O Marin (presidente da CBF) trouxe a ideia e falou para os clubes. Antes, quando os clubes queriam reclamar, procuravam direto a Comissão de Arbitragem. Por mais isenta que seja, ela vai defender o árbitro. Tem que ter um cara para analisar, e o ouvidor é isento. E nada melhor que alguém com a experiência do Wright para analisar e ver se a reclamação procede. Se o árbitro realmente pisou na bola, terá que ser punido e ficar na geladeira - explicou Arnaldo, que ressaltou ser difícil eliminar os erros no futebol moderno.
- Eu sou sempre otimista. Um bom jogo tem que ter uma boa arbitragem, faz parte do espetáculo. Mas é praticamente impossível ter uma arbitragem sem erros com a velocidade do jogo de hoje.
Outra novidade instituída pela CBF é a respeito das categorias dos árbitros. O presidente da entidade ratificou as já existentes e criou a Especial 2, destinada aos ex-Aspirantes FIFA. A Especial 1 continua sendo para árbitros que deixaram a categoria FIFA em decorrência da faixa etária. Por fim, a CBF definiu normas para a função de Observador de Arbitragem, que deve ser ocupada por ex-árbitros que tenham atuado a nível nacional. Mas a entidade abriu o precedente para que outras pessoas, com conhecimento comprovado na área, possam assumir a atividade, devendo ocupar no máximo 20% das vagas.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/04/cbf-cria-novos-cargos-para-estrutura-da-arbitragem-brasileira.html
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