Em busca de novo treinador, tenista diz que sempre quis trabalhar com Larri Passos, mas sem resultados esperados ambos optaram pelo fim da parceria
O ano de 2011 foi de altos e baixos. Bem diferente do que Thomaz
Bellucci tinha planejado. Os resultados não vieram, as derrotas de
virada se repetiram e a parceria com o técnico Larri Passos não
resistiu. Durou menos de um ano, terminou de forma amigável, segundo
ele, e não teve nem um título para contar história: foram 25 vitórias e
25 derrotas. Antes de tentar encontrar um novo treinador - o quarto
desde 2008 -, Bellucci quer se concentrar na disputa do ATP Challenger
Tour Finals, a partir desta quarta-feira, no ginásio do Ibirapuera. Ele
será o único representante brasileiro no torneio.
Bellucci caiu no Grupo Verde juntamente com o alemão Andreas Beck, o americano Bobby Reynolds e o eslovaco Martin Klizan. No Amarelo estão o israelense Dudi Sela, o português Rui Machado, e os alemães Cedrik Stebe e Matthias Bachinger.
- Estou me sentindo bem e pretendo terminar o ano da melhor maneira
possível, e o título em casa seria um bom desfecho. Nem estou pensando
em ranking. Quero jogar, quero vencer para ganhar confiança para o
início do proximo ano - disse.
Confira os melhores momentos da entrevista coletiva de Bellucci, nesta segunda-feira, em São Paulo:
Larri Passos
A maior razão pelo fim da parceria foi em função dos resultados. Fiz um primeiro semestre razoável, mas o segundo acabou caindo muito meu rendimento. Não consegui manter o mesmo nível. Acabei deixando escapar uma série de jogos que eu poderia vencer e acabei perdendo. Quando os resultados não vêm é difícil manter a mesma estrutura. Ele é um técnico com quem sempre tive o sonho de trabalhar. Realizei o sonho mas achei que seria melhor trocar de técnico para o ano.
Separação amigável
Ele também não estava feliz com os resultados. Traçamos metas no começo do ano de chegar entre os 20 primeiros colocados. Estávamos com uma expectativa grande e não conseguimos. A decisão de separar foi mútua. Acho que ele não ficou sentido. Nenhum dos dois ficou chateado. Ele curtiu viajar o circuito novamente. Foi um ano proveitoso, mesmo com o desligamento.
Novo técnico
Pretendo anunciar nas próximas duas ou três semanas. Eu, junto com a Koch Tavares, vamos tentar agilizar um técnico. Não tenho nem ideia ainda com quem vou treinar. Acho que dentro de 15 ou 20 dias terei essa resposta. Não comecei ainda a procurar treinador. Estou concentrado nessa competição, para depois definir. Não sei se ele será brasileiro ou não.
Psicologia
Larri trabalhava bastante o lado mental dos jogadores, ele me ajudava bastante. Eu já tenho um preparo mental fora da quadra, mas é uma coisa pessoal que prefiro não falar muito.
Favoritismo no ATP Challenger Tour
É um torneio diferente. Mesmo você perdendo tem chance de ganhar. Não estou muito acostumado a jogar, mas os jogadores que vêm jogar aqui estão em um nível bom, jogando frequentemente. Não sou tão favorito como tudo mundo pensa. Tem jogadores especialistas em quadra rápida. Estou me sentindo bem e pretendo terminar o ano da melhor maneira possível e o título em casa seria um bom desfecho. É um torneio legal, em casa, é a primeira vez que esse torneio é em São Paulo. Nem estou pensando em ranking. Quero jogar, quero ganhar para ganhar confiança para o início do proximo ano.
O que precisa melhorar?
Eu acho que eu tenho muito a melhorar. Mesmo com duas semifinais em torneios grandes, preciso melhorar uma série de coisas, principalmente meu nível em quadra rápida. Preciso ganhar mais esses jogos. Preciso errar menos em momentos decisivos. Não tive a calma e a
experiência necessárias para o momento certo. Não me vejo num nível abaixo dos que estão entre as 15 primeiras colocações do ranking. Acho que minha movimentação de quadra precisa melhorar, assim como minha agressividade e as devoluções de saques. Vou tentar trabalhar isso na pré-temporada.
Copa Davis
Pretendo continuar priorizando essa competição. É um torneio que não vou deixar de jogar, a não ser que tenha algum problema físico.
FONTE;
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/11/realizei-o-sonho-mas-achei-que-seria-melhor-trocar-de-tecnico-diz-bellucci.html
Bellucci caiu no Grupo Verde juntamente com o alemão Andreas Beck, o americano Bobby Reynolds e o eslovaco Martin Klizan. No Amarelo estão o israelense Dudi Sela, o português Rui Machado, e os alemães Cedrik Stebe e Matthias Bachinger.
Thomaz Bellucci busca um novo treinador para a temporada 2012 (Foto: AP)
Confira os melhores momentos da entrevista coletiva de Bellucci, nesta segunda-feira, em São Paulo:
Larri Passos
A maior razão pelo fim da parceria foi em função dos resultados. Fiz um primeiro semestre razoável, mas o segundo acabou caindo muito meu rendimento. Não consegui manter o mesmo nível. Acabei deixando escapar uma série de jogos que eu poderia vencer e acabei perdendo. Quando os resultados não vêm é difícil manter a mesma estrutura. Ele é um técnico com quem sempre tive o sonho de trabalhar. Realizei o sonho mas achei que seria melhor trocar de técnico para o ano.
Separação amigável
Ele também não estava feliz com os resultados. Traçamos metas no começo do ano de chegar entre os 20 primeiros colocados. Estávamos com uma expectativa grande e não conseguimos. A decisão de separar foi mútua. Acho que ele não ficou sentido. Nenhum dos dois ficou chateado. Ele curtiu viajar o circuito novamente. Foi um ano proveitoso, mesmo com o desligamento.
Parceria com Larri Passos durou menos de um ano
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Pretendo anunciar nas próximas duas ou três semanas. Eu, junto com a Koch Tavares, vamos tentar agilizar um técnico. Não tenho nem ideia ainda com quem vou treinar. Acho que dentro de 15 ou 20 dias terei essa resposta. Não comecei ainda a procurar treinador. Estou concentrado nessa competição, para depois definir. Não sei se ele será brasileiro ou não.
Psicologia
Larri trabalhava bastante o lado mental dos jogadores, ele me ajudava bastante. Eu já tenho um preparo mental fora da quadra, mas é uma coisa pessoal que prefiro não falar muito.
Favoritismo no ATP Challenger Tour
É um torneio diferente. Mesmo você perdendo tem chance de ganhar. Não estou muito acostumado a jogar, mas os jogadores que vêm jogar aqui estão em um nível bom, jogando frequentemente. Não sou tão favorito como tudo mundo pensa. Tem jogadores especialistas em quadra rápida. Estou me sentindo bem e pretendo terminar o ano da melhor maneira possível e o título em casa seria um bom desfecho. É um torneio legal, em casa, é a primeira vez que esse torneio é em São Paulo. Nem estou pensando em ranking. Quero jogar, quero ganhar para ganhar confiança para o início do proximo ano.
O que precisa melhorar?
Eu acho que eu tenho muito a melhorar. Mesmo com duas semifinais em torneios grandes, preciso melhorar uma série de coisas, principalmente meu nível em quadra rápida. Preciso ganhar mais esses jogos. Preciso errar menos em momentos decisivos. Não tive a calma e a
experiência necessárias para o momento certo. Não me vejo num nível abaixo dos que estão entre as 15 primeiras colocações do ranking. Acho que minha movimentação de quadra precisa melhorar, assim como minha agressividade e as devoluções de saques. Vou tentar trabalhar isso na pré-temporada.
Copa Davis
Pretendo continuar priorizando essa competição. É um torneio que não vou deixar de jogar, a não ser que tenha algum problema físico.
FONTE;
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/11/realizei-o-sonho-mas-achei-que-seria-melhor-trocar-de-tecnico-diz-bellucci.html
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