libertadores
Inspirado mais uma vez, Neymar só para nas faltas e no goleiro. Colorado pode ser ultrapassado pelo The Strongest nesta quinta
A CRÔNICA
por
Diego Guichard
No dia em que completava 103 anos, o Inter não conseguiu dar um
presente de aniversário para a torcida e empatou em 1 a 1 com o Santos
na noite desta quarta-feira, em um Beira-Rio lotado por 35 mil
torcedores. Com o resultado, ambas equipes deixam para buscar a
classificação somente na última rodada da Libertadores. O resultado foi
melhor para o Peixe, que segue na liderança. O Colorado pode ser
ultrapassado nesta quinta, caso o The Strongest vença o Juan Aurich às
22h30m, fora de casa.
Em bela cobrança de falta, Nei abriu placar no primeiro tempo. Alan Kardec entrou na segunda etapa e deixou tudo igual, ao desviar cruzamento de Juan. Neymar bem que tentou, driblou, fintou e arriscou. Só não conseguiu marcar graças à grande atuação de Muriel, grande responsável pelo empate.
Com o resultado o Santos segue líder, com 10 pontos. Agora o Peixe encara o São Caetano, domingo, pelo Paulistão. Pela Libertadores, o último compromisso é diante do The Strongest, em 19 de abril. Ainda há a definição se a partida será na Vila ou no Pacaembu.
Já o Inter permanece em segundo, com oito. No domingo, enfrenta o São Luiz, em Ijuí. O próximo confronto pela competição sul-americana será diante do Juan Aurich, no Peru.
Para tentar conter aquele que é considerado um
dos principais times do Brasil, e principalmente Neymar, autor de três gols na Vila Belmiro, o Inter criou um clima de guerra. A começar pelas chamadas Ruas de Fogo, em que os torcedores esperaram os jogadores com sinalizadores antes da partida. Com a bola rolando, o time saiu em blitz contra a defesa santista. Sem D’Alessandro, Oscar, e Guiñazu, que assistiram ao jogo das cabines, Dorival Júnior apostou em um meio-campo totalmente novo, com Tinga como meia-armador central.
Pressão colorada
A pressão dos donos da casa surgiu efeito logo aos sete minutos, com um ajudinha adversária. Arouca errou passe na saída de bola, Dagoberto arriscou jogada individual e acabou derrubado por Durval, na frente da grande área. Na cobrança da falta frontal, Nei caprichou: acertou o ângulo esquerdo de Rafael, que poderia ter ao menos tentado defender. Ficou parado e viu a bola morrer na rede.
A partida então mudou completamente de configuração. Com força máxima e time completo, o Santos ganhou a posse de bola e tomou as ações, como se fosse o mandante. Como se estivesse sob um holofote, todas as jogadas passavam por Neymar. Aos 13 minutos, o atacante driblou Índio e, da entrada da área, disparou cruzado, mas fraco. O Inter respondia em bolas de fora da área. Primeiro com Índio, depois com Kleber.
Santos cresce
A chance viva do empate santista saiu aos 27, quando Neymar, sempre ele, se livrou da marcação na ponta direita e fez cruzamento açucarado para Ibson, na risca da pequena área. No “olho no olho”, o meia bateu de primeira e viu Muriel voar no canto direito. Foi a primeira intervenção decisiva do goleiro.
A partir de então, o Inter recuou inteiro ao campo defensivo. Só que os vermelhos não queriam jogo e seguiam no clima de balões e lançamentos. Apagado, Leandro Damião esquecia a camisa 9 e voltava para fortalecer o poderio defensivo. Na marcação de Neymar, Nei, Sandro Silva e Rodrigo Moledo tentavam parar o atacante sempre com faltas.
Reação visitante
Neymar voltou com tudo para o segundo tempo. Logo na primeira chance, acelerou em dribles em direção à área do Inter, mas foi brecado por Elton, o que lhe gerou um cartão amarelo. Só que o garoto da Vila caiu de mal jeito e teve de receber atendimento médico. Voltou ao gramado com uma proteção no pulso.
O empate teve o dedo direto de Muricy Ramalho. Para ampliar a força aérea, sacou Fucile e colocou Alan Kardec, deixando o time com três zagueiros, a partir do recuo de Henrique. A alteração teve efeito imediato. Aos 19, Juan alçou bola da esquerda e o centroavante saltou
no meio da zaga para desviar para as redes.
Confiante após do gol, o Santos seguiu em cima. Em jogada individual, Neymar driblou três jogadores e chutou cruzado. Muriel fez mais uma boa defesa.
Dorival também tentou mexer na equipe e melhorar a produção. Colocou Jajá e Gilberto nas vagas de Dagoberto e Tinga. Já Muricy colocou Elano no lugar de Borges.
Logo na primeira chance, Jajá criou a jogada na intermediária e recebeu lançamento de Dátolo. Dentro da grande área, bateu de primeira, com força, mas foi vencido por Rafael.
Muriel salva
Por muito pouco Neymar não conseguiu virar o placar aos 28 minutos. Se livrou de Nei e bateu colocado, em um disparo plasticamente lindo. A batida tinha endereço do ângulo esquerdo, mas Muriel conseguiu desviar a rota da bola, que ainda bateu no travessão.
No final, Neymar ainda teve mais uma chance, novamente defendida por Muriel. Neymar não conseguiu marcar seu gol, mas foi responsável pela expulsão de Rodrigo Moledo, que levou o segundo amarelo por falta no atacante e quase complicou o Inter.
Pela produção, o Santos poderia ter saído com a vitória. Melhor em campo, Muriel foi crucial para o resultado. Foi ele quem evitou que o clube paulista desse um presente de grego aos gaúchos.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/04-04-2012/internacional-santos.html
Em bela cobrança de falta, Nei abriu placar no primeiro tempo. Alan Kardec entrou na segunda etapa e deixou tudo igual, ao desviar cruzamento de Juan. Neymar bem que tentou, driblou, fintou e arriscou. Só não conseguiu marcar graças à grande atuação de Muriel, grande responsável pelo empate.
Com o resultado o Santos segue líder, com 10 pontos. Agora o Peixe encara o São Caetano, domingo, pelo Paulistão. Pela Libertadores, o último compromisso é diante do The Strongest, em 19 de abril. Ainda há a definição se a partida será na Vila ou no Pacaembu.
Já o Inter permanece em segundo, com oito. No domingo, enfrenta o São Luiz, em Ijuí. O próximo confronto pela competição sul-americana será diante do Juan Aurich, no Peru.
Neymar na partida do Santos contra o Internacional (Foto: Edison Vara / Reuters)
dos principais times do Brasil, e principalmente Neymar, autor de três gols na Vila Belmiro, o Inter criou um clima de guerra. A começar pelas chamadas Ruas de Fogo, em que os torcedores esperaram os jogadores com sinalizadores antes da partida. Com a bola rolando, o time saiu em blitz contra a defesa santista. Sem D’Alessandro, Oscar, e Guiñazu, que assistiram ao jogo das cabines, Dorival Júnior apostou em um meio-campo totalmente novo, com Tinga como meia-armador central.
Pressão colorada
A pressão dos donos da casa surgiu efeito logo aos sete minutos, com um ajudinha adversária. Arouca errou passe na saída de bola, Dagoberto arriscou jogada individual e acabou derrubado por Durval, na frente da grande área. Na cobrança da falta frontal, Nei caprichou: acertou o ângulo esquerdo de Rafael, que poderia ter ao menos tentado defender. Ficou parado e viu a bola morrer na rede.
A partida então mudou completamente de configuração. Com força máxima e time completo, o Santos ganhou a posse de bola e tomou as ações, como se fosse o mandante. Como se estivesse sob um holofote, todas as jogadas passavam por Neymar. Aos 13 minutos, o atacante driblou Índio e, da entrada da área, disparou cruzado, mas fraco. O Inter respondia em bolas de fora da área. Primeiro com Índio, depois com Kleber.
Santos cresce
A chance viva do empate santista saiu aos 27, quando Neymar, sempre ele, se livrou da marcação na ponta direita e fez cruzamento açucarado para Ibson, na risca da pequena área. No “olho no olho”, o meia bateu de primeira e viu Muriel voar no canto direito. Foi a primeira intervenção decisiva do goleiro.
A partir de então, o Inter recuou inteiro ao campo defensivo. Só que os vermelhos não queriam jogo e seguiam no clima de balões e lançamentos. Apagado, Leandro Damião esquecia a camisa 9 e voltava para fortalecer o poderio defensivo. Na marcação de Neymar, Nei, Sandro Silva e Rodrigo Moledo tentavam parar o atacante sempre com faltas.
Reação visitante
Neymar voltou com tudo para o segundo tempo. Logo na primeira chance, acelerou em dribles em direção à área do Inter, mas foi brecado por Elton, o que lhe gerou um cartão amarelo. Só que o garoto da Vila caiu de mal jeito e teve de receber atendimento médico. Voltou ao gramado com uma proteção no pulso.
O empate teve o dedo direto de Muricy Ramalho. Para ampliar a força aérea, sacou Fucile e colocou Alan Kardec, deixando o time com três zagueiros, a partir do recuo de Henrique. A alteração teve efeito imediato. Aos 19, Juan alçou bola da esquerda e o centroavante saltou
no meio da zaga para desviar para as redes.
Confiante após do gol, o Santos seguiu em cima. Em jogada individual, Neymar driblou três jogadores e chutou cruzado. Muriel fez mais uma boa defesa.
Dorival também tentou mexer na equipe e melhorar a produção. Colocou Jajá e Gilberto nas vagas de Dagoberto e Tinga. Já Muricy colocou Elano no lugar de Borges.
Logo na primeira chance, Jajá criou a jogada na intermediária e recebeu lançamento de Dátolo. Dentro da grande área, bateu de primeira, com força, mas foi vencido por Rafael.
Muriel salva
Por muito pouco Neymar não conseguiu virar o placar aos 28 minutos. Se livrou de Nei e bateu colocado, em um disparo plasticamente lindo. A batida tinha endereço do ângulo esquerdo, mas Muriel conseguiu desviar a rota da bola, que ainda bateu no travessão.
No final, Neymar ainda teve mais uma chance, novamente defendida por Muriel. Neymar não conseguiu marcar seu gol, mas foi responsável pela expulsão de Rodrigo Moledo, que levou o segundo amarelo por falta no atacante e quase complicou o Inter.
Pela produção, o Santos poderia ter saído com a vitória. Melhor em campo, Muriel foi crucial para o resultado. Foi ele quem evitou que o clube paulista desse um presente de grego aos gaúchos.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2012/04-04-2012/internacional-santos.html
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