Com 1 a 0 em Macaé, Alvinegro assume temporariamente o primeiro lugar do Carioca. Torce para que Vasco não vença Flamengo para terminar rodada na ponta
Renan atrás,
Sassá na frente. E uma boa pitada de sorte. Foi assim que o
Botafogo venceu a Cabofriense, neste domingo, em Macaé, e assumiu
temporariamente a liderança do Carioca. O 1 a 0, para ficar perfeito, precisa
de um resultado paralelo para manter o Alvinegro, ao final da rodada, como o
melhor time do estadual.
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Com cinco defesas, Renan foi personagem. Incorporou Jefferson. Sassá saiu do banco para dar o gol da vitória. A superação fechou a conta pois, desde os 26 minutos do segundo tempo, o Alvinegro atuou com um a menos. Assim, com 28 pontos, o Bota retomou a liderança. Ficará nela caso o Vasco não vença o Flamengo, a partir das 18h30, no Maracanã. A Cabofriense, com oito pontos, está em 11º lugar.
Na
quarta-feira, no Raulino de Oliveira, às 19h30 (de Brasília), o Botafogo
desafia o Barra Mansa. A Cabofriense, no dia seguinte, mesmo horário, encara o
Fluminense no Maracanã.
Em Macaé, o Botafogo superou a Cabofriense
por 1 a 0 e retomou a liderança (Foto:
Andreia Maciel/Divulgação)
Gol e saída
Nem pareceu
que Jefferson está à serviço da Seleção e desfalcou o Botafogo. E muito menos
que Renan não atuava há quase dez meses – entrara em campo pela última vez em
1º de junho, no 1 a 1 com o Corinthians pelo Brasileirão 2014. Com cinco
defesas, o goleiro foi o destaque do primeiro tempo. Evitou que a superioridade
do adversário se transformasse em gols , ou melhor, goleada. Arthur e Gilcimar,
duas vezes cada, e Marcinho viram o camisa 1 ser ágil e preciso nas
intervenções. Apático e sem jogadas tramadas, dependendo de individualidades, o
Bota só ameaçou em chutes de Jobson e Fernandes, este na trave.
Sassá
no lugar de Tomas foi a troca feita por
René Simões para tentar mudar o rumo da partida. Surtiu efeito: a
disputa ficou
equilibrada. Em passe de Sassá, Tássio, livre, avançou, mas finalizou
sem
direção. Jobson, impedido, fez gol que não valeu. O validado foi um
lindo, de
Sassá. Lançado por Gilberto, Sassá teve a sorte de contar com o espaço
deixado
por Vladimir, vítima de bolada no rosto, avançou e fuzilou, sem chance a
Rafael:
1 a 0 aos 21 minutos. Pois ele sentiu lesão muscular e precisou deixar o
campo. Eram 36. O Bota ficou com um a menos pois René Simões havia
feito as três trocas. Gilberto, mancando, se manteve em campo para fazer
número. O Bota administrou a vantagem e garantiu o resultado.
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