segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Jordi vê evolução e Brasil entre os melhores: "Saímos de cabeça erguida"

Apesar de posição pior que em 2013, técnico afirma que grupo cresceu no Mundial do Catar e confia que equipe pode bater as grandes potências: "Só nos faltam detalhes"


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Direto de Doha, Catar

 
O técnico da seleção brasileira masculina, Jordi Ribera, está contente com o desempenho que o time mostrou no Mundial do Catar. Apesar da queda nas oitavas de final, provocada pela derrota para a Croácia por apenas um gol de diferença, no último domingo, o treinador afirmou que o grupo sai em alta da competição.

Com duas vitórias (Belarus e Chile) e quatro derrotas (Catar, Espanha, Eslovênia e Croácia), o Brasil terminou o Mundial do Catar na 16ª colocação. A equipe pela segunda vez consecutiva figurou nas oitavas de final, novamente caiu por apenas um gol – a Rússia eliminou o Brasil por 27 a 26 em 2013. Mas, dessa vez, teve uma posição pior do que na última edição, quando ficou em 13º lugar (três vitórias e três derrotas), a melhor da história do handebol masculino brasileiro.

Jordi Ribera, Brasil x Croácia (Foto: EFE)
Jordi acredita que o Brasil está no caminho 
certo para conseguir vitórias sobre os grandes 
países do handebol (Foto: EFE)


- Se tivermos que fazer um balanço geral, acho que merecíamos muito mais do que conseguimos neste Mundial. Saímos com a cabeça erguida, mas saímos muito tristes também, porque tivemos mérito de poder ir mais longe. Temos que ser uma equipe ambiciosa, e uma das lições que precisamos aprender deste Mundial é de que podemos (ganhar dos grandes países). Só nos faltam alguns detalhes – disse o catalão.


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Jordi está na sua segunda passagem pela seleção masculina desde 2012. Anteriormente, ele esteve no comando para os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 e os Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Após estar tanto tempo à frente do handebol brasileiro, o treinador catalão acredita que o país subiu de escala no handebol mundial, tanto que jogou de igual para igual contra Espanha (atual campeã mundial), Eslovênia (quarto lugar em 2013) e Croácia (terceiro lugar em 2013).

- Não somos um time de grandes estrelas. Enfrentamos a última campeã do mundo, a última quarta colocada, a última terceira colocada e nenhum desses times, lotados de jogadores que atuam nos melhores clubes da Europa, foram capazes de nos ganhar de forma clara. Nós sempre tivemos oportunidades de ganhar. Nos falta ter um pouco mais de experiência nesses últimos minutos, para tomar as decisões adequadas. Se hoje deveríamos sair do Mundial, então foi a melhor maneira de sair dele. Mas hoje nosso handebol merecia estar nas quartas de final.


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