No primeiro Atletiba do Brasileirão, o Coxa dominou, mas permitiu o empate do Furacão, que permanece no Z-4
No Atletiba que fechou o primeiro turno do Brasileirão, os dois lados
saíram frustrados com o empate em 1 a 1. Os dois gols saíram aos 23
minutos: na primeira etapa, o zagueiro Emerson abriu o placar para o
Coxa, e no segundo tempo, o lateral-esquerdo Edilson empatou. A
decepção, porém, se deu de forma desigual. O Coritiba, com maior domínio
das ações, não aproveitou a vantagem de jogar no Couto Pereira;
continua no andar de baixo do G-10 e aguarda o encerramento da 19ª
rodada para confirmar a oitava posição, com 26 pontos. Já a situação do
rival é bem mais preocupante: o Atlético-PR se mantém na zona de
rebaixamento, na 17ª colocação, com 18 pontos.
No returno, o Coritiba começa enfrentando o Atlético-GO, em Goiânia, e o Atlético-PR reencontra o Atlético-MG, na Arena da Baixada. Os dois jogos marcados para quarta-feira, às 20h30m (de Brasília).
Muito estudo no meio e Coxa na frente
Tanto o Coxa quanto o Furacão entraram em campo com postura cautelosa, mas o Coritiba começou com mais posse de bola. Empolgado pelo grito da galera, dominava a meia-cancha. O Furacão era mais contido e aproveitava os contra-ataques, na tentativa de fazer a alegria dos dois mil atleticanos presentes.
Os atacantes tentaram muito, mas coube ao zagueiro Emerson fazer o Couto Pereira explodir no grito de gol. Após o cruzamento de Marcos Aurélio, a zaga falhou e o camisa quatro mandou para o fundo das redes, aos 23 minutos.
O empate era prejuízo menor para o Atlético-PR, que defendia uma invencibilidade de seis jogos. Atrás no placar, o time precisou correr atrás e foi para cima do Coritiba, mas quase não conseguia passar do meio de campo de maneira organizada.
Como em todo Atletiba que se preze, não faltou polêmica. Após muito reclamar da arbitragem, o técnico Renato Gaúcho foi expulso, no fim da etapa inicial. Como nos áureos tempos de atacante, ele atravessou todo o gramado e, lentamente, desceu para os vestiários.
Enquanto no lado verde, Marcos Aurélio saiu pedindo mais determinação, mesmo ganhando o jogo, na saída atleticana o zagueiro Fabrício recomendou mais calma para os colegas para conseguir furar a marcação coritibana.
Atlético-PR: uma finalização correta, o gol de empate
A etapa complementar começou com um gesto bonito de fair play. O volante Willian, do Coritiba, “furou” o chute e involuntariamente acertou em cheio o meia atleticano Madson. Falta para o rubro-negro. Consciente de que foi mais forte do que devia, Willian estendeu a mão e pediu desculpas ao baixinho atleticano.
No campo tático, o jogo começou no mesmo ritmo do primeiro tempo: morno e com o Coritiba com mais domínio de jogo.
Sem Renato Gaúcho, os auxiliares atleticanos trocaram o ausente atacante Edigar Júnior e colocaram o meia Branquinho, recuando mais o Furacão. O Coritiba não perdoou: foi para cima e assustou em três escanteios. Sozinhos, Jéci e Emerson subiram e cabecearam por cima da meta de Renan. Marcos Aurélio cobrou e quase marcou um gol olímpico, impedido pelo arqueiro rubro-negro.
Para segurar o resultado, o técnico Marcelo Oliveira pôs o volante Gil no lugar de Willian Leandro, que estava na lateral-direita. Não deu nem tempo. Para um clássico, estava tudo muito quieto. Assim que Gil entrou, Edilson cobrou a falta para o Furacão e a bola, sem tocar em ninguém, viajou para o fundo das redes. Empate, também assinalado aos 23 minutos, só que da etapa final.
Com o empate, o Atlético-PR se encolheu. Saíram os meias Madson e Marcinho para a entrada do volante Fransérgio e do zagueiro Gustavo, respectivamente. O Furacão partiu para o 3-5-2. No lado do Coritiba, os atletas sentiram o gol de empate. Em busca de mais movimentação, Oliveira sacou o meia Tcheco e colocou o ágil meia Geraldo.
O Coritiba seguiu dominando a partida, mas faltava calma ou competência em diversas finalizações realizadas. Com Bill anulado no ataque, o técnico coxa-branca queimou a última substituição. Tirou o artilheiro alviverde e colocou Leonardo, para se movimentar mais na área atleticana.
Se nas arquibancadas as duas torcidas começaram inflamadas, no final o barulho não era mais o mesmo. Os 26.604 pagantes (para uma renda de R$ 444 mil) ficaram descontentes com o jogo empatado. Clássico sem vencedores, com um resultado que deixou o Atlético-PR na zona de rebaixamento e o Coritiba com uma campanha irregular no primeiro turno.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/08/em-um-empate-ruim-para-os-dois-coritiba-e-atletico-pr-empatam.html
No returno, o Coritiba começa enfrentando o Atlético-GO, em Goiânia, e o Atlético-PR reencontra o Atlético-MG, na Arena da Baixada. Os dois jogos marcados para quarta-feira, às 20h30m (de Brasília).
Empate não agradou nem os torcedores do Coxa e nem do Furacão (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)
Tanto o Coxa quanto o Furacão entraram em campo com postura cautelosa, mas o Coritiba começou com mais posse de bola. Empolgado pelo grito da galera, dominava a meia-cancha. O Furacão era mais contido e aproveitava os contra-ataques, na tentativa de fazer a alegria dos dois mil atleticanos presentes.
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As chances mais reais apareceram no lado verde. Léo Gago fez o arqueiro
Renan Rocha se esticar todo e fechar o gol atleticano: uma verdadeira
muralha. O esforço dos defensores rubro-negros foi grande. Foram cinco
escanteios coxas cobrados para a pequena área.Os atacantes tentaram muito, mas coube ao zagueiro Emerson fazer o Couto Pereira explodir no grito de gol. Após o cruzamento de Marcos Aurélio, a zaga falhou e o camisa quatro mandou para o fundo das redes, aos 23 minutos.
O empate era prejuízo menor para o Atlético-PR, que defendia uma invencibilidade de seis jogos. Atrás no placar, o time precisou correr atrás e foi para cima do Coritiba, mas quase não conseguia passar do meio de campo de maneira organizada.
Como em todo Atletiba que se preze, não faltou polêmica. Após muito reclamar da arbitragem, o técnico Renato Gaúcho foi expulso, no fim da etapa inicial. Como nos áureos tempos de atacante, ele atravessou todo o gramado e, lentamente, desceu para os vestiários.
Enquanto no lado verde, Marcos Aurélio saiu pedindo mais determinação, mesmo ganhando o jogo, na saída atleticana o zagueiro Fabrício recomendou mais calma para os colegas para conseguir furar a marcação coritibana.
Atlético-PR: uma finalização correta, o gol de empate
A etapa complementar começou com um gesto bonito de fair play. O volante Willian, do Coritiba, “furou” o chute e involuntariamente acertou em cheio o meia atleticano Madson. Falta para o rubro-negro. Consciente de que foi mais forte do que devia, Willian estendeu a mão e pediu desculpas ao baixinho atleticano.
No campo tático, o jogo começou no mesmo ritmo do primeiro tempo: morno e com o Coritiba com mais domínio de jogo.
Sem Renato Gaúcho, os auxiliares atleticanos trocaram o ausente atacante Edigar Júnior e colocaram o meia Branquinho, recuando mais o Furacão. O Coritiba não perdoou: foi para cima e assustou em três escanteios. Sozinhos, Jéci e Emerson subiram e cabecearam por cima da meta de Renan. Marcos Aurélio cobrou e quase marcou um gol olímpico, impedido pelo arqueiro rubro-negro.
Para segurar o resultado, o técnico Marcelo Oliveira pôs o volante Gil no lugar de Willian Leandro, que estava na lateral-direita. Não deu nem tempo. Para um clássico, estava tudo muito quieto. Assim que Gil entrou, Edilson cobrou a falta para o Furacão e a bola, sem tocar em ninguém, viajou para o fundo das redes. Empate, também assinalado aos 23 minutos, só que da etapa final.
Com o empate, o Atlético-PR se encolheu. Saíram os meias Madson e Marcinho para a entrada do volante Fransérgio e do zagueiro Gustavo, respectivamente. O Furacão partiu para o 3-5-2. No lado do Coritiba, os atletas sentiram o gol de empate. Em busca de mais movimentação, Oliveira sacou o meia Tcheco e colocou o ágil meia Geraldo.
O Coritiba seguiu dominando a partida, mas faltava calma ou competência em diversas finalizações realizadas. Com Bill anulado no ataque, o técnico coxa-branca queimou a última substituição. Tirou o artilheiro alviverde e colocou Leonardo, para se movimentar mais na área atleticana.
Se nas arquibancadas as duas torcidas começaram inflamadas, no final o barulho não era mais o mesmo. Os 26.604 pagantes (para uma renda de R$ 444 mil) ficaram descontentes com o jogo empatado. Clássico sem vencedores, com um resultado que deixou o Atlético-PR na zona de rebaixamento e o Coritiba com uma campanha irregular no primeiro turno.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/08/em-um-empate-ruim-para-os-dois-coritiba-e-atletico-pr-empatam.html
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