Atlético-MG se livra definitivamente do rebaixamento, enquanto Glorioso precisa de combinação de resultados para ir à Libertadores
A CRÔNICA
por
Marco Antônio Astoni
O domingo foi do jeito que a torcida atleticana gosta. A goleada sobre o
Botafogo, por 4 a 0, na Arena do Jacaré, pôs um fim ao pesadelo de ser
rebaixado e ainda abriu a possibilidade de o time condenar à Segundona o
arquirrival Cruzeiro na última rodada. O sonho botafoguense de disputar
a Taça Libertadores do ano que vem está ainda mais distante.
O Galo chegou aos 45 pontos e subiu para a 13ª colocação na tabela, não podendo mais ser alcançado pela turma do Z-4. O Botafogo estacionou nos 55, na nona posição, e precisará de uma combinação de resultados para chegar ao G-5, torcendo contra Coritiba, Inter, Figueirense e São Paulo.
Ironicamente, o alívio mineiro veio em partida contra um grande algoz dos últimos anos. Esta foi a segunda vitória sobre o Botafogo nos últimos 23 confrontos entre os dois - a outra havia sido no Brasileiro de 2008.
Apesar de dois sustos no começo do jogo, os mandantes tiveram amplo domínio na partida, marcada por dois tempos distintos. No primeiro, muita correria de ambos os times. No segundo, um Botafogo desinteressado e que oferecia pouca resistência ao entusiasmo atleticano.
Na rodada final do Brasileirão, os dois times terão clássicos pela frente. O Atlético-MG encara o Cruzeiro - que neste domingo ficou no empate com o Ceará - na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. E o Botafogo pega o Fluminense no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Os dois jogos serão às 17h (de Brasília) do próximo domingo.
O jogo começou e o Atlético-MG mostrou, logo de cara, que iria partir pra cima do Botafogo, repetindo uma estratégia de sucesso usada nos últimos jogos em casa. Mas o time carioca não aceitou a pressão e, com o domínio do meio-campo, criou duas incríveis chances antes dos dez minutos, com Elkeson e Felipe Azevedo, ambas desperdiçadas.
O Botafogo pagou caro pelos gols perdidos. No primeiro ataque que teve, o Atlético-MG fez o gol. Daniel Carvalho fez 1 a 0 ao cobrar um pênalti sofrido por Neto Berola, que fez um carnaval na área até ser derrubado. Com a tranquilidade da vantagem no placar, o Galo tomou as rédeas do jogo. Bernard perdeu chance clara de gol e, desta vez, não valeu a máxima de "quem não faz, leva". Porque foi o Atlético-MG que marcou, com André, logo no lance seguinte, fazendo a Arena do Jacaré explodir.
O Botafogo acusou o golpe. Por mais que tentasse, não conseguia se organizar em campo, e o Galo, numa tarde inspirada de Bernard e Daniel Carvalho, tocava a bola com tranquilidade. No entanto, um vacilo de Richarlyson permitiu ao Botafogo chegar à área do Atlético-MG e conseguir um pênalti. Um gol o colocaria novamente no jogo, mas a cobrança de Loco Abreu voou por cima do gol de Renan Ribeiro. E os donos da casa foram para o intervalo com 2 a 0.
Golaço pra selar a vitória
A velocidade dos times no segundo tempo foi nitidamente inferior. O placar do primeiro tempo era o que Atlético-MG necessitava para escapar da degola, por isso cozinhava o jogo de forma inteligente e sem se expor desnecessariamente. Com a entrada de Triguinho no lugar de Richarlyson, o sistema defensivo praticamente não dava espaços ao adversário.
O Botafogo, mesmo brigando por uma vaga na Libertadores, parecia desinteressado, jogando apenas para cumprir tabela. Buscava as jogadas lentamente, com toques de lado e sem inspiração, tornando-se presa fácil.
No entanto, foi nesse panorama de apatia que surgiu uma pintura, o terceiro gol do Atlético-MG. André recebeu lançamento perfeito de Leonardo Silva e deu um leve toque sobre o goleiro Jefferson, fazendo um golaço. O Galo ainda faria mais um, selando a goleada em cima do Botafogo. Nos minutos finais da partida, Bernard cobrou falta para a área, e Leonardo Silva apareceu na segunda trave para escorar para o gol.
Depois disso foi só festa. A torcida do Atlético-MG ensaiou até uma ola na Arena do Jacaré, comemorando aliviada um fim de ano que se desenhou terrível alguns meses atrás
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/27-11-2011/atletico-mg-botafogo.html
O Galo chegou aos 45 pontos e subiu para a 13ª colocação na tabela, não podendo mais ser alcançado pela turma do Z-4. O Botafogo estacionou nos 55, na nona posição, e precisará de uma combinação de resultados para chegar ao G-5, torcendo contra Coritiba, Inter, Figueirense e São Paulo.
Ironicamente, o alívio mineiro veio em partida contra um grande algoz dos últimos anos. Esta foi a segunda vitória sobre o Botafogo nos últimos 23 confrontos entre os dois - a outra havia sido no Brasileiro de 2008.
Apesar de dois sustos no começo do jogo, os mandantes tiveram amplo domínio na partida, marcada por dois tempos distintos. No primeiro, muita correria de ambos os times. No segundo, um Botafogo desinteressado e que oferecia pouca resistência ao entusiasmo atleticano.
Na rodada final do Brasileirão, os dois times terão clássicos pela frente. O Atlético-MG encara o Cruzeiro - que neste domingo ficou no empate com o Ceará - na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. E o Botafogo pega o Fluminense no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Os dois jogos serão às 17h (de Brasília) do próximo domingo.
Jogadores do Atlético-MG comemoram vitória sobre o Bota (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)
Galo soberanoO jogo começou e o Atlético-MG mostrou, logo de cara, que iria partir pra cima do Botafogo, repetindo uma estratégia de sucesso usada nos últimos jogos em casa. Mas o time carioca não aceitou a pressão e, com o domínio do meio-campo, criou duas incríveis chances antes dos dez minutos, com Elkeson e Felipe Azevedo, ambas desperdiçadas.
O Botafogo pagou caro pelos gols perdidos. No primeiro ataque que teve, o Atlético-MG fez o gol. Daniel Carvalho fez 1 a 0 ao cobrar um pênalti sofrido por Neto Berola, que fez um carnaval na área até ser derrubado. Com a tranquilidade da vantagem no placar, o Galo tomou as rédeas do jogo. Bernard perdeu chance clara de gol e, desta vez, não valeu a máxima de "quem não faz, leva". Porque foi o Atlético-MG que marcou, com André, logo no lance seguinte, fazendo a Arena do Jacaré explodir.
O Botafogo acusou o golpe. Por mais que tentasse, não conseguia se organizar em campo, e o Galo, numa tarde inspirada de Bernard e Daniel Carvalho, tocava a bola com tranquilidade. No entanto, um vacilo de Richarlyson permitiu ao Botafogo chegar à área do Atlético-MG e conseguir um pênalti. Um gol o colocaria novamente no jogo, mas a cobrança de Loco Abreu voou por cima do gol de Renan Ribeiro. E os donos da casa foram para o intervalo com 2 a 0.
Golaço pra selar a vitória
A velocidade dos times no segundo tempo foi nitidamente inferior. O placar do primeiro tempo era o que Atlético-MG necessitava para escapar da degola, por isso cozinhava o jogo de forma inteligente e sem se expor desnecessariamente. Com a entrada de Triguinho no lugar de Richarlyson, o sistema defensivo praticamente não dava espaços ao adversário.
O Botafogo, mesmo brigando por uma vaga na Libertadores, parecia desinteressado, jogando apenas para cumprir tabela. Buscava as jogadas lentamente, com toques de lado e sem inspiração, tornando-se presa fácil.
No entanto, foi nesse panorama de apatia que surgiu uma pintura, o terceiro gol do Atlético-MG. André recebeu lançamento perfeito de Leonardo Silva e deu um leve toque sobre o goleiro Jefferson, fazendo um golaço. O Galo ainda faria mais um, selando a goleada em cima do Botafogo. Nos minutos finais da partida, Bernard cobrou falta para a área, e Leonardo Silva apareceu na segunda trave para escorar para o gol.
Depois disso foi só festa. A torcida do Atlético-MG ensaiou até uma ola na Arena do Jacaré, comemorando aliviada um fim de ano que se desenhou terrível alguns meses atrás
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/27-11-2011/atletico-mg-botafogo.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário