quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Greve do Maracanã ameaça prazo da Copa das Confederações


Presidente do sindicato dos trabalhadores diz que paralisação terá impacto no final da obra

Operários entram em greve e paralisam obras do Maracanã (Foto: Genílson Araújo/O Globo) Operários continuam em greve no Maracanã (Foto: Genílson Araújo/O Globo)

LANCEPRESS!
Publicada em 06/09/2011 às 18:27
Rio de Janeiro (RJ)

A greve dos trabalhadores do Maracanã começa a ficar preocupante. Sem chegar a um acordo com o Consórcio, a paralisação continua e o prazo de entrega do estádio à Fifa a tempo para a Copa das Confederações de 2013 começa a ser ameaçado.
Nilson Duarte, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada (Sitraicp), alertou para o tempo que está sendo gasto enquanto o acordo não é feito.

- Essa greve já está se estendendo. Com sábado, domingo e feriados vai dar quase um mês de paralisação. Vamos ter um impacto disso no final da obra. A Copa das Confederações vai ser em julho de 2013 e, com a greve, a coisa pode degringolar - disse ao LANCENET!.
Nesta segunda-feira houve uma audiência entre o consórcio responsável pelas obras do estádio e o sindicato, mas nenhum acordo foi feito entre as partes.
- O consórcio que não chegou a um acordo com o sindicato. Estamos dispostos a nos sentar e discutir, eles é que estão radicalizando - contou Nilson.
De acordo com o presidente do sindicato, o consórcio fará alguma manobra para conseguir entregar o estádio próximo da data estipulada - o prazo inicial é dezembro de 2012.
- Eles estão com a corda no pescoço e tem que correr atrás. Eles vão procurar de alguma forma cumprir o prazo. De repente, aumentam o quadro de operários - ressaltou.
Como não houve acordo, o Tribunal Reginonal do Trabalho marcou para as partes apresentarem até a próxima segunda-feira suas defesas, quando uma nova audiência será marcada.
- Temos que apresentar nossas defesas na próxima segunda e a paralisação vai ficar até lá, a não ser que eles queiram negociar antes - afirmou Nilson.
Os operários pedem um aumento da cesta básica para R$ 180, plano de saúde extensivo às famílias e condições de trabalho adequadas com segurança e comida decente.

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