A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
A atuação pode não ter sido de empolgar. Mas os gols de Rhayner, aos cinco
minutos do primeiro tempo, e de Sobis aos 46 do segundo, deram os três pontos ao
misto do Fluminense na vitória por 2 a 0 sobre o Bangu, na tarde deste domingo,
em São Januário, pela última rodada da Taça Rio. Que, junto com a derrota do
Resende para o Boavista por 3 a 2, asseguraram aos tricolores a classificação
em primeiro lugar no Grupo B, com 16 pontos. Com isso, passaram o time do Sul
Fluminense na tabela e não enfrentarão o Botafogo, primeiro colocado do Grupo A,
na semifinal. O duelo será com o Volta Redonda, no próximo fim de semana, com a
vantagem do empate. Os alvinegros, campeões da Taça Guanabara, ficaram em
primeiro no Grupo A, e enfrentarão o Resende na semifinal. Clássico Vovô, por
enquanto, só na decisão da Taça Rio, se os dois gigantes cariocas vencerem seus
adversários.
A festa, portanto, foi completa em São Januário, que teve um público de 1.883 presentes e 855 pagantes, com renda da R$ 14.065,00. E enquanto o Flu segue na luta pelo bicampeonato carioca e a conquista da Libertadores, o Bangu, que termina na lanterna do Grupo B, com apenas três pontos, vai demorar a voltar em campo em 2013. Isso porque a equipe de Moça Bonita já foi eliminada da Copa do Brasil na primeira fase, pelo Betim (antigo Ipatinga).
Algoz na partida da equipe alvirrubra ao marcar o segundo gol no fim da partida, Rafael Sobis, destaque tricolor, não escondia o alívio com a classificação em primeiro lugar no grupo.
- Nosso maior medo era o resultado do jogo do Resende nos favorecer e não conseguirmos vencer. Que bom que os gols estão acontecendo e as oportunidades estão surgindo. Tinha acertado a trave e em uma outra chance o zagueiro tirou em cima da linha. Fico feliz (pelo gol).
Gol em ritmo forte
E o início parecia bem promissor de gols para o Flu. Bastou o árbitro Péricles Bassols dar a saída para o time ensinar como não se dá chance ao azar: lançou-se logo ao ataque para decidir de cara. Nos dois primeiros minutos, o misto ficou bem quente: usou o lado esquerdo, com Monzón, Felipe, Sobis e Samuel caindo por ali para surpreender. E depois de dois escanteios seguidos, a jogada do gol saiu pelo outro lado. Sobis virou na direita para Wallace, que centrou mascado. Rhayner até não matou bem a bola, mas soube girar e bater com categoria para marcar seu segundo gol com a camisa tricolor: 1 a 0, aos cinco minutos.
O gol saía no tempo certo para dar tranquilidade à equipe e esfriar qualquer
tentativa do Bangu de tentar comandar as ações. O time de Moça Bonita, já sem
pretensões na tabela, desanimou tanto que o Fluminense, ainda na correria, teve
até cacife para ampliar. Todos do meio para a frente marcavam a saída de bola e
faziam rodízio de posições para confundir a zaga adversária. Aos 10, Rafael
Sobis bateu falta rente à trave.
Flu relaxa
Só que o ritmo forte começou a cair por volta dos 25 minutos. Pouco depois, o time alvirrubro assustou numa cobrança de falta do lateral Bruno Santos - a bola desviou e foi a escanteio. Com cinco jogadores no meio-campo e apenas Sérgio Júnior na frente, o Bangu suava mais a camisa para ganhar a posse de bola na meia cancha. O problema é que Ives, Araruama, Mayaro, Eudes e Gilmar, por mais que crescessem no desarme, não tinham a inspiração e habilidade necessárias para municiar o solitário atacante banguense.
A queda de ritmo tricolor irritava, e muito, o técnico Abel Braga. Se Felipe, Rhayner e Sobis queriam jogo, o restante do time - principalmente Wallace, Fábio e Diguinho - perdia bolas bobas e aquela disposição do início da partida. Sorte que Gilmar e Mayaro mostraram péssima mira em boas jogadas do Bangu no fim do primeiro tempo. Na última, Sérgio Júnior aproveitou-se do cochilo de Digão e chegou perto do gol, mas resvalou a bola sem força, possibilitando ao goleiro Ricardo Berna o desvio com a coxa para escanteio. Mas o recado estava dado: se o Flu continuasse naquele ritmo, o Bangu ensaiaria uma reação.
Vitória assegurada
O Flu bem que tentou voltar melhor para a etapa final, mas aos poucos foi dando campo ao rival, principalmente com os constantes erros de passe de Diguinho. Por sorte, a equipe de Moça Bonita não transformava a posse de bola em situações de gol. A virada do Boavista sobre o Resende também dava mais tranquilidade ao time das Laranjeiras, que com a vitória em São Januário garantia o primeiro lugar do Grupo B.
E olha que o Fluminense ainda teve outra boa chance, numa linda jogada
iniciada por Rhayner, pela direita. A bola chegou a Felipe, destaque da equipe,
que tocou por cima na medida para Sobis mandar na trave.
Abel resolveu mexer no Flu tirando Rhayner, novamente o mais esforçado e eficiente do time. Quis dar ritmo ao jovem Eduardo. E o Flu quase viu a vitória escapar aos 29, quando Ricardo Berna fez duas defesas sensacionais, em chutes de Mayaro e, no rebote, Wellington Junior - que entrara no intervalo no lugar de Eudes.
Antes de sair para a entrada de Fernando, Samuel por pouco não ampliou o placar. Depois, Abel botou mais um garoto em campo - Biro-Biro - no lugar de Felipe. Os dois meninos deixaram o time mais veloz e tiveram a chance de ampliar. E aos 46, após erro da defesa do Bangu, Biro-Biro rolou para Sobis mandar para as redes e completar a festa tricolor.
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De quebra, a equipe das Laranjeiras ainda sentiu o gostinho de "eliminar" o
seu grande rival mais uma vez na competição. O Flamengo tenta obter no TJD a
anulação do resultado da partida empatada por 1 a 1 com o Duque de Caxias, pela
quinta rodada. Alega interferência externa em um gol anulado do atacante
Hernane. Se o tribunal entender a necessidade da realização de novo jogo, o
clube da Gávea poderia chegar a 13 pontos. Para ficar com vaga, porém,
precisaria que o Flu perdesse para o Bangu neste domingo.A festa, portanto, foi completa em São Januário, que teve um público de 1.883 presentes e 855 pagantes, com renda da R$ 14.065,00. E enquanto o Flu segue na luta pelo bicampeonato carioca e a conquista da Libertadores, o Bangu, que termina na lanterna do Grupo B, com apenas três pontos, vai demorar a voltar em campo em 2013. Isso porque a equipe de Moça Bonita já foi eliminada da Copa do Brasil na primeira fase, pelo Betim (antigo Ipatinga).
Algoz na partida da equipe alvirrubra ao marcar o segundo gol no fim da partida, Rafael Sobis, destaque tricolor, não escondia o alívio com a classificação em primeiro lugar no grupo.
- Nosso maior medo era o resultado do jogo do Resende nos favorecer e não conseguirmos vencer. Que bom que os gols estão acontecendo e as oportunidades estão surgindo. Tinha acertado a trave e em uma outra chance o zagueiro tirou em cima da linha. Fico feliz (pelo gol).
Gol em ritmo forte
E o início parecia bem promissor de gols para o Flu. Bastou o árbitro Péricles Bassols dar a saída para o time ensinar como não se dá chance ao azar: lançou-se logo ao ataque para decidir de cara. Nos dois primeiros minutos, o misto ficou bem quente: usou o lado esquerdo, com Monzón, Felipe, Sobis e Samuel caindo por ali para surpreender. E depois de dois escanteios seguidos, a jogada do gol saiu pelo outro lado. Sobis virou na direita para Wallace, que centrou mascado. Rhayner até não matou bem a bola, mas soube girar e bater com categoria para marcar seu segundo gol com a camisa tricolor: 1 a 0, aos cinco minutos.
Em mais uma boa atuação, Rhayner abre o placar para
o Fluminense (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)
Flu relaxa
Só que o ritmo forte começou a cair por volta dos 25 minutos. Pouco depois, o time alvirrubro assustou numa cobrança de falta do lateral Bruno Santos - a bola desviou e foi a escanteio. Com cinco jogadores no meio-campo e apenas Sérgio Júnior na frente, o Bangu suava mais a camisa para ganhar a posse de bola na meia cancha. O problema é que Ives, Araruama, Mayaro, Eudes e Gilmar, por mais que crescessem no desarme, não tinham a inspiração e habilidade necessárias para municiar o solitário atacante banguense.
A queda de ritmo tricolor irritava, e muito, o técnico Abel Braga. Se Felipe, Rhayner e Sobis queriam jogo, o restante do time - principalmente Wallace, Fábio e Diguinho - perdia bolas bobas e aquela disposição do início da partida. Sorte que Gilmar e Mayaro mostraram péssima mira em boas jogadas do Bangu no fim do primeiro tempo. Na última, Sérgio Júnior aproveitou-se do cochilo de Digão e chegou perto do gol, mas resvalou a bola sem força, possibilitando ao goleiro Ricardo Berna o desvio com a coxa para escanteio. Mas o recado estava dado: se o Flu continuasse naquele ritmo, o Bangu ensaiaria uma reação.
Vitória assegurada
O Flu bem que tentou voltar melhor para a etapa final, mas aos poucos foi dando campo ao rival, principalmente com os constantes erros de passe de Diguinho. Por sorte, a equipe de Moça Bonita não transformava a posse de bola em situações de gol. A virada do Boavista sobre o Resende também dava mais tranquilidade ao time das Laranjeiras, que com a vitória em São Januário garantia o primeiro lugar do Grupo B.
Rafael Sobis, autor do segundo gol, também
tem
boa atuação (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)
boa atuação (Foto: Ricardo Ayres / Photocamera)
Abel resolveu mexer no Flu tirando Rhayner, novamente o mais esforçado e eficiente do time. Quis dar ritmo ao jovem Eduardo. E o Flu quase viu a vitória escapar aos 29, quando Ricardo Berna fez duas defesas sensacionais, em chutes de Mayaro e, no rebote, Wellington Junior - que entrara no intervalo no lugar de Eudes.
Antes de sair para a entrada de Fernando, Samuel por pouco não ampliou o placar. Depois, Abel botou mais um garoto em campo - Biro-Biro - no lugar de Felipe. Os dois meninos deixaram o time mais veloz e tiveram a chance de ampliar. E aos 46, após erro da defesa do Bangu, Biro-Biro rolou para Sobis mandar para as redes e completar a festa tricolor.
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