Feminino é marcado por lesões e desfalques. No Brasil, Bellucci tem ano instável e equipe da Copa Davis sofre uma derrota decepcionante na Índia
Ninguém venceu como Rafael Nadal em 2010. A temporada do tênis ficou marcada com o nome do espanhol, que conquistou Roland Garros pela quinta vez, voltou a reinar em Wimbledon, onde foi campeão em 2008, e enfim triunfou no US Open. Com a conquista em Flushing Meadows, Nadal, que voltou à liderança do ranking mundial, alcançou um feito raríssimo: o Career Golden Slam, ou seja, ter os títulos dos quatro Grand Slams, mesmo que em anos diferentes, e ainda uma medalha de ouro olímpica em simples.
O circuito feminino, por outro lado, foi marcado por lesões. Justine Henin, que desistiu da aposentadoria, se machucou em Wimbledon e não jogou mais até o fim da temporada. O mesmo aconteceu com Serena Williams, que triunfou no Australian Open e em Londres. Quando todos pensavam que a americana seguiria dominando, duas cirurgias no pé interromperam seu caminho. O caminho ficou aberto, então, para Caroline Wozniacki, a mais regular das tenistas, assumir o lugar mais alto da lista da WTA.
O Brasil terminou o ano com três tenistas no top 100, mas a temporada ficou marcada por uma decepcionante derrota na Índia pela Copa Davis. O time liderado por Thomaz Bellucci abriu 2 a 0 e esteve a uma vitória de voltar à primeira divisão do tênis mundial, mas cedeu uma inesperada virada e acabou sucumbindo sob o sol indiano. Individualmente, Bellucci conquistou o título do ATP de Santiago e esteve perto de entrar no top 20. O número 1 do Brasil chegou ao 21º posto do ranking, mas teve um segundo semestre ruim e acabou o ano em 31º.
É indiscutível. O ano de 2010 foi de Rafael Nadal. A temporada não começou tão boa, com dores nos dois joelhos e uma inesperada desistência no Australian Open. O espanhol seguiu com resultados abaixo do esperado até o começo dos torneios europeus no saibro. No pó de tijolo, começou a reviravolta.
Nadal venceu, de forma seguida, os Masters 1.000 de Monte Carlo, Roma e Madri, e encerrou sua passagem pelo piso com o título em Roland Garros e o retorno à liderança do ranking mundial. O espanhol também triunfou em Wimbledon, onde não perde desde 2007, e conquistou pela primeira vez o US Open, último Grand Slam que faltava em seu currículo.
Com a façanha em Flushing Meadows, Nadal completou o Career Golden Slam e estabeleceu enorme vantagem no ranking mundial para Roger Federer, segundo colocado. Antes do fim do ano, o espanhol ainda venceria o ATP 500 de Tóquio e seria vice no ATP Finals, derrotado pelo suíço.
No dia 1º de junho, o panorama do tênis mundial começava a mudar radicalmente. Roger Federer, então líder do ranking, enfrentaria Robin Soderling nas quartas de final de Roland Garros. O retrospecto mostrava 12 vitórias para o suíço e nenhuma para o sueco, e um 13º triunfo significaria que Federer continuaria na liderança do ranking e quebraria o recorde de Pete Sampras, que foi número 1 do mundo por 286 semanas.
Soderling, no entanto, chocou o mundo do tênis naquele dia e saiu da Quadra Philippe Chatrier com a vitória. Poucos dias depois, Nadal conquistou seu quinto título do Grand Slam francês e retomou a liderança do ranking. Federer, que liderou a lista da ATP por 285 semanas, uma a menos do que o americano, ainda corre atrás do recorde.
Além disso, Paris marcou o começo de uma sequência impressionante para o espanhol, que triunfaria também em Wimbledon e no US Open. Nadal conquistou 21 vitórias seguidas em Grand Slams e, se vencer o Australian Open em 2011, completará o chamado Rafa Slam - nome que vem sendo dado à conquista dos quatro Grand Slams seguidos, mesmo que em anos diferentes.
Falar de números do tênis em 2010 é lembrar automaticamente da partida entre John Isner e Nicolas Mahut, válida pela primeira rodada do Torneio de Wimbledon. O jogo, que começou numa terça-feira e só acabou na quinta, teve 11h05m de duração e quebrou uma série de recordes do tênis. Enquanto a partida não acabava, oito times foram eliminados na Copa do Mundo, na África do Sul, e o tênis dividia manchetes com o futebol.
11h05m - Duração do jogo, o mais longo da história.
8h11m - Duração do quinto set, o mais longo da história
138 - Número de games do quinto set, outro recorde do tênis
183 - Número de games do jogo. Mais uma marca inédita.
113 - Aces disparados por Isner, outro recorde.
216 - Aces executados em todo o jogo. Também é recorde.
168 - Maior número de serviços confirmados consecutivamente. Recorde.
A temporada não foi ruim para o tênis brasileiro. Thomaz Bellucci chegou ao 21º posto do ranking, melhor posição de sua carreira, e o país terminou o ano com três tenistas no top 100 (Ricardo Mello e Marcos Daniel foram os outros). No entanto, a derrota de virada para o fraco time indiano na Copa Davis deixou lembranças difíceis de apagar.
O Brasil viajou para Chennai com uma delegação grande e preocupado com a alimentação. Ricardo Mello chegou a dizer em entrevista coletiva que a Índia é um país sujo e miserável. Lá, Bellucci passou sufoco para fazer 1 a 0 diante de Rohan Bopanna, duplista que teve até match points contra o brasileiro.
Mello entrou em quadra logo depois e, também em cinco sets, derrotou Somdev Devvarman, o número 1 indiano. Ali, o Brasil estava a uma vitória da uma vaga na elite do tênis mundial. A forte dupla indiana (Mahesh Bhupathi e Leander Paes) diminuiu a diferença, superando Marcelo Melo e Bruno Soares em três sets, mas o Brasil ainda era favoritíssimo. Bastava uma vitória de Bellucci sobre Devvarman no quarto jogo da série.
No domingo, porém, o sol apareceu, e o número 1 brasileiro não resistiu fisicamente. Sentindo-se fraco e com uma queda de pressão, Bellucci perdeu o primeiro set e abandonou o jogo na segunda parcial, quando o corpo não respondia mais e a derrota já parecia inevitável. Mello, surpreso com o abandono, entrou em quadra e perdeu o quinto jogo para Bopanna.
Depois do confronto, Mello afirmou que entrou em quadra despreparado, já que não teve tempo de aquecer devidamente após o surpreendente abandono do companheiro.
Para os fãs de tênis, Tiago Fernandes não era um nome desconhecido. O alagoano sempre foi um dos melhores juvenis do país e, desde 2008, treina na academia de Larri Passos, ex-técnico de Gustavo Kuerten. Para o grande público, porém, Tiago saiu da sombra em janeiro, quando conquistou o título do Australian Open.
O alagoano, de 17 anos, não repetiu o sucesso nos outros Grand Slams, mas alcançou o topo do ranking mundial juvenil e tornou-se nome obrigatório nos noticiários de tênis. Em 2010, Tiago também passou a jogar mais torneios profissionais e já conseguiu boa ascensão na lista da ATP. Do 947º posto no começo do ano, subiu para o 576º no fim de dezembro.
"Tênis é esporte da burguesia".
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
As frases mais fortes proferidas no tênis brasileiros vieram em polêmicas. No começo do ano, Fernando Meligeni questionou o trabalho da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e ouviu de Jorge Lacerda, presidente da entidade, que ele atrapalha. Ricardo Mello também ganhou atenção ao dizer, pouco antes de embarcar para Chennai, que a Índia é um país sujo e miserável.
Thomaz Bellucci também teve sua própria polêmica, ao dizer que os técnicos brasileiros são "muito fracos". O número 1 do país, que demitiu João Zwetsch e contratou Larri Passos no fim do ano, ouviu respostas duras, como a de Carlos Alberto Kirmayr, ex-técnico de Gabriela Sabatini.
Nenhuma das frases acima, entretanto, mexeu tanto com o meio tenístico brasileiro quanto uma declaração de Luiz Inácio Lula da Silva. Em um vídeo publicado no YouTube, o presidente da república diz que o tênis é esporte de burguês e incentiva um jovem a esquecer da modalidade e praticar natação. A atitude do chefe de estado incomodou atletas e ex-atletas.
O segundo semestre ruim de Thomaz Bellucci culminou com a demissão do gaúcho João Zwetsch, seu treinador desde o início de 2009. Depois de mais de um mês de mistério e negando o interesse em Larri Passos, o número 1 do Brasil enfim acertou contrato para ter o ex-técnico de Guga a seu lado em 2011.
Desde o início de dezembro, os dois estão trabalhando juntos na academia de Larri, em Camboriú (SC). O treinador disse que a parceria com Bellucci é como adotar um novo filho e prometeu reduzir as falhas do novo pupilo para que este finalmente comece a jogar de igual para igual com os melhores tenistas do mundo.
Com o melhor tenista e um dos melhores técnicos do país trabalhando juntos, a expectativa por bons resultados é grande, e Bellucci deve subir ainda mais no ranking.
Um bate-pronto de Rafael Nadal em que o espanhol teve de fazer um giro de 360 graus para continuar no ponto; uma passada de Andy Murray, mandando a bola rente ao chão, pelo lado de fora da rede; um gran willy vencedor de Roger Federer (foto).
Foram muitos os lances bonitos do tênis na temporada 2010, e o blog Saque e Voleio fez uma coletânea com 30 pontos espetaculares. Clique aqui e confira.
Era o título mais importante que faltava para o currículo de Rafael Nadal. Dono de cinco troféus de Roland Garros, dois de Wimbledon e um do Australian Open, o espanhol ainda encontrava problemas no US Open. Em 2008, já líder do ranking, chegou a Nova York esgotado mentalmente após uma sequência de vitórias que incluiu a medalha de ouro olímpica e a chegada ao topo da lista da ATP. Em 2009, Nadal desembarcou em Flushing Meadows sentindo fortes dores abdominais. Nas duas vezes, foi eliminado nas semifinais.
Em 2010, foi diferente. O espanhol chegou descansado e mentalmente bem. De quebra, treinou um novo saque, mais forte e chapado, que seria essencial no piso rápido do Estádio Arthur Ashe. Desta vez, tudo conspirou a favor. Nadal chegou à final sem perder um set sequer e, diante de Djokovic, foi soberano. O sérvio venceu um set, mas foi só. O espanhol enfim triunfou em Nova York e completou o Career Golden Slam. E, de joelhos, chorou na quadra.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2010/12/retrospectiva-2010-nadal-retorna-ao-topo-com-triunfos-em-tres-slams.html
O circuito feminino, por outro lado, foi marcado por lesões. Justine Henin, que desistiu da aposentadoria, se machucou em Wimbledon e não jogou mais até o fim da temporada. O mesmo aconteceu com Serena Williams, que triunfou no Australian Open e em Londres. Quando todos pensavam que a americana seguiria dominando, duas cirurgias no pé interromperam seu caminho. O caminho ficou aberto, então, para Caroline Wozniacki, a mais regular das tenistas, assumir o lugar mais alto da lista da WTA.
O Brasil terminou o ano com três tenistas no top 100, mas a temporada ficou marcada por uma decepcionante derrota na Índia pela Copa Davis. O time liderado por Thomaz Bellucci abriu 2 a 0 e esteve a uma vitória de voltar à primeira divisão do tênis mundial, mas cedeu uma inesperada virada e acabou sucumbindo sob o sol indiano. Individualmente, Bellucci conquistou o título do ATP de Santiago e esteve perto de entrar no top 20. O número 1 do Brasil chegou ao 21º posto do ranking, mas teve um segundo semestre ruim e acabou o ano em 31º.
É indiscutível. O ano de 2010 foi de Rafael Nadal. A temporada não começou tão boa, com dores nos dois joelhos e uma inesperada desistência no Australian Open. O espanhol seguiu com resultados abaixo do esperado até o começo dos torneios europeus no saibro. No pó de tijolo, começou a reviravolta.
Nadal venceu, de forma seguida, os Masters 1.000 de Monte Carlo, Roma e Madri, e encerrou sua passagem pelo piso com o título em Roland Garros e o retorno à liderança do ranking mundial. O espanhol também triunfou em Wimbledon, onde não perde desde 2007, e conquistou pela primeira vez o US Open, último Grand Slam que faltava em seu currículo.
Com a façanha em Flushing Meadows, Nadal completou o Career Golden Slam e estabeleceu enorme vantagem no ranking mundial para Roger Federer, segundo colocado. Antes do fim do ano, o espanhol ainda venceria o ATP 500 de Tóquio e seria vice no ATP Finals, derrotado pelo suíço.
No dia 1º de junho, o panorama do tênis mundial começava a mudar radicalmente. Roger Federer, então líder do ranking, enfrentaria Robin Soderling nas quartas de final de Roland Garros. O retrospecto mostrava 12 vitórias para o suíço e nenhuma para o sueco, e um 13º triunfo significaria que Federer continuaria na liderança do ranking e quebraria o recorde de Pete Sampras, que foi número 1 do mundo por 286 semanas.
Soderling, no entanto, chocou o mundo do tênis naquele dia e saiu da Quadra Philippe Chatrier com a vitória. Poucos dias depois, Nadal conquistou seu quinto título do Grand Slam francês e retomou a liderança do ranking. Federer, que liderou a lista da ATP por 285 semanas, uma a menos do que o americano, ainda corre atrás do recorde.
Além disso, Paris marcou o começo de uma sequência impressionante para o espanhol, que triunfaria também em Wimbledon e no US Open. Nadal conquistou 21 vitórias seguidas em Grand Slams e, se vencer o Australian Open em 2011, completará o chamado Rafa Slam - nome que vem sendo dado à conquista dos quatro Grand Slams seguidos, mesmo que em anos diferentes.
Falar de números do tênis em 2010 é lembrar automaticamente da partida entre John Isner e Nicolas Mahut, válida pela primeira rodada do Torneio de Wimbledon. O jogo, que começou numa terça-feira e só acabou na quinta, teve 11h05m de duração e quebrou uma série de recordes do tênis. Enquanto a partida não acabava, oito times foram eliminados na Copa do Mundo, na África do Sul, e o tênis dividia manchetes com o futebol.
11h05m - Duração do jogo, o mais longo da história.
8h11m - Duração do quinto set, o mais longo da história
138 - Número de games do quinto set, outro recorde do tênis
183 - Número de games do jogo. Mais uma marca inédita.
113 - Aces disparados por Isner, outro recorde.
216 - Aces executados em todo o jogo. Também é recorde.
168 - Maior número de serviços confirmados consecutivamente. Recorde.
A temporada não foi ruim para o tênis brasileiro. Thomaz Bellucci chegou ao 21º posto do ranking, melhor posição de sua carreira, e o país terminou o ano com três tenistas no top 100 (Ricardo Mello e Marcos Daniel foram os outros). No entanto, a derrota de virada para o fraco time indiano na Copa Davis deixou lembranças difíceis de apagar.
O Brasil viajou para Chennai com uma delegação grande e preocupado com a alimentação. Ricardo Mello chegou a dizer em entrevista coletiva que a Índia é um país sujo e miserável. Lá, Bellucci passou sufoco para fazer 1 a 0 diante de Rohan Bopanna, duplista que teve até match points contra o brasileiro.
Mello entrou em quadra logo depois e, também em cinco sets, derrotou Somdev Devvarman, o número 1 indiano. Ali, o Brasil estava a uma vitória da uma vaga na elite do tênis mundial. A forte dupla indiana (Mahesh Bhupathi e Leander Paes) diminuiu a diferença, superando Marcelo Melo e Bruno Soares em três sets, mas o Brasil ainda era favoritíssimo. Bastava uma vitória de Bellucci sobre Devvarman no quarto jogo da série.
No domingo, porém, o sol apareceu, e o número 1 brasileiro não resistiu fisicamente. Sentindo-se fraco e com uma queda de pressão, Bellucci perdeu o primeiro set e abandonou o jogo na segunda parcial, quando o corpo não respondia mais e a derrota já parecia inevitável. Mello, surpreso com o abandono, entrou em quadra e perdeu o quinto jogo para Bopanna.
Depois do confronto, Mello afirmou que entrou em quadra despreparado, já que não teve tempo de aquecer devidamente após o surpreendente abandono do companheiro.
Para os fãs de tênis, Tiago Fernandes não era um nome desconhecido. O alagoano sempre foi um dos melhores juvenis do país e, desde 2008, treina na academia de Larri Passos, ex-técnico de Gustavo Kuerten. Para o grande público, porém, Tiago saiu da sombra em janeiro, quando conquistou o título do Australian Open.
O alagoano, de 17 anos, não repetiu o sucesso nos outros Grand Slams, mas alcançou o topo do ranking mundial juvenil e tornou-se nome obrigatório nos noticiários de tênis. Em 2010, Tiago também passou a jogar mais torneios profissionais e já conseguiu boa ascensão na lista da ATP. Do 947º posto no começo do ano, subiu para o 576º no fim de dezembro.
"Tênis é esporte da burguesia".
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
As frases mais fortes proferidas no tênis brasileiros vieram em polêmicas. No começo do ano, Fernando Meligeni questionou o trabalho da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e ouviu de Jorge Lacerda, presidente da entidade, que ele atrapalha. Ricardo Mello também ganhou atenção ao dizer, pouco antes de embarcar para Chennai, que a Índia é um país sujo e miserável.
Thomaz Bellucci também teve sua própria polêmica, ao dizer que os técnicos brasileiros são "muito fracos". O número 1 do país, que demitiu João Zwetsch e contratou Larri Passos no fim do ano, ouviu respostas duras, como a de Carlos Alberto Kirmayr, ex-técnico de Gabriela Sabatini.
Nenhuma das frases acima, entretanto, mexeu tanto com o meio tenístico brasileiro quanto uma declaração de Luiz Inácio Lula da Silva. Em um vídeo publicado no YouTube, o presidente da república diz que o tênis é esporte de burguês e incentiva um jovem a esquecer da modalidade e praticar natação. A atitude do chefe de estado incomodou atletas e ex-atletas.
O segundo semestre ruim de Thomaz Bellucci culminou com a demissão do gaúcho João Zwetsch, seu treinador desde o início de 2009. Depois de mais de um mês de mistério e negando o interesse em Larri Passos, o número 1 do Brasil enfim acertou contrato para ter o ex-técnico de Guga a seu lado em 2011.
Desde o início de dezembro, os dois estão trabalhando juntos na academia de Larri, em Camboriú (SC). O treinador disse que a parceria com Bellucci é como adotar um novo filho e prometeu reduzir as falhas do novo pupilo para que este finalmente comece a jogar de igual para igual com os melhores tenistas do mundo.
Com o melhor tenista e um dos melhores técnicos do país trabalhando juntos, a expectativa por bons resultados é grande, e Bellucci deve subir ainda mais no ranking.
Um bate-pronto de Rafael Nadal em que o espanhol teve de fazer um giro de 360 graus para continuar no ponto; uma passada de Andy Murray, mandando a bola rente ao chão, pelo lado de fora da rede; um gran willy vencedor de Roger Federer (foto).
Foram muitos os lances bonitos do tênis na temporada 2010, e o blog Saque e Voleio fez uma coletânea com 30 pontos espetaculares. Clique aqui e confira.
Era o título mais importante que faltava para o currículo de Rafael Nadal. Dono de cinco troféus de Roland Garros, dois de Wimbledon e um do Australian Open, o espanhol ainda encontrava problemas no US Open. Em 2008, já líder do ranking, chegou a Nova York esgotado mentalmente após uma sequência de vitórias que incluiu a medalha de ouro olímpica e a chegada ao topo da lista da ATP. Em 2009, Nadal desembarcou em Flushing Meadows sentindo fortes dores abdominais. Nas duas vezes, foi eliminado nas semifinais.
Em 2010, foi diferente. O espanhol chegou descansado e mentalmente bem. De quebra, treinou um novo saque, mais forte e chapado, que seria essencial no piso rápido do Estádio Arthur Ashe. Desta vez, tudo conspirou a favor. Nadal chegou à final sem perder um set sequer e, diante de Djokovic, foi soberano. O sérvio venceu um set, mas foi só. O espanhol enfim triunfou em Nova York e completou o Career Golden Slam. E, de joelhos, chorou na quadra.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2010/12/retrospectiva-2010-nadal-retorna-ao-topo-com-triunfos-em-tres-slams.html
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