Árbitro gaúcho, Leonardo Gaciba e Roberto Braatz concordam num ponto:
jogador brasileiro cai mais dentro da área para simular o pênalti
Simon na redação da Globo (Globoesporte.com)
Após uma rodada do Campeonato Brasileiro, é normal ver ao menos um técnico ou jogador reclamar de pênalti não marcado para sua equipe. Incomum são os árbitros falarem dos atletas. Na tarde desta sexta-feira, três representantes da arbitragem brasileira defenderam a classe no Arena SporTV. Carlos Eugênio Simon, Leonardo Gaciba e Roberto Braatz contaram como lidam com as tentativas - muitas vezes bem-sucedidas - de simulação dentro da área.O curioso é que, em comparação com os principais campeonatos do mundo - Alemão, Argentino, Espanhol, Inglês e Italiano -, é no Brasil onde mais se assinala pênalti. Nas 35 rodadas da competição nacional, já foram marcadas nada menos do que 120 penalidades.
Para Simon, essa média de 0,34 pênalti por partida é reflexo da cultura “cai-cai” de muitos jogadores brasileiros, que, para ele, são verdadeiros atores.
- As faltas dentro da área são iguais a qualquer outra. Mas dentro da área o jogador se transforma. Ali o jogador vai para cair. Tem jogadores que fazem inveja a qualquer ator. Então o árbitro tem de estar muito atento. Tem de ter 110% de concentração - disse o árbitro.
O assistente Roberto Braatz fez coro com Simon:
- A intenção de enganar é muito grande.
Nenhum comentário:
Postar um comentário