Da derrota para o Catar até a eliminação nas oitavas, seleção mostra maturidade e chega perto de vencer Espanha, Eslovênia e Croácia. Agora tem o Pan pela frente
O Brasil tinha a meta de alcançar as quartas de final no Mundial do Catar ou pelo menos melhorar a 13ª colocação da edição de 2013, na Espanha. Não conseguiu. Parou pela segunda vez consecutiva nas oitavas de final, e novamente por apenas um gol. Do começo ruim contra o Catar até a derrota para a Croácia, no último domingo, a seleção brasileira demonstrou uma melhora considerável de jogo, tanto que o próprio técnico Jordi Ribera avaliou positivamente o desempenho do time, um dos mais jovens da competição, apesar da 16ª colocação geral neste Mundial entre os classificados para as oitavas. Entre erros e acertos, a equipe ganhou cada vez mais confiança e deu mostras de que tem condições de superar as grandes potências do handebol internacional.
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- No Mundial da Espanha, tivemos uma melhor classificação. Ok. Mas quando jogamos contra a Alemanha, não teve jogo. Jogamos contra a França, não teve jogo, foi aberto (o placar) com muita facilidade. Aqui não teve um jogo elástico. Jogamos com a Espanha e estávamos dentro do jogo. Jogamos com a Eslovênia, que foi quarto (em 2013), e teve jogo. Jogamos agora com a Croácia, que foi terceiro (em 2013), e ficamos no jogo. Se você olha a evolução, ela existe. Se olhamos a posição, então não cumprimos o objetivo. Mas também é preciso lembrar que por duas edições consecutivas a equipe esteve nas oitavas de final. Nós só não estamos nas quartas de final por detalhes - afirmou Jordi.
O próximo grande compromisso da seleção brasileira será nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, em julho. E, em 2016, as Olimpíadas do Rio de Janeiro. A Confederação Brasileira de Handebol ainda busca realizar em junho a segunda edição do Torneio Quatro Nações, disputado pela primeira vez em novembro do ano passado. O Brasil ficou com o título de forma invicta no campeonato, que contou com a participação de Egito, Argentina e Argélia.
ponto fraco
Jogo contra a Eslovênia foi o que as finalizações
erradas deram mais prejuízo à seleção brasileira
(Foto: Thierry Gozzer)
revelação
- Não foi o resultado que a gente queria, mas agora é levantar a cabeça para os próximos Mundiais - disse João, após a eliminação do Brasil.
João foi eleito o melhor jogador na vitória do
Brasil sobre o Chile (Foto: EFE)
artilheiro
- Saímos maiores do que entramos no Mundial, com certeza. Provamos que podemos jogar bem contra qualquer um, que temos qualidade e que nosso trabalho está no caminho certo. É uma pena que a vaga não tenha vindo, mas estou orgulhoso do grupo, do trabalho que fizemos. Nosso time é maduro o suficiente para assimilar essa derrota e dar a volta por cima. Nosso trabalho continua, temos outras competições pela frente e vamos continuar nosso trabalho. Não temos que ter vergonha de nada - disse Borges.
Borges fez contra Belarus seu maior número
de gols em um jogo do Mundial: nove (Foto: EFE)
01
jogos equilibrados
Até contra a Espanha, atual campeã mundial,
o Brasil poderia ter vencido (Foto: Wander
Roberto/Photo&Grafia)
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