Torcida sofre
com resultados de outros jogos, mas faz a festa com o gol de pênalti de
Marquinhos. Time catarinense não jogava na elite desde 2011
A CRÔNICA
Aos 66 anos, Geninho não segurou a emoção no fim da partida. Eduardo
Costa, 32, parecia criança, um menino, comemorando o acesso com abraços,
muitas lágrimas e desabafo. Foi assim, numa rodada eletrizante na
disputa pela quarta e última vaga para o acesso, que o Avaí sorriu por
último e terminou na crista da onda a Série B. O time catarinense bateu o
Vasco com gol de Marquinhos, de pênalti, no primeiro tempo, chegou aos
62 pontos e se deu bem com os tropeços que tanto precisava. O
Atlético-GO e o Boa Esporte tropeçaram, sofreram a virada e a festa
ficou toda com a torcida avaiana. O time de Santa Catarina se junta a
Joinville, conterrâneo e campeão da Série B, Ponte Preta e Vasco para
disputar a elite do futebol brasileiro em 2015. O Avaí estava há três
anos fora da Série A.
Marquinhos marca, Vagner salva
Se houve algum sofrimento na Ressacada, ele veio mais no princípio do jogo. Nos primeiros cinco minutos, o Vasco era até mais ofensivo do que foi em boa parte dos jogos fora de casa nessa Série B. Thalles e Kleber procuravam jogo e ameaçaram duas vezes o gol de Vagner, que fez grande defesa em chute do atacante prata da casa de São Januário. Depois de certa pressão inicial, porém, um jogador passou a desequilibrar para o Avaí: Roberto. Primeiro, ele mostrou esperteza e pegou forte para defesa do garoto Jordi, que substituiu Martín Silva no gol do Vasco. Minutos depois, aos 27, ele driblou dois e cruzou. Na área, Anderson Lopes dominou, fintou e foi derrubado por Diego Renan. Pênalti e gol de Marquinhos. Era a primeira vez que o jovem Jordi era vazado nos profissionais.
Depois do erro, por pouco Diego Renan não compensou. Ele entrou na área, chutou, a bola desviou, mas Vagner fez grande defesa. O Vasco reagia e por pouco não empatava. Convocado por Gallo para a Seleção Sub-20, Lorran cruzou perfeito para Kleber, mas Vagner pegou novamente.
Sem mudanças para o segundo tempo, Avaí e Vasco viviam as emoções das partidas disputadas pelos rivais para o acesso. O Atlético-GO fez um gol que o deixou temporariamente na quarta colocação, mas depois sofreu o empate e a virada. Em seguida, o Boa Esporte abriu o placar contra o Icasa e também levou dois gols na sequência. A Ressacada era uma festa.
No rádio ou no celular, confirmação da vaga e festa do Avaí
O Vasco, que não estava com tanta sede de vingança para devolver a goleada por 5 a 0 sofrida em São Januário no primeiro turno, tentou mudar o jogo com Edmilson no lugar de Jhon Cley e Rafael Silva na vaga de Thalles, mas as chances perigosas ainda eram do Avaí. Anderson Lopes tabelou com Roberto e deu trabalho para Jordi. O garoto do Vasco era o melhor jogador em campo e fez uma bonita ponte em chute de Rômulo.
O Avaí pressionava o Vasco, mas não conseguia marcar o segundo gol, e a tensão aumentava na Ressacada. Aos 42, Maxi bateu falta com perigo, mas Vagner fez grande defesa. Rômulo ainda teve mais uma ou duas chances, mas o goleiro vascaíno seguiu fechando o gol. No fim, à base do velho rádio de pilha ou com aplicativos de celular na mão, os avaianos ensaiaram um "eu acredito" e comemoraram a volta para a Série A.
Marquinhos comemora seu gol diante do
Vasco, que garantiu o acesso (Foto:
Jamira Furlani/Avaí FC)
Se houve algum sofrimento na Ressacada, ele veio mais no princípio do jogo. Nos primeiros cinco minutos, o Vasco era até mais ofensivo do que foi em boa parte dos jogos fora de casa nessa Série B. Thalles e Kleber procuravam jogo e ameaçaram duas vezes o gol de Vagner, que fez grande defesa em chute do atacante prata da casa de São Januário. Depois de certa pressão inicial, porém, um jogador passou a desequilibrar para o Avaí: Roberto. Primeiro, ele mostrou esperteza e pegou forte para defesa do garoto Jordi, que substituiu Martín Silva no gol do Vasco. Minutos depois, aos 27, ele driblou dois e cruzou. Na área, Anderson Lopes dominou, fintou e foi derrubado por Diego Renan. Pênalti e gol de Marquinhos. Era a primeira vez que o jovem Jordi era vazado nos profissionais.
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Depois do erro, por pouco Diego Renan não compensou. Ele entrou na área, chutou, a bola desviou, mas Vagner fez grande defesa. O Vasco reagia e por pouco não empatava. Convocado por Gallo para a Seleção Sub-20, Lorran cruzou perfeito para Kleber, mas Vagner pegou novamente.
Sem mudanças para o segundo tempo, Avaí e Vasco viviam as emoções das partidas disputadas pelos rivais para o acesso. O Atlético-GO fez um gol que o deixou temporariamente na quarta colocação, mas depois sofreu o empate e a virada. Em seguida, o Boa Esporte abriu o placar contra o Icasa e também levou dois gols na sequência. A Ressacada era uma festa.
Emoção no fim: herói do jogo, Marquinhos
chora com a torcida do Avaí
(Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
O Vasco, que não estava com tanta sede de vingança para devolver a goleada por 5 a 0 sofrida em São Januário no primeiro turno, tentou mudar o jogo com Edmilson no lugar de Jhon Cley e Rafael Silva na vaga de Thalles, mas as chances perigosas ainda eram do Avaí. Anderson Lopes tabelou com Roberto e deu trabalho para Jordi. O garoto do Vasco era o melhor jogador em campo e fez uma bonita ponte em chute de Rômulo.
O Avaí pressionava o Vasco, mas não conseguia marcar o segundo gol, e a tensão aumentava na Ressacada. Aos 42, Maxi bateu falta com perigo, mas Vagner fez grande defesa. Rômulo ainda teve mais uma ou duas chances, mas o goleiro vascaíno seguiu fechando o gol. No fim, à base do velho rádio de pilha ou com aplicativos de celular na mão, os avaianos ensaiaram um "eu acredito" e comemoraram a volta para a Série A.
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