domingo, 30 de janeiro de 2011

Clássico dos Milhões de opostos no Engenhão

Em momentos totalmente distintos neste início de ano, Vasco e Flamengo medem forças




Rio - Pegue a rivalidade de dois adversários históricos. Adicione a um lado o êxtase por levar a melhor na disputa com outros grandes do Brasil por um dos maiores craques do futebol mundial, de começar um ano com três vitórias tranquilas e de estar com a classificação encaminhada às semifinais da Taça Guanabara. No outro canto, pense num clube humilhado, com a pior campanha de quase 30 anos em Estaduais, jogando sem técnico e sem os dois jogadores mais conhecidos de seu elenco. Está pronto o contexto para o clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, às 19h30, no Engenhão.

Apesar do favoritismo rubro-negro, admitido até pelo presidente do Vasco, Roberto Dinamite, a disputa de maior rivalidade do Rio pode reservar surpresas que só aparecem nos grandes clássicos. E quem disse isso é um invicto do confronto.

Em suas três passagens pela Gávea, Vanderlei Luxemburgo venceu três partidas e empatou uma (no segundo turno do último Brasileirão) com o rival, mas pede respeito ao adversário.

“Nada melhor para o Vasco do que um clássico. Vem de três derrotas e com a possibilidade de ganhar de um rival de tradição. O Flamengo tem de se preparar para enfrentar o Vasco, o que é muito difícil”, disse Luxemburgo.
Nos pesados ares de São Januário, a esperança de vencer o rival depois de dois anos reside no fator surpresa, depois que Carlos Alberto e Felipe foram afastados do grupo e o técnico PC Gusmão foi demitido. Quase nas mesmas condições, Gaúcho assumiu o Vasco em 2010 e venceu logo na estreia o clássico contra o Fluminense.

“Perdemos para três pequenos, mas por que não podemos vencer o Flamengo? Seria uma surpresa agradável”, disse Roberto Dinamite, que não se cansa de lembrar de histórias de superação dos seus tempos de jogador, quando, mesmo com times inferiores, o Vasco superava frequentemente o Flamengo de Zico.

Hoje, o dirigente estará longe dos gramados, na torcida pelo desacreditado grupo, enquanto os flamenguistas encaram a obrigação de vencer para afundar ainda mais o rival.

FONTE:
http://odia.terra.com.br/portal/ataque/carioca2011/html/2011/1/classico_dos_milhoes_de_opostos_no_engenhao_140855.html

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