Empresa canadense não consegue fazer a distribuição adequada para o clube e lojas e encontra resistência nas Laranjeiras. Times da base ainda usam uniforme da Adidas
No
domingo, a parceria entre o Fluminense e a empresa canadense de
material esportivo Dry World completou seis meses desde o anúncio
oficial em uma grande festa no Salão Nobre. Apesar de o clube ter tido
vantagens financeiras em comparação com o contrato anterior, com a
Adidas, há quem acredite que o novo patrocinador trouxe mais problemas
do que soluções. O principal ponto de atrito é a dificuldade para
distribuição de produtos, tanto para o clube quanto para as lojas.
A qualidade das peças também virou motivo de ironia entre funcionários e até dentro do elenco profissional. Diante deste cenário, há dentro do clube quem não descarte uma mudança a partir de 2017. Mas a versão oficial é de que existe a confiança de que a operação da empresa no Brasil vai se normalizar e o Flu será melhor atendido.
Ainda está longe do ideal. As equipes das categorias de base do Flu, por exemplo, ainda usam os antigos uniformes da Adidas. O prazo para a entrega já venceu, e, apesar de representantes do clube já terem ido algumas vezes até a fábrica, aberta no Paraná, a pressão ainda não não deu resultado.
- Queremos para ontem. Não adianta darem mais previsão. Imaginávamos que problemas pudessem acontecer, mas não nessa escala. A distribuição é o calcanhar de Aquiles deles - disse um dirigente do clube.
A Dry World assumiu um compromisso com Fluminense, Atlético-MG e Goiás sem ter a capacidade de produção necessária para atender plenamente aos clubes. Com poucas peças nas lojas e, consequentemente, poucas vendas, a empresa não conseguiu verba para fazer a roda girar. O grande galpão comprado no Paraná ainda não foi totalmente montado, também por causa da falta de entrada de dinheiro.
O contrato permite que o Fluminense faça notificações e até prevê multas em caso de falhas da empresa, mas o clube mantém a esperança de dias melhores, apesar da paciência de muita gente já estar perto do limite. O que segura as ações contra os canadenses é a verba que dá ao clube, que tem apenas atrasos ocasionais de alguns dias por causa de questões operacionais, de acordo com informações oficiais do Flu. Quem defende a Dry argumenta que ela terá pago até o fim deste ano o que a antiga patrocinadora daria ao Flu em um período de três anos.
O Atlético-MG, primeiro clube a fechar com os canadenses, vive problemas parecidos com os enfrentados pelo Flu. Os mineiros, inclusive, já fizeram notificações formais por causa do fornecimento inadequado de material.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2016/09/com-saldo-negativo-parceria-do-flu-com-dryworld-completa-seis-meses.html
Gustavo Scarpa durante a festa de apresentação
dos uniformes da Dryworld
(Foto: Nelson Perez/Fluminense FC)
A qualidade das peças também virou motivo de ironia entre funcionários e até dentro do elenco profissional. Diante deste cenário, há dentro do clube quem não descarte uma mudança a partir de 2017. Mas a versão oficial é de que existe a confiança de que a operação da empresa no Brasil vai se normalizar e o Flu será melhor atendido.
Ainda está longe do ideal. As equipes das categorias de base do Flu, por exemplo, ainda usam os antigos uniformes da Adidas. O prazo para a entrega já venceu, e, apesar de representantes do clube já terem ido algumas vezes até a fábrica, aberta no Paraná, a pressão ainda não não deu resultado.
- Queremos para ontem. Não adianta darem mais previsão. Imaginávamos que problemas pudessem acontecer, mas não nessa escala. A distribuição é o calcanhar de Aquiles deles - disse um dirigente do clube.
A Dry World assumiu um compromisso com Fluminense, Atlético-MG e Goiás sem ter a capacidade de produção necessária para atender plenamente aos clubes. Com poucas peças nas lojas e, consequentemente, poucas vendas, a empresa não conseguiu verba para fazer a roda girar. O grande galpão comprado no Paraná ainda não foi totalmente montado, também por causa da falta de entrada de dinheiro.
Paulinho e Matheus Alessandro, do sub-20,
durante jogo na última sexta, ainda com camisa
da antiga fornecedora (Foto: Mailson
Santana/ Fluminense FC)
O contrato permite que o Fluminense faça notificações e até prevê multas em caso de falhas da empresa, mas o clube mantém a esperança de dias melhores, apesar da paciência de muita gente já estar perto do limite. O que segura as ações contra os canadenses é a verba que dá ao clube, que tem apenas atrasos ocasionais de alguns dias por causa de questões operacionais, de acordo com informações oficiais do Flu. Quem defende a Dry argumenta que ela terá pago até o fim deste ano o que a antiga patrocinadora daria ao Flu em um período de três anos.
O Atlético-MG, primeiro clube a fechar com os canadenses, vive problemas parecidos com os enfrentados pelo Flu. Os mineiros, inclusive, já fizeram notificações formais por causa do fornecimento inadequado de material.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2016/09/com-saldo-negativo-parceria-do-flu-com-dryworld-completa-seis-meses.html
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