domingo, 26 de junho de 2016

Quem é o melhor amigo do Aecím?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/quem-e-o-melhor-amigo-do-aecim


Rolls-Royce, jatinho... E ainda está solto, Moro?

publicado 26/06/2016
rolls royce.jpg
Amigo navegante de memória desagradável se lembra desses dois posts do Conversa Afiadaque tratam do melhor amigo do Aecím, herói da denúncia da Fel-lha:

De quem é o Rolls Royce que o Aécio gosta de usar ?

Acompanhe, amigo navegante, essa história que parece um 007: diamantes, jatinho, um Rolls Royce, namoradas deslumbrantes e um carioca bonitão

Conversa Afiada republica duas notícias de jornal que tratam de amigo do peito do Aécio.

É ele quem empresta o jatinho ao Aécio.

Agora se vê que é dele o Rolls Royce que o Aécio usou para tomar posse.

Este cavalheiro - o amigão do peito - está envolvido numa pueril operação de contrabando de diamantes de Minas, devidamente investigada pelo corajoso Juiz Fausto De Sanctis, antes de ser promovido a Juiz de litigio de velhinhos com o INSS.

Acompanhe, amigo navegante, essa história que parece um 007: diamantes, jatinho, um Rolls Royce, namoradas deslumbrantes e um carioca bonitão.

Nem Ian Fleming!

Viva Minas!

Viva o Brasil!

Paulo Henrique Amorim

Luxo à moda antiga
Rolls-Royce Silver Wraith, usado na posse do governador Aécio Neves, é exemplo fiel da sofisticação dos automóveis produzidos pela marca inglesa

Caderno de Veículos - Estado de Minas

Quem teve a oportunidade de ver de perto, ou pela TV, a posse do governador Aécio Neves, de Minas Gerais, certamente se encantou com o belíssimo automóvel que o conduziu até a Assembléia Legislativa. O Rolls-Royce Silver Wraith, de 1953, que pertence ao colecionador mineiro Oswaldo Borges da Costa Filho, chama a atenção por suas belas formas e imponência. O modelo retrata de forma fiel o que ainda representam os automóveis feitos pela marca inglesa.

A Rolls-Royce surgiu em 1906, depois da fusão das empresas de Charles Stewart Rolls, piloto e comerciante de automóveis, e Henry Royce, dono de uma pequena loja de materiais elétricos, com sede em Manchester. No acordo inicial, ficou determinado que Royce fabricaria os carros e Rolls os venderia. Assim nasceu uma das marcas de automóveis mais conceituadas do mundo, conhecida por produzir modelos com sofisticado acabamento e conjunto mecânico sólido.

O primeiro Rolls-Royce apresentado no Salão de Paris de 1906 foi o 40/50 HP, modelo que posteriormente receberia a denominação de Silver Ghost (espírito de prata). O automóvel era feito de forma artesanal, a qualidade impressionava e, em pouco tempo, a grande procura fez com que a fábrica fosse transferida para instalações maiores, em Derby. Os técnicos da empresa iam até as casas dos clientes para fazer inspeções periódicas em seus automóveis, já como demonstração de que se tratava de produto diferenciado.

Avião

Durante a 1ª Guerra Mundial, a Rolls-Royce fabricou motores aeronáuticos, retomando a produção de automóveis em 1919. Novos modelos foram apresentados, como o Silver Shadow (sombra de prata) e o Phantom, que substituiu definitivamente o Silver Ghost. O último modelo produzido pela Rolls-Royce antes da 2ª Guerra Mundial foi o Wraith, de 1938: era uma evolução do 25/30 HP e tinha entre-eixos alongado e suspensão dianteira independente.

Com o fim do conflito, a empresa retomou a produção, em 1946, nas novas instalações de Crewe. O primeiro modelo apresentado foi o Silver Wraith (espectro de prata), equipado com motor de 4.257 cm³ de cilindrada e freios hidráulicos nas rodas dianteiras. As carrocerias eram feitas por encarroçadores independentes. Em 1951, a Rolls-Royce equipou o modelo com motor de 4.566 cm³ de cilindrada. A partir de 1952, passou a produzir o Silver Wraith apenas na versão com o chassi alongado, que, em 1954, ganhou motor de 4.887 cm³. De 1946 a 1959, foram produzidas 1.883 unidades e, depois, o modelo foi substituído pelo Rolls-Royce Phantom.

Doação da rainha?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também desfilou de Rolls-Royce Silver Wraith na cerimônia de sua segunda posse, porém em um modelo conversível. Cada vez que o imponente Rolls-Royce 1953 da Presidência da República aparece na mídia, é quase certo vir acompanhado do comentário de que foi um presente da rainha Elizabeth II, ao nosso então presidente Getúlio Vargas. Não existe nenhum documento que comprove essa doação. Na verdade, foram encomendados quatro Rolls-Royce Silver Wraith à fábrica, no fim de 1952. Todos encarroçados pela empresa especializada HJ Mulliner, sendo um conversível, dois sedãs e uma limusine (sedã com maior entre-eixos). O conversível foi para a Presidência da República e os outros três para empresários brasileiros. Entre os boatos que começaram a circular na época, o de que o conversível foi uma doação pode ter sido gerado para evitar o constrangimento da aquisição de um veículo tão caro (o Rolls custava seis vezes mais do que um Chevrolet) pelo governo brasileiro.

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Presidente da Codemig denunciado por contrabando de diamante

Presidente da Codemig, Oswaldo Borges da Costa, será julgado por Fausto De Sanctis por contrabando e evasão de divisas    

A Polícia Federal prendeu 11 pessoas acusadas de envolvimento em um esquema internacional de contrabando de diamantes, parte deles extraídos do rio Grande. Entre os presos está o empresário Alcione Máximo Queiroz, de Frutal (MG).

Foram apreendidas 90 pedras preciosas avaliadas em R$ 1 milhão, incluindo diamantes, parte proveniente do Grande. No total, os policiais cumpriram 31 mandados de busca e apreensão no País. Na região, a PF cumpriu mandados nas residências de João de Deus Braga e Antônio Marques Silva, o Marquinhos, donos de áreas no Grande usadas para extração de diamantes, do ex-vereador em Frutal Élio Salvo Borem, o Jararaca, e em uma empresa de joias de Rio Preto - os policiais não informaram os objetos apreendidos nesses locais. Em Franca (SP), a PF apreendeu cinco veículos, incluindo caminhonetes de luxo.

Segundo o delegado da PF, Edson Geraldo de Souza, o garimpo do rio Grande era um dos três maiores fornecedores de diamantes para o esquema, revelado com exclusividade pelo Diário da região em série de reportagens publicadas em dezembro de 2003.

Os dois outros garimpos, localizados em território mineiro, ficam em Diamantina e Coromandel. Um dos compradores dos diamantes encontrados no garimpo era Queiroz, que revendia para Isalto Donizette Ferreira, de Franca (SP), líder do esquema e preso ontem durante a operação, batizada de Quilate. Entre os detidos está um israelense, que segundo a PF era um dos maiores compradores de diamantes do grupo para revenda em Tel Aviv, conhecido mercado de pedras preciosas em Israel.

O dinheiro decorrente das transações - cujos valores não foram revelados pela PF - era repatriado por meio de operações de câmbio ilegais, principalmente o dólar-cabo, pelo qual o doleiro recebe o dinheiro do esquema em uma conta bancária no exterior e deposita quantia equivalente na conta dos contrabandistas no Brasil, sem o pagamento de impostos. As prisões são preventivas (com duração indeterminada), e foram decretadas pela 2ª Vara da Justiça Federal de Franca.

Os envolvidos, conforme a PF, serão indiciados por formação de quadrilha, contrabando, receptação, crime contra o sistema financeiro nacional e usurpação de bens minerais pertencentes à União. Somadas, as penas podem atingir 30 anos de prisão. Além de Frutal, seis foram detidos em Franca, três em Uberlândia (MG) e um em São Paulo. Todos os presos foram encaminhados ontem à carceragem da PF em Ribeirão Preto, e hoje devem ser transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade. A operação mobilizou 140 agentes da Polícia Federal.

Outro lado - A reportagem não localizou ontem os advogados de Queiroz, Jararaca, Marquinhos e Ferreira para falar sobre o caso. Braga não quis se pronunciar sobre a operação policial.

Diário revelou esquema

O esquema de contrabando de diamantes do garimpo do rio Grande para o exterior, um dos alvos da Operação Quilate, foi revelado pelo Diário em dezembro de 2003. No auge da atividade no Grande, entre o fim dos anos 90 e início desta década, o garimpo movimentou cerca de US$ 150 milhões na compra, venda e remessa ilegal das pedras preciosas para a Europa e Ásia.

O garimpo começou em 1997, quando Antônio Marques Silva, o Marquinhos, e João de Deus Braga conseguiram do governo federal uma autorização precária para explorar diamantes no Grande com a finalidade de pesquisa científica. Em pouco tempo o rio nas divisas de São Paulo e Minas Gerais recebeu uma enxurrada de garimpeiros do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Até o pai do deputado federal Nárcio Rodrigues (PSDB-MG) chegou a ter balsa no local. Nárcio chegou a fazer lobby no Ibama em 2002 para regularizar o garimpo.

Foram encontradas no rio pedras avaliadas em até US$ 1,3 milhão - um diamante rosa, comprado pela Giacampos Diamond Ltda e revendido ao exterior por US$ 10 milhões. Outro diamante, de R$ 1,8 milhão, foi comprado por Oswaldo Borges, cunhado do ex-governador mineiro Aécio Neves, segundo um dos donos da área, Vicente Paulo do Couto.

Um dos que comandavam o negócio era Isalto Donizette Ferreira, de Franca, preso na Operação Quilate. Ele adquiria boa parte das pedras encontradas no rio Grande e revendia clandestinamente para o exterior. Em entrevista ao Diário em 2003, Ferreira admitiu o negócio ilegal. “Compro alguma coisinha”, disse na época.

O “olheiro” de Ferreira em Frutal era Alcione Máximo Queiroz, também preso ontem. Depois de sucessivas blitze da Polícia Federal e da Polícia Ambiental, o garimpo no rio Grande foi praticamente desativado no fim do ano passado.

Nota do Novojornal:

O governo de Minas e Codemig recusaram-se a comentar o fato. O juiz Fausto De Sanctis informa: “Não comenta matéria sob segredo de Justiça”.
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Os Amigos do Presidente Lula: "Dono do jato "AeroAécio" foi aparelhado na presidência de estatal do governo de Minas"
Depois que repararam que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) anda em carro Land Rover da frota de carros de luxo de sua rádio, caiu na boca do povo que ele voa no jato prefixo PT-GAF (foto), avaliado em R$ 24 milhões.

A assessoria de imprensa do senador tucano explicou que o "Aeroaécio" pertence à empresa de táxi aéreo da família do banqueiro Gilberto de Andrade Faria, ex-dono do Banco Bandeirantes, padrasto de Aécio por cerca de 25 anos e falecido há 2. E que a aeronave é utilizada eventualmente, sem custos, por familiares.

O jato compõe a frota da empresa Banjet Táxi Aéreo Ltda.

Os donos da Banjet são Clemente de Faria (filho do ex-banqueiro) e Oswaldo Borges da Costa Filho.
Até aí é esquisito, mas ainda é problema particular.

A coisa complica quando o então governador Aécio nomeou um dos donos da Banjet, Oswaldo Borges da Costa Filho, para a presidência de uma estatal mineira: a CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais).
Para piorar, a CODEMIG atua também junto a mineradoras, e Oswaldo Borges da Costa Filho foi empresário de mineração: diretor-presidente da Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá, e diretor-presidente da Companhia Mineradora de Minas Gerais.
Tem muita coisa errada por aí... onde o governo tucano de Minas parece viver, não numa república, mas numa côrte imperial, numa mistura de família com estado, com cargos e negócios para amigos, que emprestam bens, misturando o público com o privado.

Ex-presidente da OAS vai relatar propina para assessor de Aécio Neves



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/ex-presidente-da-oas-vai-relatar-propina-para-assessor-de-aecio-neves

Jornal GGN - Léo Pinheiro, sócio e ex-presidente da OAS, irá relatar que pagou propina para assessores de Aécio Neves (PSDB), senador e ex-governador de Minas Gerais, durante a construção da Cidade Administrativa, que foi a obra mais cara da gestão do tucano no governo mineiro. 
O relato do empreiteiro é parte do acordo de delação premiado de Pinheiro, que está sendo negociado com procuradores da Operação Lava Jato e que ainda não foi assinado. 
Léo Pinheiro diz que a OAS pagou 3% sobre o valor da obra para Oswaldo Borges da Costa Filho, um dos principais assessores do senador. Oswaldo é  aponta como tesoureiro informal de campanhas de Aécio entre 2002 e 2014. 
Inaugurada em 2010 para abrigar 20 mil funcionários públicos, a Cidade Administrativa foi orçada em R$ 949 milhões, mas seus custos chegaram a R$ 1,26 bilhão somente das obras de engenharia. Com mobiliário e outros itens, o gasto total alcança R$ 2,1 bilhões. 
 
O consórcio da cidade administrativa foi liderada pela Odebrecht, com 60% do valor do contrato. A OAS tinha 25,71% e a Queiroz Galvão, 14,25% do total.

Da Folha
 
O empreiteiro Léo Pinheiro, sócio e ex-presidente da OAS, vai relatar, com base em documentos, que pagou suborno a auxiliares do então governador de Minas Gerais, o hoje senador Aécio Neves (PSDB), durante a construção da Cidade Administrativa.
 
Trata-se da mais cara obra do tucano nos oito anos em que permaneceu à frente do Estado, entre 2003 e 2010.
O relato de Pinheiro sobre o centro administrativo, um complexo inaugurado em 2010 para abrigar 20 mil funcionários públicos, faz parte do acordo de delação premiada que está sendo negociado com procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba e Brasília. O acordo ainda não foi assinado.
Segundo Pinheiro, a OAS pagou 3% sobre o valor da obra a um dos principais auxiliares de Aécio, Oswaldo Borges da Costa Filho.
Conhecido como Oswaldinho, ele é apontado por tucanos e opositores como o tesoureiro informal de seguidas campanhas de Aécio, entre 2002 e 2014.
Aécio nega com veemência que tenha recebido qualquer recurso ilícito e que tenha havido irregularidades na obra —leia mais a respeito da nota enviada pelo senador mineiro a seguir.
Ele não comentou, no entanto, os relatos de que Oswaldo teria sido seu tesoureiro informal.
Estimada em R$ 500 milhões, a obra da Cidade Administrativa foi orçada em R$ 949 milhões, mas acabou custando R$ 1,26 bilhão, segundo documentos do governo de Minas obtidos pela Folha, mas que a atual administração, do PT, não comenta.
Esse foi o custo das obras de engenharia; com mobiliário e outros itens, o gasto total alcança R$ 2,1 bilhões, ainda de acordo com os dados obtidos pelaFolha.
Junto com Odebrecht e Queiroz Galvão, a OAS fez um dos três prédios do complexo, o Edifício Gerais. No consórcio, a Odebrecht era a líder, com 60% do valor do contrato. A OAS respondia por 25,71% e a Queiroz Galvão, por 14,25%.
Como a OAS recebeu R$ 102,1 milhões, os 3% da suposta propina seriam equivalentes a pouco mais de R$ 3 milhões.
O CONTATO
Oswaldo é contraparente de Aécio: ele é casado com uma filha do padrasto do senador, o banqueiro Gilberto Faria (1922-2008). Tanto tucanos como opositores em Minas contam que o auxiliar atuou como tesoureiro informal das campanhas de Aécio para o governo de Minas, para o Senado e para a Presidência.
Após vencer a eleição para o governo em 2002, o tucano colocou-o para presidir a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, uma empresa pública dona de mineradoras, hotéis e fontes de água mineral.
Foi essa empresa, chamada Codemig, que fez a licitação em 2007 e cuidou da obra da Cidade Administrativa, o que foi considerado incomum, já que Oswaldo teve papel na arrecadação da primeira campanha de Aécio ao governo mineiro.
A família de Oswaldo também é proprietária de uma empresa de táxi-aéreo que é dona de um jatinho Learjet que foi usado por Aécio.
Ele tem uma coleção de carros raros, entre os quais um Rolls-Royce que Aécio costumava usar quando era governador. A joia da coleção, no entanto, é um Bugatti 1938.
Léo Pinheiro relatou a investigadores da Lava Jato que tem provas do caminho que o dinheiro percorreu até chegar ao assessor do tucano.
A LISTA
Oswaldo também é citado numa lista da Odebrecht na qual aparecem 316 políticos que teriam recebido propina, segundo a Polícia Federal. Ao lado do nome dele, aparece o nome de um diretor da Odebrecht em Minas e a mensagem de que o grupo viabilizaria uma doação de R$ 15 milhões para "Mineirinho", codinome que a PF está investigando para saber quem é.
A anotação é de setembro de 2014, quando Aécio disputava a eleição presidencial que foi vencida por Dilma Rousseff (PT).
A OBRA
Os primeiros esboços da Cidade Administrativa foram apresentados por Oscar Niemeyer em 2004, mas a obra só foi iniciada em 2007.
O complexo causou polêmica porque deslocou um contingente de 30 mil pessoas (20 mil funcionários e 10 mil visitantes) para uma área que fica a 20 quilômetros do centro de Belo Horizonte.
Inaugurado em 2010, o lugar é repleto de superlativos, de acordo com a propaganda do governo mineiro à época da inauguração. A obra foi anunciada como o maior prédio em construção na América naquela época, com o maior vão-livre do mundo.
Quatro inquéritos foram abertos para apurar possíveis irregularidades na obra. Um deles investiga se houve conluio entre as nove empreiteiras que fizeram a obra.
A assessoria de Aécio nega que tenha havido irregularidades nesse processo.
O Ministério Público não soube informar o estágio atual das investigações ou se alguma das apurações já foi encerrada.
OUTRO LADO
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse em nota à Folha que desconhece os relatos feitos pelo empresário Léo Pinheiro sobre suposta propina em sua administração e que considera as declarações "falsas e absurdas".
A nota afirma que acusações como essas precisam de provas, "sob o risco de servirem apenas a interesses outros que não os da verdade".
O senador afirma estranhar o que chama de vazamento "deste trecho" da delação de Pinheiro, da OAS, que o cita como beneficiário de propina.
Segundo nota enviada pela assessoria de imprensa do senador, as obras da Cidade Administrativa foram contratadas por R$ 948 milhões em 2007 e tiveram custo final de R$ 1,26 bilhão, em 2010.
Entre as razões do aumento está a construção de um túnel que não estava previsto no projeto inicial e que demandou uma nova licitação.
O comunicado aponta que os aditivos firmados na construção da Cidade Administrativa mineira "corresponderam a 10% do valor inicial, percentual inferior aos 25% autorizados pela Lei 8.666 para obras públicas".
A assessoria de Aécio reitera que "a obra foi conduzida com absoluta transparência e controle da sociedade", inclusive com aprovação de órgãos de controle do Estado.
A nota afirma ainda que, antes da abertura da licitação, os editais foram submetidos a avaliação prévia do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado.
"Todas as especificações técnicas do projeto tiveram acompanhamento e monitoramento da empresa de auditoria externa, atestando e assinando juntamente com a gerência da obra", diz a nota divulgada.
Sobre a OAS, a assessoria do senador diz que a empreiteira apresentou um pedido de revisão nos valores a serem pagos quando a Cidade Administrativa foi finalizada, o que foi negado pela empresa que administrava a obra.
Segundo a assessoria de Aécio, a participação da OAS na obra foi de cerca de R$ 50 milhões, metade do valor obtido pela Folha. A decisão de dividir a construção em três lotes se deu para "baratear os custos de execução e abrir espaço para participação de mais empresas", de acordo com a assessoria.
Sobre o avião utilizado pelo senador, a assessoria afirma que a aeronave não pertencia a Oswaldo Borges, mas à família dele.
Questionada a respeito do uso do Rolls-Royce do empresário, a nota diz que Borges é "reconhecido colecionador de carros" e emprestou veículos de seu acervo para a posse dos governadores Aécio Neves e Antonio Anastasia, ambos do PSDB.
A assessoria de imprensa de Aécio não quis se pronunciar sobre os relatos de Borges ter atuado como "tesoureiro informal" das campanhas do tucano.
Procurado, o empresário Oswaldo Borges da Costa Filho não atendeu as ligações nem ligou de volta para a reportagem. A Folha pediu ajuda à assessoria de Aécio para contatá-lo, sem sucesso.