quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Neymar encanta, recebe elogios de Iniesta, alcança Figo e "provoca"

Autor do gol da virada na vitória contra o PSG, craque se volta para a torcida e faz gesto de 'piscinaço'. Brasileiro está a um de igualar números da temporada passada


Por
Barcelona, Espanha


Neymar teve uma noite e tanto nesta última quarta-feira, no Camp Nou. O brasileiro marcou o que os próprios jogadores do Barcelona consideraram como o gol mais importante da vitória por 3 a 1 sobre o PSG e fez com que o time catalão terminasse a primeira fase da Liga dos Campeões da Europa na liderança do Grupo F.


Depois de sair perdendo com gol de Ibrahimovic, e empatar minutos depois com Messi, o Barcelona virou aos 42 do primeiro tempo graças ao brasileiro, que carregou a bola sozinho e, cheio de confiança, disparou de fora da área sem qualquer chance de defesa. Até o capitão Iniesta se rendeu a Neymar.

- Ele se aproveitou da defesa um pouco desarrumada e fez um golaço de muito longe, com uma curva espetacular. Ali viramos, e esse gol foi muito importante para nos dar tranquilidade - comentou o meia após a partida.


Na comemoração, Neymar saiu um pouco do script, e mostrou mais de si. Acostumado a fazer comemorações mais discretas no clube catalão, ele fez dancinha para a arquibancada colocando a mão na orelha e, ao final, fez um gesto que na Espanha é utilizado para se referir a "piscinaço", quando um atleta se joga em campo. Embora meios de comunicação catalães tenham noticiado que a comemoração poderia ser uma provocação a Cristiano Ronaldo, o gesto mais pareceu um desabafo contra seus críticos. O atacante não conversou com a imprensa depois da partida.

Neymar comemora gol do Barcelona contra PSG (Foto: Agência EFE)
Neymar comemora seu belo gol contra o PSG 
(Foto: Agência EFE)


O provocante Neymar vai ficando mais seguro conforme melhora em campo. Na Liga dos Campeões da Europa ele tem tido objetividade destacável. Apesar de já ter três tentos na competição, o craque chutou a gol apenas cinco vezes. Juntando os quatro da edição passada, ele soma sete, e alcançou o mesmo número de ídolos do Barça como László Kubala, húngaro que possui estátua na entrada do Camp Nou, e Luís Figo.

Dançarino e artilheiro, o camisa 11 vive momento comparável aos jogos que fez pelo Santos e o consagraram, e as atuações que tem tido pela Seleção Brasileira: já são 14 gols na temporada, juntando Champions e Espanhol - média de 0,77 por partida. Neymar está a um gol de, no meio da temporada, igualar os números de seu primeiro ano no Barcelona, quando marcou 15 gols em 41 partidas e teve média de 0,37.



FONTE:
http://glo.bo/1AjdMhl

Auckland segura pressão, supera Moghreb e avança no Mundial

Equipe neo-zelandesa aproveita o nervosismo do time marroquino e vence nos pênaltis após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação


Por
Rabat,Marrocos



Foram pouco mais de 35 mil pessoas como adversárias no estádio Prince Moulay Abdellah, em Rabat, mas o Auckland City conseguiu usar a pressão a seu favor. Na primeira fase do Mundial de Clubes, o time neo-zelandês aproveitou o nervosismo do marroquino Moghreb Tétouan, que jogava em casa, e derrotou o rival por 4 a 3 nos pênaltis, após empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, e avançou para as quartas de final do torneio. Esta foi apenas a segunda vez em seis participações que a equipe alcançou o feito. Anteriormente, o Auckland havia eliminado o Al Ahli, dos Emirados Árabes, em 2009.

No próximo sábado, o Auckland enfrentará o Sétif, da Argélia, pelas quartas de final, também em Rabat, às 14h (de Brasília). Depois, às 17h30, Cruz Azul, do México, e Sydney Wanderers, da Austrália, fazem a outra partida que definirá os semifinalistas ao lado de San Lorenzo e Real Madrid.

Darren White, comemoração do Auckland hoy x Moghreb Tetouan (Foto: Lars Baron / Getty Images)
Jogadores do Auckland City comemoram a 
classificação (Foto: Lars Baron 
/ Getty Images)


nervoso, moghreb decepciona

Ter o estádio inteiro a seu favor e a sombra da campanha do Raja no ano passado não fez bem ao Moghreb Tétouan. Desde o início, o time se mostrou nervoso, com medo de arriscar mesmo nas jogadas mais simples. Para piorar, encontrou um rival consciente de que o verdadeiro duelo era psicológico.
Com um elenco experiente e acostumado a jogar sendo o azarão do Mundial, o Auckland fez um jogo sem riscos: tocou a bola sem pressa, marcou forte e pouco se arriscou no ataque. Os neo-zelandeses sabiam que a pressão estava toda nos anfitriões e que a cada minuto que passava as pernas dos adversários ficavam mais pesadas.

Mohamed Abarhoun e Emiliano Tade, Moghreb X Auckland City (Foto: Agência EFE)
Auckland City não se intimidou diante da 
torcida local (Foto: Agência EFE)


Torcida fica calada, e auckland aproveita
A torcida do Moghreb, que lotou o estádio, foi o principal termômetro do jogo. Começou animada, cantando sem parar e vaiando de forma vigorosa o Auckland. Conforme os minutos passavam, os torcedores viam que seu time tinha poucas alternativas além dos lançamentos longos para o atacante Iajour, estrela da equipe. A empolgação foi diminuindo aos poucos.

Iajour, que teve apenas uma chance no primeiro tempo e parou no goleiro Williams, foi substituído no intervalo por Krouch, mas nada mudou. O Moghreb seguiu sem imaginação, apavorado com a perspectiva de ser eliminado. A apreensão chegou a um ponto em que até os mais fanáticos torcedores pararam de cantar. Era possível ouvir os gritos dos jogadores em campo.


Zouheir Naim e Mario Bilen, Moghreb Tetouan x Auckland hoy (Foto: MOHAMED MESSARA / EFE)
Mario Bilen tenta roubar a bola de Zouheir 
Naim (Foto: Mohamed Messara/EFE)


Na prorrogação, o Moghreb voltou mais ofensivo, mas o nervosismo seguia atrapalhando cada tentativa de jogada. O Auckland, no fim, até se soltou mais e teve boa chance de garantir a vitória, mas a cabeçada de Irving, após cruzamento de De Vries, foi para fora.

Nos pênaltis, o desgaste psicológico se fez presente. Apesar das vaias ensurdecedoras dos marroquinos, os jogadores do Auckland mantiveram a tranquilidade e converteram quatro de cinco chutes. A calma faltou ao Moghreb: Jahouh e Khallati desperdiçaram e decretaram a eliminação dos anfitriõ
es.


FONTE:
http://glo.bo/1Gl7uzQ