quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Goiás é proibido de fazer reconhecimento do gramado

DECISÃO DA COPA SUL-AMERICANA 2010 


Independiente quebra acordo e diz que time vai encarar "guerra" na Argentina


Harlei, goleiro do Goiás - Crédito: Miguel Schincariol Harlei não dá bola para clima de hostilidade argentina - Crédito: Miguel Schincariol 
O clima de hostilidade deu as caras na tarde desta terça-feira em Buenos Aires (ARG), onde Goiás e Independiente fazem a final da Copa Sul-Americana nesta quarta-feira, as 22hrs. O time goiano foi proibido de fazer o reconhecimento do gramado do estádio Libertadores da América, que pertence aos Rojos. O clube argentino informou que iria treinar no mesmo horário e com os portões abertos, com a presença da torcida.
Líder da equipe e um dos jogadores mais experientes, o goleiro Harlei não se mostrou preocupado com o clima hostil em terras argentinas. O camisa 1 do Goiás disse que o elenco está tranqüilo e não se importa com essas tentativas da equipe argentina. Só o que importa são os 90 minutos em busca da conquista inédita.
 - Todo esse clima que está sendo colocado pouco importa para a gente. O que importa é que amanhã vamos estar em campo, 11 contra 11 e o couro vai comer. Na guerra final, todos esses elementos fazem parte, cada um joga com as armas que tem – afirmou o goleiro.
Já para o diretor de futebol Marcos Figueiredo, a decisão do clube argentino é absurda e foi classificada como uma "sacanagem". O dirigente, que é um dos chefes da delegação esmeraldina, ainda destacou que até mesmo com relação aos ingressos a atitude argentina foi errada. Cerca de 400 esmeraldinos compraram o ingresso ainda em Goiânia e mais uma carga seria destinada em território argentino, mas ainda não foi disponibilizada. Por isso, o Goiás entrou em contato com a Conmebol.
- É uma tentativa de intimidação, uma maneira de tentar mostrar força. Isso nos dá um elemento para usar como incentivo. Foi uma sacanagem, assim como a questão dos ingressos, mas é uma arma que eles têm e estão usando, é guerra. É assim que estamos chamando, a guerra de Buenos Aires – afirmou o diretor.

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