Apesar de posição pior que em 2013, técnico afirma que grupo cresceu no Mundial do Catar e confia que equipe pode bater as grandes potências: "Só nos faltam detalhes"
O técnico da seleção brasileira masculina, Jordi Ribera,
está contente com o desempenho que o time mostrou no Mundial do Catar. Apesar
da queda nas oitavas de final, provocada pela derrota para a Croácia por apenas
um gol de diferença, no último domingo, o treinador afirmou que o grupo sai em
alta da competição.
Jordi está na sua segunda passagem pela seleção masculina desde 2012. Anteriormente, ele esteve no comando para os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 e os Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Após estar tanto tempo à frente do handebol brasileiro, o treinador catalão acredita que o país subiu de escala no handebol mundial, tanto que jogou de igual para igual contra Espanha (atual campeã mundial), Eslovênia (quarto lugar em 2013) e Croácia (terceiro lugar em 2013).
Com duas vitórias (Belarus e
Chile) e quatro derrotas (Catar, Espanha, Eslovênia e Croácia), o Brasil
terminou o
Mundial do Catar na 16ª colocação. A equipe pela segunda vez consecutiva
figurou nas oitavas de final, novamente caiu por apenas um gol – a
Rússia
eliminou o Brasil por 27 a 26 em 2013. Mas, dessa vez, teve uma posição
pior do que na última edição, quando ficou em 13º lugar (três vitórias e
três
derrotas), a melhor da história do handebol masculino brasileiro.
Jordi acredita que o Brasil está no caminho
certo para conseguir vitórias sobre os grandes
países do handebol (Foto: EFE)
- Se tivermos que fazer um balanço geral, acho
que merecíamos muito mais do que conseguimos neste Mundial. Saímos com a cabeça
erguida, mas saímos muito tristes também, porque tivemos mérito de poder ir mais
longe. Temos que ser uma equipe ambiciosa, e uma das lições que precisamos
aprender deste Mundial é de que podemos (ganhar dos grandes países). Só nos faltam alguns
detalhes – disse o catalão.
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Jordi está na sua segunda passagem pela seleção masculina desde 2012. Anteriormente, ele esteve no comando para os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 e os Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Após estar tanto tempo à frente do handebol brasileiro, o treinador catalão acredita que o país subiu de escala no handebol mundial, tanto que jogou de igual para igual contra Espanha (atual campeã mundial), Eslovênia (quarto lugar em 2013) e Croácia (terceiro lugar em 2013).
- Não somos um time de grandes estrelas. Enfrentamos a
última campeã do mundo, a última quarta colocada, a última terceira colocada e
nenhum desses times, lotados de jogadores que atuam nos melhores clubes da
Europa, foram capazes de nos ganhar de forma clara. Nós sempre tivemos
oportunidades de ganhar. Nos falta ter um pouco mais de experiência nesses
últimos minutos, para tomar as decisões adequadas. Se hoje deveríamos sair do
Mundial, então foi a melhor maneira de sair dele. Mas hoje nosso handebol
merecia estar nas quartas de final.
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