E temas polêmicos e diversos. Adoro futebol, vôlei, tênis, fórmula 1 e vou escrever sobre tudo isso e contar as histórias que presenciei.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Palmeiras pressiona, mas para nas mãos de Lomba e empata com Bahia
CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A
Verdão abre o placar com Valdivia, mas cede empate em gol de bola aérea e fica no 1 a 1. Time completa cinco jogos sem vencer, e Tricolor comemora
O Palmeiras decorou direitinho o script dos últimos jogos. O time começa bem, cria chances, perde a maioria e sai de campo lamentando mais um resultado ruim no Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, o Verdão seguiu esse roteiro e ficou no empate em 1 a 1 com o Bahia, no Canindé. Valdivia abriu o placar no início do segundo tempo, mas um gol irregular do zagueiro tricolor Titi, em posição de impedimento, impôs ao Palmeiras seu quinto jogo consecutivo sem vitória - o quarto no Brasileirão (assista aos gols no vídeo acima).
O Verdão viveu dia conturbado com os desentendimentos entre o técnico Luiz Felipe Scolari e o vice-presidente Roberto Frizzo. Dentro de campo, o time procurou esquecer os problemas e jogou bem, mas parou nos próprios erros e no goleiro Marcelo Lomba. A igualdade leva o time aos 28 pontos, ainda fora do G-4. No Canindé, o Palmeiras segue invicto na temporada: dez jogos, com oito vitórias e dois empates. Mas deixou o campo sob vaias da torcida.
Do outro lado, o Bahia comemorou demais o resultado, e sua inflamada torcida foi no embalo. O goleiro Marcelo Lomba, que parou o ataque palmeirense nos minutos finais, foi o mais festejado. Com 20 pontos, a equipe de René Simões fica na zona intermediária, mas ainda ameaçada pelo rebaixamento.
Os dois times voltam a campo no próximo domingo. O Palmeiras faz o clássico contra o São Paulo no Morumbi, às 16h (de Brasília), e o Bahia recebe o Santos em Pituaçu, às 18h (também no horário de Brasília).
Males que vem para o bem
Durante a semana, Felipão ensaiou o time com Maikon Leite no ataque e Luan entre os reservas, mantendo Dinei centralizado no ataque e Kleber caindo pela esquerda. Na hora do jogo, porém, Maikon permaneceu no banco. E de lá ele viu o Bahia começar na pressão, sem sentir o peso de jogar fora de casa, até porque foi apoiado por centenas de empolgados torcedores, que promoveram uma animada batucada no setor de visitantes do Canindé (o jogo recebeu 6.266 pagantes, com renda de R$ 188.695).
Jobson e Carlos Alberto fizeram boas tramas pela esquerda, e o Verdão se encolheu na defesa, sofrendo com uma série de cruzamentos do rival. O domínio durou apenas nove minutos, até o momento em que Dinei trombou com um zagueiro do Bahia, machucou-se e teve de ser substituído por Maikon Leite.
Os dois jogos seguidos no banco de reservas fizeram bem ao atacante. Endiabrado, ele mudou o ritmo da partida e deu nova dinâmica ao ataque. Caiu pelos dois lados e atendeu ao maior pedido de Felipão: arriscou muitos chutes a gol. O problema é que os detalhes custam a ajudar o Palmeiras. Em um chute de Maikon Leite, a bola beijou a trave. Em outro de Kleber, o destino foi o mesmo. E Marcelo Lomba ainda salvou outro gol quase certo de Maikon.
O Bahia atacou só na boa e mesmo assim assustou demais os palmeirenses. Se o Verdão teve volume e criou chances, o Tricolor também fez das suas, quase sempre com Jobson. Perigo constante, ele percebeu o nervosismo de Cicinho, passou a cair pelo lado esquerdo, e por ali deu bola açucarada para Júnior abrir o placar. Se o atacante fizesse o simples e não tivesse tocado de letra, seu time poderia ter ido para o vestiário em vantagem.
Mago brilha, mas zaga volta a vacilar
O Verdão iniciou o segundo tempo em ritmo acelerado para abafar o Bahia, em tática que teve resultado imediato. O Tricolor ficou recuado na defesa, e na base do toque de bola o time da casa abriu espaços. Sem referência na área após a saída de Dinei, o Palmeiras trocou passes até cansar. Até que Valdivia, esperança de criação, resolveu surpreender. Aos oito minutos, o Mago fez as vezes de centroavante e apareceu na área para completar cruzamento de Cicinho e fazer 1 a 0.
Era o gol para tirar o peso, a fase ruim do ataque palmeirense, que só havia feito um golzinho nos últimos quatro jogos. A torcida se empolgou e empurrou o time. A partida estava sob controle. Mas aí a bola aérea voltou a assombrar aos 22 minutos, quando o Verdão tinha o domínio das ações. Em posição de impedimento, Titi se antecipou ao goleiro Marcos e completou cobrança de falta da entrada da área, fazendo 1 a 1. A arbitragem validou o gol.
Felipão se irritou com mais uma falha na bola aérea e imediatamente sacou Márcio Araújo para colocar Chico, jogador mais alto. Não adiantou. O Palmeiras perdeu o controle emocional depois do gol e deixou o Bahia tomar conta do jogo. Corajoso, René Simões mandou seu time para o ataque e quase foi premiado com a virada. O empate ficou de bom tamanho para os visitantes. Para o Verdão, a pane teve seu preço: mesmo com uma pressão no fim do jogo, que não surtiu efeito graças a pelo menos três grandes defesas de Marcelo Lomba, a equipe segue fora do G-4 e vê uma crise que começou fora de campo afetar, aos poucos, o desempenho de quem joga.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/08/palmeiras-pressiona-mas-tropeca-de-novo-e-fica-no-empate-com-o-bahia.html
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