Resultado de 3
a 1 conduz o Colorado para o torneio continental em 2015, enquanto
palmeirenses ainda correm sério risco de rebaixamento
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Quando os colorados abraçaram Fabrício, mais uma vez o herói de um
sábado à noite, também estavam, sem querer, abraçando os advogados do
clube. Foram eles que garantiram que o lateral não fosse punido pelo STJD
após denúncia por ofensas ao árbitro do empate com o São Paulo.
Fabrício retribuiu ao garantir o Inter na Libertadores de 2015. Saiu de
sua cabeça o gol decisivo para desempatar o duelo apertado contra o
Palmeiras no Beira-Rio, pela 37ª rodada, vencido no fim por 3 a 1. Um
golpe duro para o Verdão, que levará o drama da luta contra o
rebaixamento até o último jogo. Sem contar o fato de ter levado o
terceiro tento justamente de... Valdivia! Uma promessa vermelha, xará do
craque que fora desfalque.
Talvez muito pela falta do Valdivia verdadeiro é que o Palmeiras, bem armado e esforçado, não tenha conseguido sorte melhor nesta noite, amargando a quinta derrota consecutiva. Do outro lado, a classificação colorada ao torneio continental tem um nome a ser lembrado com carinho, o de Fabrício. Muitas vezes criticado, garantiu as duas últimas vitórias - esta de sábado e os 2 a 1 sobre o Atlético-MG, há uma semana. Ainda deu tempo de protagonizar briga no final com o meia Bruno César, chorar e ser expulso. Antes dele, o jovem Taiberson havia aberto o placar, e Renato conseguira empatar, ambos gols feitos no primeiro tempo.
Caberá ao Inter, terceiro colocado com 66 pontos, secar o Corinthians nas próximas duas rodadas para conseguir a vaga direta, sem a necessidade de realizar a pré-Libertadores. No domingo, visita o Figueirense em Chapecó. A situação do Palmeiras ainda é de alarme. O clube até se definiu politicamente neste sábado, ao reeleger o presidente Paulo Nobre para o biênio que se avizinha. Em campo, no entanto, precisa de uma vitória no próximo domingo, diante do Atlético-PR, em casa, para não cair. Ainda seca o Vitória, que entra em campo às 21h deste sábado, com o Flamengo. O Verdão é 16º, com 39 pontos, mesma pontuação dos baianos, em 17º, e pode fechar a rodada no Z-4.
Equilíbrio no 1º tempo
A partida começava em pé de igualdade mesmo antes de a bola rolar. Além de os dois times precisarem da vitória para alcançar seus objetivos por antecipação, Abel Braga e Dorival Júnior apostaram em surpresas. O treinador colorado alçou aos titulares o jovem Taiberson, de 21 anos. Sem Valdivia, o comandante palmeirense mexeu no esquema, optou por uma espécie de 3-6-1, com as novidades Gabriel Dias, Renato e Allione. E não é que os dois acertaram em cheio? Cada um a seu modo, claro.
Aos 23 minutos, Taiberson mostrou a um Beira-Rio de 40 mil almas que valeu a pena a aposta em seu futebol. Arriscou da entrada da área e contou com desvio para abrir o placar. O 1 a 0 ainda cedo não simbolizou a esperada superioridade aos mandantes. O Palmeiras seguia bem armado na defesa e perigoso nos contragolpes. Aos 37, a recompensa. Em cruzamento certeiro de Wesley, uma das novidades, Renato, subiu com estilo e venceu Alisson em golpe de cabeça. Um gol ainda mais importante porque o Verdão não marcava há quatro jogos, desde o tento de Mazinho diante do Bahia, em 2 de novembro.
Brilhou Fabrício, de novo
Se antes era o ex-colorado Lúcio que mostrava sinais de nervosismo em cada dividida, D’Alessandro encerrou o primeiro tempo bastante enervado. A ponto de levar cartão amarelo por reclamação acintosa, jogando longe sua braçadeira de capitão. Falta de tranquilidade que se somou a um fraco futebol vermelho na segunda etapa. O Palmeiras dava sinais de que poderia dominar a partida. No entanto, ambos os times arriscavam pouco.
Até Fabrício entrar em cena. Porque, se há alguma coisa que Fabrício faz, é arriscar. Às vezes erra, como o fez em chance clara no primeiro tempo. Em outras tantas oportunidades, acerta. Acertou aos 49 do segundo tempo diante do Galo. Desta vez, repetiu a faceta goleadora e aparou de cabeça cruzamento de Wellington Silva, que mal havia entrado, aos 19 minutos. Aos 34, um chutaço de Valdivia, o genérico, mas que fez a sua magia. Um 3 a 1 com gosto de Libertadores para o Inter. E a certeza de que o sofrimento do Palmeiras, que teve dois expulsos no fim (Allione e Bruno César), vai durar até a última rodada.
Talvez muito pela falta do Valdivia verdadeiro é que o Palmeiras, bem armado e esforçado, não tenha conseguido sorte melhor nesta noite, amargando a quinta derrota consecutiva. Do outro lado, a classificação colorada ao torneio continental tem um nome a ser lembrado com carinho, o de Fabrício. Muitas vezes criticado, garantiu as duas últimas vitórias - esta de sábado e os 2 a 1 sobre o Atlético-MG, há uma semana. Ainda deu tempo de protagonizar briga no final com o meia Bruno César, chorar e ser expulso. Antes dele, o jovem Taiberson havia aberto o placar, e Renato conseguira empatar, ambos gols feitos no primeiro tempo.
saiba mais
Caberá ao Inter, terceiro colocado com 66 pontos, secar o Corinthians nas próximas duas rodadas para conseguir a vaga direta, sem a necessidade de realizar a pré-Libertadores. No domingo, visita o Figueirense em Chapecó. A situação do Palmeiras ainda é de alarme. O clube até se definiu politicamente neste sábado, ao reeleger o presidente Paulo Nobre para o biênio que se avizinha. Em campo, no entanto, precisa de uma vitória no próximo domingo, diante do Atlético-PR, em casa, para não cair. Ainda seca o Vitória, que entra em campo às 21h deste sábado, com o Flamengo. O Verdão é 16º, com 39 pontos, mesma pontuação dos baianos, em 17º, e pode fechar a rodada no Z-4.
Equilíbrio no 1º tempo
A partida começava em pé de igualdade mesmo antes de a bola rolar. Além de os dois times precisarem da vitória para alcançar seus objetivos por antecipação, Abel Braga e Dorival Júnior apostaram em surpresas. O treinador colorado alçou aos titulares o jovem Taiberson, de 21 anos. Sem Valdivia, o comandante palmeirense mexeu no esquema, optou por uma espécie de 3-6-1, com as novidades Gabriel Dias, Renato e Allione. E não é que os dois acertaram em cheio? Cada um a seu modo, claro.
Aos 23 minutos, Taiberson mostrou a um Beira-Rio de 40 mil almas que valeu a pena a aposta em seu futebol. Arriscou da entrada da área e contou com desvio para abrir o placar. O 1 a 0 ainda cedo não simbolizou a esperada superioridade aos mandantes. O Palmeiras seguia bem armado na defesa e perigoso nos contragolpes. Aos 37, a recompensa. Em cruzamento certeiro de Wesley, uma das novidades, Renato, subiu com estilo e venceu Alisson em golpe de cabeça. Um gol ainda mais importante porque o Verdão não marcava há quatro jogos, desde o tento de Mazinho diante do Bahia, em 2 de novembro.
Brilhou Fabrício, de novo
Se antes era o ex-colorado Lúcio que mostrava sinais de nervosismo em cada dividida, D’Alessandro encerrou o primeiro tempo bastante enervado. A ponto de levar cartão amarelo por reclamação acintosa, jogando longe sua braçadeira de capitão. Falta de tranquilidade que se somou a um fraco futebol vermelho na segunda etapa. O Palmeiras dava sinais de que poderia dominar a partida. No entanto, ambos os times arriscavam pouco.
Até Fabrício entrar em cena. Porque, se há alguma coisa que Fabrício faz, é arriscar. Às vezes erra, como o fez em chance clara no primeiro tempo. Em outras tantas oportunidades, acerta. Acertou aos 49 do segundo tempo diante do Galo. Desta vez, repetiu a faceta goleadora e aparou de cabeça cruzamento de Wellington Silva, que mal havia entrado, aos 19 minutos. Aos 34, um chutaço de Valdivia, o genérico, mas que fez a sua magia. Um 3 a 1 com gosto de Libertadores para o Inter. E a certeza de que o sofrimento do Palmeiras, que teve dois expulsos no fim (Allione e Bruno César), vai durar até a última rodada.
Taiberson comemora gol do Internacional
contra o Palmeiras (Foto: Lucas
Uebel / Getty Images)
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário