SÃO PAULO
Para o treinador, time não fez uma partida ruim, usou todas as armas ofensivas que poderia e classifica como "infelicidade" o fato de não poder contar com o camisa 10
Por Marcelo Prado,
Campinas, SP
Embora tenha reconhecido que o São Paulo não teve uma grande atuação na
tarde deste domingo, o técnico Rogério Ceni acredita que sua equipe
merecia, no mínimo, um empate na partida contra a Ponte Preta, que
terminou com a vitória da Macaca por 1 a 0.
Com o resultado, o Tricolor caiu para a zona intermediária na tabela do
Campeonato Brasileiro, com seis pontos. A campanha é de duas vitórias e
duas derrotas em quatro partidas disputadas.
– Eu acho que foi um jogo bem equilibrado, bem disputado. No primeiro
tempo as duas equipes se estudando um pouco mais, até a Ponte começou
com mais posse de bola, mas a gente estava contra-atacando bem, tendo as
melhores oportunidades. No segundo tempo, teve o gol mais cedo... Mas
nenhum dos dois goleiros precisou trabalhar com grandes defesas, só
chutes de longa distância. Foi um jogo equilibrado. No mínimo, a gente
merecia levar um empate daqui – afirmou.
O treinador lamentou muito a ausência do meia Cueva, que não pode jogar devido a um erro do departamento médico do Tricolor,
que receitou um spray para o atleta usar no pé com substâncias que
poderiam ser caracterizadas como doping. O médico do clube, José
Sanchez, falou sobre o caso antes da partida começar no estádio Moisés
Lucarelli.
– Foi uma infelicidade, acontece. Raramente acontece, mas,
infelizmente, hoje aconteceu. Ele foi avisado ontem no meio do treino do
problema – ressaltou o comandante são-paulino.
Veja abaixo o que mais o treinador falou em sua entrevista coletiva
Alternativas usadas no segundo tempo–
Botamos quatro atacantes, tudo o que tínhamos de jogador na frente, nós
colocamos. Fizemos tudo que era possível para tentar empatar o jogo. E
nosso time criou, o Luiz Araújo criou bons cruzamentos do lado esquerdo.
Com a entrada do Gilberto, o Pratto vindo para a camisa 10. Mas a Ponte
se defendeu bem. Uma pena a gente não ter conseguido o empate.
Questão física atrapalhou? Time caiu no segundo tempo?–
Não chamou a atenção. Mas entendo que, quado se perde, alguma coisa
sempre chama a atenção. Assim como quando se ganha, alguma coisa sempre
chama a atenção. Três dos quatro gols nossos foram feitos no segundo
tempo. O segundo gol contra o Palmeiras foi puxado aos 38 do segundo
tempo. Quando você perde o jogo, é natural que alguém ache alguma coisa
nesse sentido.
A venda para o Lille atrapalhou a atuação do Luiz Araújo? Hoje foi o último jogo dele?–
Pelo que eu sei, ele foi negociado. Ele é dado como jogador que vai
embora nesta semana, não sei se quarta, quinta, terça. Quanto a atuação,
depende muito do atleta. No caso do Araújo, ele tem uma cabeça boa,
tenho certeza que ele fez o melhor que pode hoje. A partida que ele fez
independe da situação dele. Mas, se foi vendido, o ideal é que ele siga o
caminho dele e a gente possa se programar para achar jogadores e repor a
saída dele.
Proposta por Pratto do Veracruz– Desconheço proposta do México. Em nenhum momento, isso foi cogitado no São Paulo.
O que falar sobre a contratação de Maicosuel, do Atlético-MG?– Não posso falar nada, mas posso dizer que gosto dele como atleta. É um jogador que me agrada.
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