FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/depois-de-criticas-temer-decide-participar-de-velorio-em-chapeco
Jornal GGN - Depois de sofrer críticas, o presidente Michel Temer decidiu participar do velório coletivo das vítimas do acidente aéreo do avião que levava a equipe da Chapecoense.
Antes, a assessoria da Presidência disse que ele “jamais cogitou” participar, o objetivo não era "explorar a dor de ninguém" ou causar "constrangimentos", mas apenas dar a "devida homenagem é o devido respeito que esse tema exige".
Temer alegou que questões de segurança poderiam prejudicar a cerimônia. De acordo com alguns jornais, o presidente não pretendia ir à Arena Condá porque temia ser vaiado.
Leia mais abaixo:
Da Folha
Após críticas sobre sua possível ausência, o presidente Michel Temer mudou de posição neste sábado (3) e decidiu participar de velório coletivo dos jogadores e dirigentes do Chapecoense, em acidente aéreo na Colômbia.
A declaração foi dada no dia seguinte à assessoria de imprensa da Presidência da República informar que o peemedebista "jamais cogitou" participar da cerimônia fúnebre no Estádio e que sua presença exigiria um esquema de segurança especial, criando problemas para familiares e amigos.
Segundo ela, o objetivo não era "explorar a dor de ninguém" ou causar "constrangimentos", mas apenas dar a "devida homenagem é o devido respeito que esse tema exige".
"Não poderia dizer ontem [que irei] porque se eu dissesse, a segurança iria colocar pórticos na entrada do estádio e revistar as pessoas que entram. Então, só comuniquei que eu vou agora para facilitar a vida [de todos]", disse neste sábado (3) o presidente.
Em rápida declaração a veículos de imprensa, ao lado do embaixador colombiano no Brasil, o presidente disse que a forte chuva em Chapecó "deve ser São Pedro chorando pela morte dos jogadores."
"Eu quero dizer que a União se uniu ao governo de Santa Catarina e à prefeitura de Chapecó para prestar uma última homenagem aos falecidos nesse trágico acontecimento. Um acontecimento que abalou o país e o mundo", disse.
A decisão na sexta-feira (2) de Michel Temer de não aparecer no velório provocou reações. O pai do zagueiro Filipe, Osmar Machado, por exemplo, disse à ESPN que, "se ele tem dignidade e vergonha na cara, que venha aqui [no velório da arena Condá] cumprimentar as pessoas".
Mais tarde, à Folha, repetiu: "É bom que ele não venha. Agora tu acha que eu vou sair daqui para dar um abraço nele? Para quê?" Indagado sobre as chances de vaias ao presidente, afirmou: "Vaia? Agora, se ele vier é que vai ser vaiado mesmo. É uma situação difícil, sinceramente".
Nesta sexta, diante da repercussão da entrevista à ESPN, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, entrou em contato com o pai do zagueiro da Chapecoense e disse a ele que houve um mal-entendido.
Segundo ele, ninguém ligado ao presidente exigiu ou pediu a presença de familiares das vítimas no aeroporto, uma vez que são os governos municipal e estadual que organizaram a solenidade militar.
Em rápida declaração a veículos de imprensa, ao lado do embaixador colombiano no Brasil, o presidente disse que a forte chuva em Chapecó "deve ser São Pedro chorando pela morte dos jogadores."
"Eu quero dizer que a União se uniu ao governo de Santa Catarina e à prefeitura de Chapecó para prestar uma última homenagem aos falecidos nesse trágico acontecimento. Um acontecimento que abalou o país e o mundo", disse.
A decisão na sexta-feira (2) de Michel Temer de não aparecer no velório provocou reações. O pai do zagueiro Filipe, Osmar Machado, por exemplo, disse à ESPN que, "se ele tem dignidade e vergonha na cara, que venha aqui [no velório da arena Condá] cumprimentar as pessoas".
Mais tarde, à Folha, repetiu: "É bom que ele não venha. Agora tu acha que eu vou sair daqui para dar um abraço nele? Para quê?" Indagado sobre as chances de vaias ao presidente, afirmou: "Vaia? Agora, se ele vier é que vai ser vaiado mesmo. É uma situação difícil, sinceramente".
Nesta sexta, diante da repercussão da entrevista à ESPN, o porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, entrou em contato com o pai do zagueiro da Chapecoense e disse a ele que houve um mal-entendido.
Segundo ele, ninguém ligado ao presidente exigiu ou pediu a presença de familiares das vítimas no aeroporto, uma vez que são os governos municipal e estadual que organizaram a solenidade militar.
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