FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/formandos-do-semiarido-201cfora-temer-201d
Filha de agricultor agradece a política de Lula
Um dos maiores legados dos governos Lula e Dilma para a educação foi o processo de interiorização das universidades federais: levar o ensino superior para além dos grandes centros. A partir dos programas Expandir (2005) e REUNI (2007) essa política levou à criação de 18 novas universidades federais e mais de 170 campi. O número de municípios atendidos por universidades federais passou de 114, em 2003, para 275 em 2014.
A interiorização das universidades permite que estudantes das pequenas e médias cidades construam novas trajetórias de vida – como o Ramon, aluno de agronomia da Universidade Federal do Recôncavo, em Cruz das Almas-BA, que teve a oportunidade de estudar na França pelo Ciência Sem Fronteiras. Segundo pesquisa da Fundação Joaquim Nabuco, a maior parte dos estudantes das universidades interiorizadas é de jovens negros e pardos, mulheres e de famílias das classes D e E.
E esses jovens sabem que, se depender do atual governo interino, esses avanços serão barrados, as universidades públicas fechadas e vendidas à Kroton.
A amiga Conceição Lemes, do Viomundo, mostrou como os estudantes da Universidade Federal do Semiárido, no Rio Grande do Norte, reagiram a essas ameaças.
Estudantes transformam formatura e festa em atos pelo Fora Temer: “Governo golpista”
Mossoró é a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Desde 2005, abriga a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), criada no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nas últimas três semanas seus estudantes protagonizaram dois momentos históricos. O primeiro, em 22 de junho, na solenidade de colação de grau de vários cursos. Os estudantes transformaram a maior formatura da história da universidade em ato pelo Fora Temer.
À estudante de Agronomia Maria Clara Dias coube a homenagem aos pais. Em discurso emocionante, ela reconheceu as conquistas sociais obtidas nos governos Lula e Dilma.
“Não iremos aceitar, em hipótese alguma, algum retrocesso desse governo golpista, só estamos aqui hoje graças a uma grande expansão universitária”, afirmou Maria Clara, imediatamente apoiada pela maioria dos colegas que gritava. “Fora Temer!”
Mossoró é a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Desde 2005, abriga a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), criada no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nas últimas três semanas seus estudantes protagonizaram dois momentos históricos. O primeiro, em 22 de junho, na solenidade de colação de grau de vários cursos. Os estudantes transformaram a maior formatura da história da universidade em ato pelo Fora Temer.
À estudante de Agronomia Maria Clara Dias coube a homenagem aos pais. Em discurso emocionante, ela reconheceu as conquistas sociais obtidas nos governos Lula e Dilma.
“Não iremos aceitar, em hipótese alguma, algum retrocesso desse governo golpista, só estamos aqui hoje graças a uma grande expansão universitária”, afirmou Maria Clara, imediatamente apoiada pela maioria dos colegas que gritava. “Fora Temer!”
O segundo momento foi nesse sábado, 10 de julho. Na festa dos formandos de Direito, um novo “Fora Temer!”.
É a segunda turma de Direito a se formar lá.
Daniel Valença, professor no curso de Direito e na extensão popular da Ufersa, comemora:
“Para nós, essa formatura tem significado especial. É o resultado do esforço de uma geração – não só aqui, mas no País — por um curso de Direito voltado para os problemas concretos das pessoas, para a diversidade e a construção de uma sociedade mais humana”.
(...) O grande diferencial desses alunos, segundo Valença, é que eles são da própria região, portanto se debruçarão sobre problemas que conhecem e vivenciam, como a questão da terra e a convivência com a seca no semiárido.
Daniel Valença, professor no curso de Direito e na extensão popular da Ufersa, comemora:
“Para nós, essa formatura tem significado especial. É o resultado do esforço de uma geração – não só aqui, mas no País — por um curso de Direito voltado para os problemas concretos das pessoas, para a diversidade e a construção de uma sociedade mais humana”.
(...) O grande diferencial desses alunos, segundo Valença, é que eles são da própria região, portanto se debruçarão sobre problemas que conhecem e vivenciam, como a questão da terra e a convivência com a seca no semiárido.
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