Volante se inspira em jogadores como Mauro Silva e Donato para seguir a carreira em alto nível e continuar a história interrompida com a amarelinha
Renato concedeu entrevista coletiva nesta quinta
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
- O Renato é um exemplo de jogador. Por tudo que já passou no futebol, nos ensina bastante. Apesar do currículo impressionante, tem humildade para marcar, falar, ajudar... É fundamental. Muitos que chegam a 33, 34, perdem o profissionalismo, mas ele não. Não tem o que falar dele, é uma técnica acima do normal. Renato é um craque.
Tantos elogios fazem com que Renato, mesmo aos 32 anos, volte a ter esperanças de vestir novamente a camisa da Seleção Brasileira. Ele espera continuar com o grande trabalho que tem feito no Botafogo para chamar a atenção de Mano Menezes e ter a chance de continuar uma história com a amarelinha que deixou a impressão de ter faltado alguns capítulos.
- Sempre vou agradecer ao Parreira, fui campeão da Copa América e das Confederações. Me machuquei no Sevilla e fiquei mais de um mês parado, ele testou outros jogadores e eu acabei ficando fora. No Brasil há muitos jogadores de qualidade. Não tenho frustração. Para eu voltar, tenho que estar bem no Botafogo. Só depende de mim. Se tiver mais uma oportunidade, ficarei muito feliz.
Renato diz que sua inspiração para lutar para se manter em alto nível é olhar o exemplo de jogadores como Mauro Silva e Donato, que jogaram até uma idade considerada avançada e se destacaram.
- No Brasil sempre tem essas lendas sobre idade. A partir dos 30, passa a ser titio, vovô... Os anos passam, mas pego exemplos de caras que jogaram muito tempo, como o Mauro Silva, Donato, Valdo, Mauro Galvão e Túlio. Se cuidando, dá para chegar longe. Claro que há diferenças de quando se tem 20 anos, mas a experiência também é importante.
Um dos exemplos de como a experiência tem seu valor foi na partida de quarta, contra o Guarani. O volante contou que só foi para a área tentar a finalização porque, após consulta ao árbitro, sabia que já não haveria muito tempo para um contra-ataque adversário.
- Falei com o árbitro e ele disse que estava acabando o primeiro tempo, por isso que eu fui. Foi um momento de jogo. Se faltasse mais tempo, se tivesse adversário para pegar o rebote, eu não ia. Mas fico muito feliz de ter feito o gol.
O próximo compromisso de Renato e do Botafogo será contra o Friburguense, domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão. O Glorioso está em segundo lugar no Grupo A.
Assista a vídeos do Botafogo
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/aos-32-anos-e-cercado-de-elogios-renato-volta-sonhar-com-selecao.html
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