O piloto brasileiro Nelsinho Piquet ganhou, nesta terça-feira, a ação que movia contra a Renault desde o acidente forçado em 2008, que permitiu a vitória de Fernando Alonso no GP de Cingapura. Na ocasião, Piquet e seu pai, o tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet, foram acusados de terem orquestrado o acontecimento, chantageando a equipe para manter Nelsinho em 2009.
Em setembro, a equipe tinha publicado um comunicado em seu site em que acusava os brasileiros de terem mentido numa tentativa de suborno.
A Renault foi acusada de dimafação na Alta Corte do Reino Unido e nesta terça emitiu comunicado oficial dizendo que pagará o que chama de "indenização substancial" a Nelsinho. Depois do episódio, o então diretor da equipe, Flavio Briatore, e o diretor-executivo de engenharia Paty Symonds foram banidos da modalidade.
"Essas sérias alegações que saíram na imprensa eram inverídicas e infundadas, e nós as retiramos inequivocadamente. Gostaríamos de nos desculpar ao Sr. Piquet Jr. e seu pai pelo constrangimento passado", emitiu a Renault, pedindo "desculpas sem reservas".
Nos últimos meses, Nelsinho disputou a Nationwide, principal categoria de acesso à mais famosa categoria de automobilismo dos Estados Unidos, a Nascar.
Em nota oficial, o advogado dos Piquet, Dominic Crossley, considerou a vitória como o primeiro passo para limpar o nome da família. "Isso marca o começo, em vez de o fim, de uma longa jornada que os dois estão tendo para corrigir muitos dos erros sobre o escândalo do 'Cingapuragate'. Ambos foram tratados terrivelmente pela Renault quando revelaram o escândalo para a entidade. E Nelsinho foi prejudicado em sua carreira absurdamente curta na F-1", afirmou.
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