Tricolor estreia uniforme em homenagem à seleção francesa, mas não bate o lanterna Coelho e acaba vaiado. Cargo de René Simões fica ameaçado
A noite era de comemoração, em Pituaçu, mas no fim do jogo ninguém teve
motivos para celebrar. Bahia e América-MG fizeram uma partida de
péssimo nível técnico. O resultado foi um insosso 0 a 0. Na semana em
que fez muita festa para comemorar os 80 anos, o Tricolor decepcionou
seu torcedor e não conseguiu vencer o lanterna do Campeonato Brasileiro.
As vaias deram o tom após o apito final.
O empate só serviu para tirar o Bahia da zona de rebaixamento. Após 20 rodadas, o Tricolor soma 21 pontos e ocupa a 16ª posição. O América-MG segue na lanterna, com 14 pontos. No domingo, o Bahia pega o Flamengo, às 16h, no Engenhão. No mesmo horário, o América-MG recebe o Vasco, na Arena do Jacaré. No duelo desta quinta-feira em Pituaçu, 9.807 pagantes geraram uma renda de R$ R$147.540,00.
Camisa nova, futebol velho
O Bahia entrou em campo com uma nova terceira camisa, toda azul, em homenagem à seleção francesa (sem justificativa). Mas com a bola rolando, faltou futebol. A apresentação do time da casa não lembrou nem mesmo os piores momentos dos Bleus. No primeiro tempo, a atuação tricolor ficou abaixo da média. Enquanto isso, o time mineiro percebeu que sua missão não era tão difícil e partiu para cima. Foram os mineiros quem criaram as principais chances de gol da primeira etapa.
Contestado pela torcida, o goleiro Tiago, que não atuava desde o campeonato baiano, salvou o Bahia no lance mais perigoso do primeiro tempo defendendo um chute de Ulisses. A única inspiração baiana vinha nas jogadas do improvisado Maranhão na lateral esquerda. Souza e Carlos Alberto pouco produziam.
A etapa inicial terminou debaixo de muitas vaias. A torcida irritada
ensaiou um "Fora René", mas manteve a expectativa de melhora para o
segundo tempo. Mas o filme se repetiu. Sobrou esperança e faltou
futebol. Perdido em campo, o time de René Simões nada criava. As poucas
chances caíram nos pés e na cabeça do zagueiro Paulo Miranda em lances
de bola parada. Nada além disso.
Coelho acerta a trave
Desesperado, René Simões era o retrato da decepção. Carlos Alberto, Souza e Jones deram lugar a Lulinha, Rafael e Nikão. Nada adiantou. No lado do América, Givanildo respondeu reforçando o setor ofensivo, com as entradas de Rodriguinho e Fábio Júnior. O time mineiro, por sinal, foi quem mais esteve perto de abrir o placar. Aos 36, Amaral viu explodir na trave a sua cobrança de escanteio. Quase um gol olímpico.
Nervoso, o time baiano mostrou falta de equilibrio e não se acertou nos minutos finais, mesmo que ainda contando com algum apoio por parte do torcedor. O gol não veio e a torcida perdeu a paciência. Ensaiado no primeiro tempo, o grito de "Fora René" ecoou nas arquibancadas de Pituaçu após o apito final.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/inspiracao-francesa-nao-ajuda-e-bahia-so-empata-com-o-america-mg.html
O empate só serviu para tirar o Bahia da zona de rebaixamento. Após 20 rodadas, o Tricolor soma 21 pontos e ocupa a 16ª posição. O América-MG segue na lanterna, com 14 pontos. No domingo, o Bahia pega o Flamengo, às 16h, no Engenhão. No mesmo horário, o América-MG recebe o Vasco, na Arena do Jacaré. No duelo desta quinta-feira em Pituaçu, 9.807 pagantes geraram uma renda de R$ R$147.540,00.
Camisa nova, futebol velho
O Bahia entrou em campo com uma nova terceira camisa, toda azul, em homenagem à seleção francesa (sem justificativa). Mas com a bola rolando, faltou futebol. A apresentação do time da casa não lembrou nem mesmo os piores momentos dos Bleus. No primeiro tempo, a atuação tricolor ficou abaixo da média. Enquanto isso, o time mineiro percebeu que sua missão não era tão difícil e partiu para cima. Foram os mineiros quem criaram as principais chances de gol da primeira etapa.
Contestado pela torcida, o goleiro Tiago, que não atuava desde o campeonato baiano, salvou o Bahia no lance mais perigoso do primeiro tempo defendendo um chute de Ulisses. A única inspiração baiana vinha nas jogadas do improvisado Maranhão na lateral esquerda. Souza e Carlos Alberto pouco produziam.
O americano Kempes recebe o combate do capitão do Bahia, Fahel (Foto: Ag. Estado)
Coelho acerta a trave
Desesperado, René Simões era o retrato da decepção. Carlos Alberto, Souza e Jones deram lugar a Lulinha, Rafael e Nikão. Nada adiantou. No lado do América, Givanildo respondeu reforçando o setor ofensivo, com as entradas de Rodriguinho e Fábio Júnior. O time mineiro, por sinal, foi quem mais esteve perto de abrir o placar. Aos 36, Amaral viu explodir na trave a sua cobrança de escanteio. Quase um gol olímpico.
Nervoso, o time baiano mostrou falta de equilibrio e não se acertou nos minutos finais, mesmo que ainda contando com algum apoio por parte do torcedor. O gol não veio e a torcida perdeu a paciência. Ensaiado no primeiro tempo, o grito de "Fora René" ecoou nas arquibancadas de Pituaçu após o apito final.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/inspiracao-francesa-nao-ajuda-e-bahia-so-empata-com-o-america-mg.html
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