Eles responderão por lesão corporal, quadrilha e corrupção de menores.
Dois deles são adolescentes e foram encaminhados para a DPCA.
Torcedores foram presos pela Polícia Militar (Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo)
Dos 23 detidos, 21 serão levados para uma unidade do Complexo Penitenciário de Bangu. Dois menores serão encaminhados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O grupo agressor prestou depoimento, na madrugada deste domingo (26), à delegada Cristiane Carvalho, da 24ª DP (Piedade).
A delegada informou que, por conta da soma das penas previstas nos crimes em que foram enquadrados, não é possível libertar os autuados sob fiança.
A agressão aconteceu na tarde de sábado, na estação de trem do Engenho Novo, subúrbio do Rio, antes do jogo entre Fluminense e Vasco, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo a delegada, os jovens agredidos não pertencem a torcida organizada, mas vestiam uma camisa do clube quando foram atacados.
Na manhã deste domingo, as vítimas deixaram o Hospital Salgado Filho, no Méier, onde foram atendidos. Além de terem sofrido várias escoriações, eles tiveram roubados tênis e carteira com dinheiro e cartão de crédito.
Protetor bucal
O comandante do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios), tenente-coronel João Fiorentini, disse que alguns dos presos utilizavam protetor bucal, equipamento utilizado em artes marciais.
“Isso demonstra que essas pessoas já foram ao jogo com o objetivo de brigar. Nós monitoramos esses torcedores desde quando eles entraram no trem”, explica o comandante.
Os integrantes da Young Flu foram levados para o Juizado Especial Criminal (Jecrim), localizado no estádio João Havelange.
Os dois torcedores agredidos do Vasco foram encaminhados ao Hospital Salgado Filho com escoriações no rosto, mãos e pernas.
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