Resultado não foi bom para nenhuma dos times. Raposa segue pertoda zona de rebaixamento, e o Tricolor pode perder até duas posições
Por Fernando Martins Y Miguel Sete Lagoas, MG
Foi um jogo em que aconteceu de tudo um pouco. Com uma carga incrível
de dramaticidade, os 9.944 torcedores pagantes assistiam a um ótimo
confronto entre Cruzeiro e São Paulo, na Arena do Jacaré, em Sete
Lagoas. O resultado de 3 a 3, no entanto, não agradou a nenhuma das
equipes. Perto da zona de rebaixamento, a equipe mineira precisava da
vitória para respirar. Com objetivo diferente, a luta pelo título do
Campeonato Brasileiro, o São Paulo também contava com os três pontos.
Keirrison, Charles e Anselmo Ramon marcaram para a Raposa, enquanto
Cícero, Dagoberto e Juan fizeram para o Tricolor.
O resultado mantém o tabu favorável ao São Paulo, que não perde para o
Cruzeiro na competição desde 2004. Com o empate desta quarta-feira, já
são 13 jogos sem triunfos celestes. Mesmo com o resultado ruim, o duelo
serviu para que o atacante Keirrison desencantasse e marcasse o primeiro
gol com a camisa celeste. Do lado são-paulino, Luis Fabiano ficou
novamente sem balançar as redes - nesta segunda passagem pelo Tricolor, o
atacante reestreou na derrota para o Flamengo, no último domingo. Mas
não foi por falta de oportunidade. Ainda no primeiro tempo, o Fabuloso
perdeu um pênalti, defendido por Fábio.
Com o resultado, o São Paulo chegou aos 47 pontos e manteve-se na terceira posição na tabela de classificação, três pontos atrás do Vasco e um do Corinthians. No entanto, pode ser ultrapassado por Botafogo (45), que enfrenta o Bahia, e Fluminense (44), que faz o clássico contra o Flamengo - o Tricolor carioca já tem uma vitória a mais.
O Cruzeiro também ficou estacionado no mesmo lugar, na 16ª colocação, mas com 30 pontos, a três do Atlético-PR, primeira equipe na zona de rebaixamento. O Furacão, no entanto, continuará no Z-4 mesmo que supere o Avaí, uma vez que ficaria com uma vitórias a menos.
Na próxima rodada, o Cruzeiro vai a Salvador, onde encara o Bahia, na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Pituaçu. Já o São Paulo receberá, no mesmo dia, o Internacional, às 16h, na Arena Barueri.
Keirrison desencanta
Mesmo com a crítica situação do time, que não vence há oito jogos e briga contra o fantasma do rebaixamento, a torcida do Cruzeiro resolveu apoiar a equipe desde o início da partida. No São Paulo, a novidade foi a escalação de Rivaldo como titular. O técnico Adilson Batista sacou Casemiro para dar oportunidade ao veterano meia.
O jogo começou muito truncado, com forte marcação de ambos os lados, e os jogadores da equipe celeste, em determinados momentos, até exageraram, com entradas mais fortes. A torcida são-paulina, também com boa presença no estádio, provocava os cruzeirenses com gritos de “Ão, ão, ão, Segunda Divisão”. Montillo, o maestro argentino, não se importou e, aos 11 minutos, tocou para Keirrison abrir o placar e dar a resposta pelos celestes. Foi o primeiro gol do atacante com a camisa da Raposa.
O gol dos donos da casa fez com que o São Paulo buscasse o ataque com mais insistência. Jean, aos 23 minutos, acertou uma bomba na trave de Fábio, que ficou batido no lance. Mais presente na frente, o time paulista cedia vários contra-ataques para a Raposa.
Aos 30 minutos, o São Paulo teve nos pés de Luis Fabiano a chance de igualar o marcador, mas o atacante desperdiçou uma penalidade marcada pelo árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra, que entendeu que Cícero foi derrubado por Fábio. O goleiro cruzeirense defendeu.
Os visitantes ainda tiveram mais uma grande chance de igualar o marcador, com Dagoberto, que tocou por cima de Fábio, mas Everton tirou a bola quase em cima da linha. Ao fim da primeira etapa, os jogadores do Cruzeiro foram ovacionados pela torcida. Fato raro nos últimos jogos.
Cinco gols na etapa final
O jogo ficou aberto no segundo tempo, com as duas equipes em busca do gol a todo momento. O Cruzeiro buscava o segundo para definir a partida o quanto antes e ter a tranquilidade nos minutos finais. O São Paulo tentava esfriar os ânimos do adversário. E conseguiu. Após tabela com Luis Fabiano, Cícero tocou por baixo de Fábio, aos 14 minutos, para empatar.
Cinco minutos depois, novamente silêncio no lado azul do estádio. Dagoberto driblou desde a intermediária, penetrou como quis e tocou por cima de Fábio. Um golaço! A alegria do atacante contrastava com o desespero do goleiro cruzeirense, que esbravejava diante de uma defesa atônita.
Mas o Cruzeiro chegou ao empate. Aos 26 minutos, Charles pegou um rebote, após cobrança de falta, e deixou tudo igual. A torcida celeste se encheu de esperança e voltou a incentivar a equipe. Mas o São Paulo voltou a ficar na frente. Aos 31 minutos, Dagoberto deu passe primoroso na cabeça de Juan, que só teve o trabalho de cabecear para as redes. Mas Anselmo Ramon empatou pouco depois, aos 34. Jogo emocionante em Sete Lagoas. No fim, Denílson ainda foi expulso, após falta em Charles.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/10/em-confronto-eletrizante-cruzeiro-e-sao-paulo-ficam-no-empate-em-3-3.html
Luis Fabiano e Victorino disputam a bola (Foto: Agência Estado)
Com o resultado, o São Paulo chegou aos 47 pontos e manteve-se na terceira posição na tabela de classificação, três pontos atrás do Vasco e um do Corinthians. No entanto, pode ser ultrapassado por Botafogo (45), que enfrenta o Bahia, e Fluminense (44), que faz o clássico contra o Flamengo - o Tricolor carioca já tem uma vitória a mais.
O Cruzeiro também ficou estacionado no mesmo lugar, na 16ª colocação, mas com 30 pontos, a três do Atlético-PR, primeira equipe na zona de rebaixamento. O Furacão, no entanto, continuará no Z-4 mesmo que supere o Avaí, uma vez que ficaria com uma vitórias a menos.
Na próxima rodada, o Cruzeiro vai a Salvador, onde encara o Bahia, na próxima quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), em Pituaçu. Já o São Paulo receberá, no mesmo dia, o Internacional, às 16h, na Arena Barueri.
Keirrison desencanta
Mesmo com a crítica situação do time, que não vence há oito jogos e briga contra o fantasma do rebaixamento, a torcida do Cruzeiro resolveu apoiar a equipe desde o início da partida. No São Paulo, a novidade foi a escalação de Rivaldo como titular. O técnico Adilson Batista sacou Casemiro para dar oportunidade ao veterano meia.
O jogo começou muito truncado, com forte marcação de ambos os lados, e os jogadores da equipe celeste, em determinados momentos, até exageraram, com entradas mais fortes. A torcida são-paulina, também com boa presença no estádio, provocava os cruzeirenses com gritos de “Ão, ão, ão, Segunda Divisão”. Montillo, o maestro argentino, não se importou e, aos 11 minutos, tocou para Keirrison abrir o placar e dar a resposta pelos celestes. Foi o primeiro gol do atacante com a camisa da Raposa.
O gol dos donos da casa fez com que o São Paulo buscasse o ataque com mais insistência. Jean, aos 23 minutos, acertou uma bomba na trave de Fábio, que ficou batido no lance. Mais presente na frente, o time paulista cedia vários contra-ataques para a Raposa.
Aos 30 minutos, o São Paulo teve nos pés de Luis Fabiano a chance de igualar o marcador, mas o atacante desperdiçou uma penalidade marcada pelo árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra, que entendeu que Cícero foi derrubado por Fábio. O goleiro cruzeirense defendeu.
Os visitantes ainda tiveram mais uma grande chance de igualar o marcador, com Dagoberto, que tocou por cima de Fábio, mas Everton tirou a bola quase em cima da linha. Ao fim da primeira etapa, os jogadores do Cruzeiro foram ovacionados pela torcida. Fato raro nos últimos jogos.
Cinco gols na etapa final
O jogo ficou aberto no segundo tempo, com as duas equipes em busca do gol a todo momento. O Cruzeiro buscava o segundo para definir a partida o quanto antes e ter a tranquilidade nos minutos finais. O São Paulo tentava esfriar os ânimos do adversário. E conseguiu. Após tabela com Luis Fabiano, Cícero tocou por baixo de Fábio, aos 14 minutos, para empatar.
Cinco minutos depois, novamente silêncio no lado azul do estádio. Dagoberto driblou desde a intermediária, penetrou como quis e tocou por cima de Fábio. Um golaço! A alegria do atacante contrastava com o desespero do goleiro cruzeirense, que esbravejava diante de uma defesa atônita.
Mas o Cruzeiro chegou ao empate. Aos 26 minutos, Charles pegou um rebote, após cobrança de falta, e deixou tudo igual. A torcida celeste se encheu de esperança e voltou a incentivar a equipe. Mas o São Paulo voltou a ficar na frente. Aos 31 minutos, Dagoberto deu passe primoroso na cabeça de Juan, que só teve o trabalho de cabecear para as redes. Mas Anselmo Ramon empatou pouco depois, aos 34. Jogo emocionante em Sete Lagoas. No fim, Denílson ainda foi expulso, após falta em Charles.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/10/em-confronto-eletrizante-cruzeiro-e-sao-paulo-ficam-no-empate-em-3-3.html
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