terça-feira, 17 de maio de 2011

Saudade de casa: um dos principais rivais do Brasil no Circuito Mundial

Prontos para a etapa de Praga, que começa nesta terça-feira, Alison e Emanuel comentam o desgaste das viagens, mas garantem concentração

Por Amanda Kestelman Rio de Janeiro

As duplas brasileiras já estão prontas para mais uma etapa importante do Circuito Mundial de vôlei de praia, que começa nesta terça-feira. Para as parcerias masculinas, a competição em Praga, na República Tcheca, será a terceira do ano. As mulheres, por sua vez, disputam o quarto desafio do ano, na Polônia. Apesar de já estarem acostumados com as longas viagens, é preciso estar 100% concentrado para não deixar a saudade de casa e da família atrapalhar. A dupla Alison e Emanuel, que já embarcou para Praga, revela como faz para lidar com as longas e quase seguidas viagens.
Alison e Emanuel comemoram no vôlei de praia (Foto: Divulgação / CBV)Alison/Emanuel: destino Praga (Divulgação /CBV)

Aos 38 anos, Emanuel confessou que ainda sente com a distância dos parentes, mas ressaltou que os avanços tecnológicos amenizaram a saudade.
- Fico com muita saudade da minha família, da Leila, dos meus filhos, da minha casa. Mas isso faz parte da vida do atleta, é algo com que temos que conviver. Longe de casa, principalmente fora do Brasil, tentamos matar a saudade, seja por telefone, pelo computador, hoje em dia as distâncias estão mais curtas por causa da tecnologia. Mas eu já estou no vôlei de praia há 20 anos, antes não era tão fácil assim manter contato quando se estava fora do país - contou.
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Alison, por sua vez, garantiu que o segredo para não sentir saudades é tentar se manter totalmente concentrado no desafio. No entanto, revelou que diante da maratona do Circuito, vai ter que ficar muito tempo longe das pessoas que ama.
Alison Emanuel (Foto: Divulgação)Bandeira é companheira de viagem (Divulgação)

- Moro no Rio de Janeiro e minha família está toda em Vitória (ES), e sempre que tenho um fim-de-semana livre, vou encontrar com eles. Agora vamos viajar muito pelo Circuito Mundial, serão praticamente três meses longe do Brasil e tento matar a saudade pelo computador e pelo telefone - confessou Alison.
As viagens para diferentes lugares do mundo proporcionam o conhecimento de diferentes culturas. As viagens do mundial incluem lugares diferentes como  Xangai, Praga, Roma e Moscou e até Brasília, mas também são desgasantantes. Algo que incomoda até mesmo o calejado Emanuel.
- Uma coisa ruim é a distância para alguns países onde vamos jogar. É algo extremamente desgastante. Na semana passada, chegamos da China, de Xangai, onde disputamos a segunda etapa do Circuito Mundial. E já estamos voltando para lá, para Pequim, apenas dez dias depois. Isso é muito cansativo - disse Emanuel.
Apesar de todo cansaço e desgaste que os translados pelo mundo promovem, Alison disse, com bom humor, que as estar diante diferentes culturas é capaz de render boas histórias.
- Ah, foram muitas, algumas engraçadas, outras nem tanto. E muitas vezes tem a ver com a cultura dos países onde vamos, seja a comida, sejam hábitos, em especial na Ásia, onde é tudo muito diferente do mundo ocidental. São histórias que fazem parte da vida de um atleta - disse.
Na última etapa do Circuito, disputada em Xangai, Alison e Emanuel foram eliminados ainda nas oitavas de final. Corrigindo os erros, eles já garantiram que o grande objetivo é voltar ao topo no torneio de Praga.  

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2011/05/saudade-de-casa-um-dos-principais-rivais-do-brasil-no-circuito-mundial.html

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