Na primeira entrevista após ser banido por oito anos, ex-presidente da Uefa afirma que há uma maquinação contra a confederação europeia e promete provar inocência
Michel Platini diz que irá até o fim para provar sua inocência (Foto: REUTERS/Denis Balibouse)
- Certamente esta maquinação não é contra mim, mas contra a Uefa. Na Fifa, se odeia a Uefa porque é a única confederação sem escândalo – disse Platini, de acordo com o Mundo Deportivo, ao ser questionado quem estaria por trás de sua punição.
Platini não sabe se sua ideia de concorrer à presidência da Fifa pode ter influenciado no que ele chama de “maquinação”. Mas o dirigente garante que já lhe haviam prometido 150 dos 209 votos possíveis, o que seria suficiente para ganhar a eleição no primeiro turno.
- Não sei ao certo (se o escândalo não teria acontecido se não fosse candidato), mas eu tinha 100 votos escritos e 50 de palavra, e por isso se irritaram em Zurique.
Platini garante que não fez nada ilegal. De acordo com o francês, o pagamento que recebeu da Fifa foi acertado em um acordo verbal com Joseph Blatter, e ele garante que deu recibo e pagou todos os impostos previstos. Por isso, irá recorrer ao Comitê de Apelação e, se necessário, ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e até à Justiça Comum.
- Como acho que é uma injustiça o que fizeram comigo, penso em ir até o final, até o último tribunal se for preciso para demonstrar minha inocência.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2015/12/platini-diz-que-uefa-e-odiada-e-revela-que-teria-votos-para-ser-eleito-na-fifa.html
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