quinta-feira, 7 de julho de 2016

FANTON, O LADO OBSCURO DA OPERAÇÃO CAÇA FANTASMA



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/fanton-o-lado-obscuro-da-operacao-caca-fantasma


A PF é a sede da sedição! - PHA
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Conversa Afiada reproduz matéria de Marcelo Auler, publicada pelo GGN:

DPF Mario Fanton: o lado obscuro da Operação Caça Fantasma

Por Marcelo Auler
Oficialmente, o release distribuído pela Procuradoria da República do Paraná e também pelo Departamento de Polícia Federal (DPF) a respeito da 32ª Fase da Operação Lava Jato, desencadeada na manhã desta quinta-feira (07/07) não cita nomes. Fala apenas que a Operação Caça Fantasma tem como alvo o banco panamenho FPB, com atuação ilegal dentro do Brasil e que estaria patrocinando a abertura de offshores no exterior, através da Mossak Fonseca. Na entrevista coletiva terminada há pouco, foram categóricos em não fazerem relação alguma, a não ser o vínculo de parentesco.
Já os jornais e sites que se alimentam diretamente de vazamentos feitos pela Força Tarefa da Lava Jato avançam na identificação do responsável pelo banco.
“Um dos alvos da operação é Edson Paulo Fanton, que é representante do banco panamenho que atuava no Brasil. Ele será ouvido em Santos“, disse O Globo on line, na sua primeira postagem.
“O principal alvo é Edson Paulo Fanton, que seria o responsável pelo FPB Bank, uma instituição bancária do Panamá que atuaria clandestinamente no Brasil. Ele foi conduzido coercitivamente para depor e está sendo ouvido em Santos“, afirmou o site da Folha.
“O alvo principal é Edson Paulo Fanton, representante do FP Bank do Panamá, no Brasil, contra quem foi expedido mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão. Edson Fanton é parente de um delegado da Polícia Federal“, avançou o Estadão.
“Edson Fanton, representante do banco panamenho FPB, alvo da Operação Caça-Fantasmas, é tio do delegado da PF Mário Renato Castanheira Fanton, que acusou os delegados da Lava Jato de terem instalado um grampo ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef”, escancarou o site O Antagonista, onde a nota é intitulada : “Os fantasmas da Banda Podre da PF”.
O grampo na cela – Na verdade, Edson Fanton é um dos quatro gerentes do banco que foram alvos da operação. Mas o nome deles foi o único a ser vazado. Queira-se ou não, fica evidente que a Operação Caça Fantasmas tem o seu lado obscuro neste episódio de vincular um dos responsáveis pelo banco ao delegado federal que, cumprindo uma missão, levantou a história do grampo ilegal na cela do Yousseff como plantado a mando da cúpula da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal do Paraná (SR/DPF/PR).
Mas, ao contrário do que o site fala, não foi o delegado Mario Renato Castanheira Fanton quem acusou os delegados da Lava Jato. Ele apenas ouviu os depoimentos e juntou documentos. O autor da denúncia – até hoje não esclarecida publicamente pela direção geral ou corregedoria do DPF – foi o agente que instalou o aparelho, Dalmey Fernando Werlang. E o que ele falou foi endossado por outra agente, Maria Inês. Fanton simplesmente tomou a termo seu depoimento e encaminhou-o as autoridades de Brasília.

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