Atlético-MG tem melhor aproveitamento da história no turno do Brasileirão, enquanto o lanterna a esta altura, desde que tem 20 clubes, sempre cai
Atlético-MG, de Ronaldinho, faz uma campanha
irrepreensível (Foto: Pedro Vilela / Futura Press)
irrepreensível (Foto: Pedro Vilela / Futura Press)
Além do bom momento de Ronaldinho e seus companheiros em campo, o otimismo alvinegro ainda pode ter como base o que aconteceu de 2003 para cá. Em nove Brasileiros disputados com o atual regulamento, o campeão do turno ficou com a taça em sete oportunidades, ou seja, 78% das vezes. Por outro lado, o melhor desempenho em um turno até então havia acontecido em 2008 com o Grêmio: 71,9%. E, no fim da competição, o Tricolor gaúcho acabou vendo o São Paulo levantar a taça.
A vantagem para o segundo colocado é mínima, já que o Galo mantém apenas um ponto de vantagem para o Fluminense. Nos últimos dois anos, porém, Corinthians e o próprio Tricolor carioca tinham a mesma vantagem e ficaram com o título. Seria apenas coincidência? Para os principais perseguidores, mais um dado: o máximo de diferença que uma equipe já tirou em um turno para ser campeã foi oito pontos. Isso foi conseguido pelo São Paulo em 2008 e pelo Flamengo em 2009, o que coloca na briga, além do vice-líder Flu, o Grêmio e o Vasco. Para qualquer outro clube, o feito seria inédito.
Esta não é a primeira vez que o Galo termina entre os quatro melhores do primeiro turno. Os mineiros já fecharam a metade da competição na zona da Libertadores em 2003, mas não confirmaram a vaga e terminaram em sétimo. A boa notícia para o Atlético é que o "campeão do turno" sempre garantiu presença no torneio continental no ano seguinte, mesmo quando perdeu o título. Vasco e Flu ficaram duas vezes no G-4 do turno e se mantiveram lá em apenas uma oportunidade. O Grêmio apenas uma vez e permaneceu entre os quatro até o fim do campeonato.
Em números gerais da era dos pontos corridos, 34 times acabaram o turno no Z-4 (ou Z-2 em 2003) e 16, ou 47%, acabaram mesmo sendo rebaixados. Desconsiderando os três primeiros anos e contando apenas a competição com 20 participantes, o percentual de queda sobe para 58% (14 em 24). O que significa que, se a média se mantiver neste ano, pelo menos dois entre Figueirense, Sport, Atlético-GO e Palmeiras estarão disputando a Segundona em 2013.
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