Alvinegro sai na frente, permite empate do Leão, mas tem leve vantagem para o confronto do Rio. Na semana que vem, cariocas avançam com 0 a 0
O Botafogo tem leve vantagem na disputa com o Vitória por uma vaga nas
quartas de final da Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, o time de
Oswaldo de Oliveira superou quase meio time de desfalques e conseguiu um
empate com gols no estádio Barradão, em Salvador. Em jogo disputado sob
forte chuva, principalmente no segundo tempo, as equipes ficaram no 1 a
1. O confronto foi visto por 12.399 torcedores (11.371 pagantes e renda
de R$ 155.295).
Elkeson, cria do Leão, abriu o placar e não comemorou. Neto Baiano, artilheiro do Brasil na temporada, empatou ainda no primeiro tempo e chegou a 29 gols em 2012. O resultado faz a invencibilidade alvinegra no ano subir para 23 partidas e dá ao time o direito de empatar sem gols no confronto de volta, dentro de uma semana.
O Vitória terá de vencer por qualquer placar ou contar com um empate a partir de 2 a 2. Em caso de repetição do resultado na Bahia, a decisão da vaga será nos pênaltis. O classificado vai enfrentar Coritiba ou Paysandu na fase seguinte - as equipes fazem o segundo jogo nesta quinta-feira, no Mangueirão. Os paranaenses venceram na ida por 4 a 1 e têm ótima vantagem.
Baianos e cariocas voltam a jogar na próxima quarta-feira, às 19h30m
(de Brasília), no Engenhão. No fim de semana, porém, os times disputam a
primeira partida das decisões dos campeonatos estaduais. O Vitória
recebe o Bahia, no Barradão, às 16h. No mesmo horário, no Engenhão, o
Botafogo encara o Fluminense.
Equilibrados: Bola levantada por Herrera, gol de Elkeson.
Bola erguida por Tartá, gol de Neto Baiano. Praticamente iguais. Vitória e Botafogo começaram a disputa por um lugar nas quartas de final da Copa do Brasil intensos e equilibrados. Foi um primeiro tempo franco, de boas oportunidades criadas por rubro-negros e alvinegros. Ora baianos melhores, ora cariocas mais contundentes.
O Leão deu o primeiro passo. Com Tartá. E cedo. Aos sete minutos, o rápido atacante, ex-Fluminense, achou Neto Baiano dentro da área. O goleador bateu firme, mas Renan espalmou. O goleiro, aliás, foi um dos reservas que Oswaldo de Oliveira precisou escalar na partida. De uma só vez, o time perdeu Jefferson, Fellype Gabriel, Andrezinho e Loco Abreu, além de Renato e Jobson, que já estavam fora.
Foi um Botafogo mexido, mas disposto, bem organizado. O Alvinegro não deixou o adversário tomar conta da partida e teve dez minutos de superioridade. Lucas e Elkeson foram as principais peças ofensivas, e Herrera também ajudou. Um pouco mais discreto, Maicosuel teve uma chance de cabeça, aos 16, mas mandou para fora. O zagueiro Antônio Carlos fez o mesmo depois que Lucas o achou na área. Quando alguém em campo vacilou, o gol saiu, aos 26 minutos. Após falha do lateral-direito Léo, a bola sobrou para Herrera na área. Com calma e cabeça erguida, o argentino levantou para Elkeson empurrar de cabeça sem qualquer dificuldade. Revelado no Barradão, o jogador não comemorou. Braço direito erguido e mão esquerda no peito. Segundo ele, em sinal de respeito ao ex-clube.
O Vitória não se desestruturou. Continuou agressivo na linha de frente com o trio formado por Geovanni, Tartá e Neto Baiano. Tartá, aliás, começou o primeiro tempo na esquerda, mas se deu bem na direita. Aos 31, fez bonita jogada em cima de Maicosuel e cruzou de esquerda na cabeça de Neto Baiano. O goleador do Brasil ganhou de Antônio Carlos pelo alto e empatou em cabeçada forte: 1 a 1. Quarto gol dele na Copa do Brasil e 29º em 2012.
Sobra chuva, falta gol
O artilheiro do Brasil também erra. E feio. O Vitória voltou do intervalo mais forte e fez pressão. Quem pareceu ter sentido a pressão foi Neto Baiano. Aos sete minutos, ele esperou Antônio Carlos se enrolar com a bola na entrada da área, ganhou a jogada com facilidade e ficou na frente de Renan. O chute subiu demais. Um minuto depois, o camisa 9 recebeu de costas, fez o giro rápido e bateu firme de esquerda. A bola passou perto da trave do goleiro.
Sob chuva forte, o Vitória atacava muito mais. O Botafogo foi cauteloso e passou a chegar à área raramente. A primeira boa chance no segundo tempo só foi criada aos 22 minutos. Elkeson, um dos mais participativos da equipe, pegou um cruzamento do lado esquerdo da área, de primeira, e assustou Renan com um chute rente à trave.
Maicosuel continuava apagado, sem inspiração. Felipe Menezes tentou puxar contra-ataques sem sucesso, e Herrera praticamente não foi acionado. O Botafogo estava pior na partida, mas quem mudou o time foi Ricardo Silva, técnico interino do Vitória. Lançou Arthur Maia no lugar de Geovanni e Rildo na vaga de Tartá ao mesmo tempo. O empate com gols não era um bom negócio para o Leão, que se lançou ao ataque nos dez minutos finais.
Oswaldo também fez duas mudanças, parecia querer ganhar tempo. Elkeson deu lugar a Caio, e Felipe Menezes a Vitinho. As equipes ainda guardaram fôlego para algumas tentativas, mas não conseguiram concluir com competência. A decisão fica para o confronto do Rio de Janeiro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2012/05/fica-para-o-engenhao-vitoria-e-botafogo-empatam-em-salvador.html
Elkeson, cria do Leão, abriu o placar e não comemorou. Neto Baiano, artilheiro do Brasil na temporada, empatou ainda no primeiro tempo e chegou a 29 gols em 2012. O resultado faz a invencibilidade alvinegra no ano subir para 23 partidas e dá ao time o direito de empatar sem gols no confronto de volta, dentro de uma semana.
O Vitória terá de vencer por qualquer placar ou contar com um empate a partir de 2 a 2. Em caso de repetição do resultado na Bahia, a decisão da vaga será nos pênaltis. O classificado vai enfrentar Coritiba ou Paysandu na fase seguinte - as equipes fazem o segundo jogo nesta quinta-feira, no Mangueirão. Os paranaenses venceram na ida por 4 a 1 e têm ótima vantagem.
Herrera deu o passe para o gol de Elkeson no primeiro tempo, mas o Vitória reagiu (Foto: Angelo Pontes / Ag. Estado)
Equilibrados: Bola levantada por Herrera, gol de Elkeson.
Bola erguida por Tartá, gol de Neto Baiano. Praticamente iguais. Vitória e Botafogo começaram a disputa por um lugar nas quartas de final da Copa do Brasil intensos e equilibrados. Foi um primeiro tempo franco, de boas oportunidades criadas por rubro-negros e alvinegros. Ora baianos melhores, ora cariocas mais contundentes.
O Leão deu o primeiro passo. Com Tartá. E cedo. Aos sete minutos, o rápido atacante, ex-Fluminense, achou Neto Baiano dentro da área. O goleador bateu firme, mas Renan espalmou. O goleiro, aliás, foi um dos reservas que Oswaldo de Oliveira precisou escalar na partida. De uma só vez, o time perdeu Jefferson, Fellype Gabriel, Andrezinho e Loco Abreu, além de Renato e Jobson, que já estavam fora.
Foi um Botafogo mexido, mas disposto, bem organizado. O Alvinegro não deixou o adversário tomar conta da partida e teve dez minutos de superioridade. Lucas e Elkeson foram as principais peças ofensivas, e Herrera também ajudou. Um pouco mais discreto, Maicosuel teve uma chance de cabeça, aos 16, mas mandou para fora. O zagueiro Antônio Carlos fez o mesmo depois que Lucas o achou na área. Quando alguém em campo vacilou, o gol saiu, aos 26 minutos. Após falha do lateral-direito Léo, a bola sobrou para Herrera na área. Com calma e cabeça erguida, o argentino levantou para Elkeson empurrar de cabeça sem qualquer dificuldade. Revelado no Barradão, o jogador não comemorou. Braço direito erguido e mão esquerda no peito. Segundo ele, em sinal de respeito ao ex-clube.
O Vitória não se desestruturou. Continuou agressivo na linha de frente com o trio formado por Geovanni, Tartá e Neto Baiano. Tartá, aliás, começou o primeiro tempo na esquerda, mas se deu bem na direita. Aos 31, fez bonita jogada em cima de Maicosuel e cruzou de esquerda na cabeça de Neto Baiano. O goleador do Brasil ganhou de Antônio Carlos pelo alto e empatou em cabeçada forte: 1 a 1. Quarto gol dele na Copa do Brasil e 29º em 2012.
Sobra chuva, falta gol
O artilheiro do Brasil também erra. E feio. O Vitória voltou do intervalo mais forte e fez pressão. Quem pareceu ter sentido a pressão foi Neto Baiano. Aos sete minutos, ele esperou Antônio Carlos se enrolar com a bola na entrada da área, ganhou a jogada com facilidade e ficou na frente de Renan. O chute subiu demais. Um minuto depois, o camisa 9 recebeu de costas, fez o giro rápido e bateu firme de esquerda. A bola passou perto da trave do goleiro.
Sob chuva forte, o Vitória atacava muito mais. O Botafogo foi cauteloso e passou a chegar à área raramente. A primeira boa chance no segundo tempo só foi criada aos 22 minutos. Elkeson, um dos mais participativos da equipe, pegou um cruzamento do lado esquerdo da área, de primeira, e assustou Renan com um chute rente à trave.
Maicosuel continuava apagado, sem inspiração. Felipe Menezes tentou puxar contra-ataques sem sucesso, e Herrera praticamente não foi acionado. O Botafogo estava pior na partida, mas quem mudou o time foi Ricardo Silva, técnico interino do Vitória. Lançou Arthur Maia no lugar de Geovanni e Rildo na vaga de Tartá ao mesmo tempo. O empate com gols não era um bom negócio para o Leão, que se lançou ao ataque nos dez minutos finais.
Oswaldo também fez duas mudanças, parecia querer ganhar tempo. Elkeson deu lugar a Caio, e Felipe Menezes a Vitinho. As equipes ainda guardaram fôlego para algumas tentativas, mas não conseguiram concluir com competência. A decisão fica para o confronto do Rio de Janeiro.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2012/05/fica-para-o-engenhao-vitoria-e-botafogo-empatam-em-salvador.html
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