CAMPINENSE
Meia que tem passagens por São Paulo, Grêmio, Flamengo e Seleção retorna para onde tudo começou. O mesmo Campinense em que seu pai é considerado um herói
"O
bom filho a casa torna". Foram com essas palavras que o Campinense
tornou público nesta quarta-feira a realização de um antigo sonho de sua
atual diretoria: a contratação do meia Marcelinho Paraíba, conhecido
nacionalmente por atuações em clubes como São Paulo, Grêmio, Flamengo e
Seleção Brasileira; conhecido também na Europa, principalmente pela sua
atuação no Hertha Berlim, da Alemanha; mas que originalmente é homem da
base da Raposa. Clube do qual o seu pai, Pedro Cangula, é considerado um
dos maiores ídolos da história. No qual o meia conquistou seu primeiro
título profissional - o Campeonato Paraibano de 1991 (antes de deixar o
clube, ele seria campeão também em 1993) - e para onde volta 23 anos
depois de ter deixado Campina Grande.
Marcelinho Paraíba está de volta ao Campinense
mais de duas décadas depois (Foto:
Divulgação / Campinense)
Uma
vez fechado o acordo, o clube anunciou o atleta com pompa. Como um
velho conhecido que retorna para o seu próprio lar. Principalmente
porque o amor é recíproco. Desde 2012, Marcelinho Paraíba dizia que iria
encerrar sua carreira no Campinense, o que criava renovadas
expectativas da torcida raposeira com relação a uma eventual
transferência do jogador de volta a sua cidade natal.
Ainda
assim, não foi uma negociação fácil. A novela com
relação à contratação começou há quase um mês. E nesse período o
presidente raposeiro William Simões chegou a dar a contratação como
"quase certa", prometendo um desfecho positivo em poucos dias. Depois
disso, contudo, o acordo quase desandou. Primeiro era o entrave com
relação à liberação ou não do Inter de Lages, clube com o qual
Marcelinho tinha contrato vigente até
novembro de 2017. Depois, o empresário do atleta, Orlando Almeida,
colocou algumas dificuldades. Mas no fim, o desfecho foi positivo.
William Simões e Pedro Cangula chegaram a
se reunir durante o processo de negociação
(Foto: Divulgação / Campinense)
(Foto: Divulgação / Campinense)
Amor antigo
Marcelinho
Paraíba sempre deixou claro que antes de
encerrar a carreira gostaria de retornar à Raposa, onde foi revelado
no ano de 1990 e onde o pai, Pedrinho Cangula, foi ídolo nos anos
1970. O pai de Marcelo foi o responsável por marcar o
primeiro gol do Estádio Amigão, em 1975, e foi um dos heróis do
pentacampeonato estadual conquistado pelo Rubro-Negro naquela época.
Em
1993, Marcelinho conquistou com a camisa do Campinense o seu primeiro
título como profissional, ao sagrar-se campeão paraibano daquele ano.
Depois disso, deixou a Raposa. Foi ganhar o Brasil. Depois o mundo.
Pedro
Cangula em 2011, na época em que
Marcelinho Paraíba jogava pelo São
Paulo:
retorno à trave onde ele marcou o primeiro
gol da história do
Estádio Amigão, em
Campina Grande (Foto: Marcelo Prado
/
GLOBOESPORTE.COM)
Teve passagens vitoriosas
por
grandes clubes do país, como São Paulo, Grêmio, Flamengo e Sport. Na
Europa, foi ídolo do Hertha Berlim e jogou ainda pelo Wolfsbug, ambos da
Alemanha. Atuou também pelo Trabzonspor, da Turquia. Nos últimos anos,
Marcelinho passou ainda
por Boa Esporte, Fortaleza e Joinville. E só na atual temporada defendeu
o
Oeste no Campeonato Paulista, o Inter de Lages na Série D e o
Ypiranga-RS na parte final da Série C.
Em 2017, vai
voltar a vestir a camisa do Campinense. E chega para tentar reconquistar
o mesmo título estadual que venceu em 1993. Vai jogar também a Copa do
Nordeste, a Copa do Brasil e a Série D do Brasileirão.
Apesar de ter contrato com o Inter de Lages,
seu último clube foi o Ypiranga-RS, para
onde foi por empréstimo
(Foto: Régis Melo)
(Foto: Régis Melo)
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