Apesar de protagonizaram clássico movimentado, rivais ficam no 0 a 0. Venezuela agradece e assume a liderança do Hexagonal Final
O placar de 0 a 0 não fez jus ao jogo franco e movimentado que
brasileiros e argentinos protagonizaram neste domingo, no Estádio Juan
Gilberto Funes, em San Luís, na Argentina, pelo Sul-Americano sub-17. Na
partida mais aguardada do torneio, as duas seleções tiveram chances
para vencer, mas não conseguiram sair do empate sem gols.
O resultado mantém Brasil e Argentina na briga pelo título, mas não é bom para nenhum dos dois. Quem comemora é a Venezuela, que venceu o Paraguai por 2 a 1, neste domingo, e assumiu a liderança do Hexagonal Final, com sete pontos. Brasileiros e argentinos estão na segunda colocação, com cinco, enquanto o Uruguai vem em quarto, com quatro. O Paraguai está em quinto, com três. O Peru ainda não pontuou e amarga a lanterna.
A seleção brasileira volta a campo na próxima quarta-feira, quando
enfrenta os peruanos. No mesmo dia, o Brasil terá de secar a Venezuela,
que tem os uruguaios pela frente. Argentina e Paraguai fecham a
penúltima rodada do Sul-Americano sub-17, que dá quatro vagas para o
Mundial da categoria.
Argentina bate, mas é melhor na bola
O Brasil talvez tenha feito no primeiro tempo os seus piores 45 minutos no Sul-Americano. Sorte dos brasileiros que os argentinos também não estavam muito inspirados. Desde o início, a Seleção pouco criava, sempre parando na forte marcação ou nas faltas duras dos donos da casa.
Ao mesmo tempo, a Argentina só levava perigo em jogadas de bolas paradas. O único lance que levantou a torcida brasileira foi em uma cobrança de falta de Kenedy. Da intermediária, o atacante do Fluminense soltou a canhota e obrigou o goleiro Batalla a fazer bonita defesa.
O Brasil encontrava dificuldades para criar, mas também tinha problemas com as fortes entradas dos argentinos. Matheus foi a primeira vitima e deixou o jogo com muitas dores, dando lugar a Boschilia.
Com os brasileiros intimidados, a Argentina cresceu nos minutos finais
da primeira etapa. Mammama quase marcou de cabeça, Storm chutou para
fora, e Ibañez parou na linda defesa do goleiro Marcos. O apito final
soou como alívio para os brasileiros.
Segundo tempo de muitas chances, mas nenhum gol
A violência dos argentinos fez mais uma vítima, e na volta para o segundo tempo o Brasil teve outra mudança. Boschilia, que já havia substituído Matheus, deixou o jogo com dores no tornozelo. Alexandre Gallo decidiu colocar o time para frente e colocou o atacante Robert no lugar do volante brasileiro.
A ousadia quase foi premiada aos quatro minutos. Robert arrancou pelo meio, levou até a entrada da área e soltou o pé, para a bonita defesa de Batalla. O lance do atacante foi um sinal de que o Brasil finalmente havia acordado. Foram vários lances perigosos em seqüência, enquanto a Argentina ameaçava somente nos contra-ataques. Kenedy, Abner e Matheus Índio comandavam as jogadas ofensivas da Seleção. E foram deles os melhores chutes do Brasil, que passaram perto ou pararam no goleiro argentino.
Mas assim como na primeira etapa, a Argentina cresceu na parte final do segundo tempo e por detalhes não conseguiu seu gol. Driussi carimbou o travessão, enquanto o goleiro Marcos operou milagres em chutes de Ibañez e Cañete. E justamente quando os hermanos eram melhores, o zagueiro Moreira apelou mais uma vez para a violência, acertou Kenedy e foi expulso. Com um a menos, a Argentina diminuiu o ritmo. O Brasil, porém, não soube aproveitar os cinco minutos com um jogador a mais.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/04/brasil-e-argentina-fazem-jogo-franco-e-empatam-no-sul-americano-sub-17.html
O resultado mantém Brasil e Argentina na briga pelo título, mas não é bom para nenhum dos dois. Quem comemora é a Venezuela, que venceu o Paraguai por 2 a 1, neste domingo, e assumiu a liderança do Hexagonal Final, com sete pontos. Brasileiros e argentinos estão na segunda colocação, com cinco, enquanto o Uruguai vem em quarto, com quatro. O Paraguai está em quinto, com três. O Peru ainda não pontuou e amarga a lanterna.
Brasil e Argentina fizeram um clássico disputado, mas as defesas levaram a melhor (Foto: AFP)
Argentina bate, mas é melhor na bola
O Brasil talvez tenha feito no primeiro tempo os seus piores 45 minutos no Sul-Americano. Sorte dos brasileiros que os argentinos também não estavam muito inspirados. Desde o início, a Seleção pouco criava, sempre parando na forte marcação ou nas faltas duras dos donos da casa.
Ao mesmo tempo, a Argentina só levava perigo em jogadas de bolas paradas. O único lance que levantou a torcida brasileira foi em uma cobrança de falta de Kenedy. Da intermediária, o atacante do Fluminense soltou a canhota e obrigou o goleiro Batalla a fazer bonita defesa.
O Brasil encontrava dificuldades para criar, mas também tinha problemas com as fortes entradas dos argentinos. Matheus foi a primeira vitima e deixou o jogo com muitas dores, dando lugar a Boschilia.
Segundo tempo de muitas chances, mas nenhum gol
A violência dos argentinos fez mais uma vítima, e na volta para o segundo tempo o Brasil teve outra mudança. Boschilia, que já havia substituído Matheus, deixou o jogo com dores no tornozelo. Alexandre Gallo decidiu colocar o time para frente e colocou o atacante Robert no lugar do volante brasileiro.
A ousadia quase foi premiada aos quatro minutos. Robert arrancou pelo meio, levou até a entrada da área e soltou o pé, para a bonita defesa de Batalla. O lance do atacante foi um sinal de que o Brasil finalmente havia acordado. Foram vários lances perigosos em seqüência, enquanto a Argentina ameaçava somente nos contra-ataques. Kenedy, Abner e Matheus Índio comandavam as jogadas ofensivas da Seleção. E foram deles os melhores chutes do Brasil, que passaram perto ou pararam no goleiro argentino.
Mas assim como na primeira etapa, a Argentina cresceu na parte final do segundo tempo e por detalhes não conseguiu seu gol. Driussi carimbou o travessão, enquanto o goleiro Marcos operou milagres em chutes de Ibañez e Cañete. E justamente quando os hermanos eram melhores, o zagueiro Moreira apelou mais uma vez para a violência, acertou Kenedy e foi expulso. Com um a menos, a Argentina diminuiu o ritmo. O Brasil, porém, não soube aproveitar os cinco minutos com um jogador a mais.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/04/brasil-e-argentina-fazem-jogo-franco-e-empatam-no-sul-americano-sub-17.html
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