sábado, 3 de junho de 2017

Abel explica mudanças e destaca peso de triunfo: "Hoje era momento chave"



FLUMINENSE


Após eliminação para o Grêmio na Copa do Brasil, treinador fez três mudanças na equipe para partida deste sábado contra o Vitória. Time venceu por 2 a 1



Por Hector Werlang, 
Rio de Janeiro



Abel Braga comemora gol do Fluminense sobre o Vitória (Foto: J Ricardo/Estadão Conteúdo)
Abel Braga comemora gol do Fluminense sobre o Vitória (Foto: J Ricardo/Estadão Conteúdo)


O Fluminense mostrou neste sábado que se recuperou rapidamente da eliminação da Copa do Brasil na última quarta-feira para o Grêmio. Em uma partida marcada pela entrega dos jogadores e pelo bom volume de jogo, o Tricolor bateu o Vitória por 2 a 1 no Maracanã, com gols de Richarlison e Henrique Dourado - Kieza descontou. Na coletiva após o jogo, Abel Braga comentou as mudanças que fez de um jogo para o outro: Diego Cavalieri, Nogueira e Douglas deram lugar a Júlio César, Reginaldo e Renato, respectivamente.

- Eu não expliquei ao Cavalieri porque ele saiu. Expliquei porque o Júlio jogou. Vamos fazer uma suposição: e se perde com falha do Júlio? Essa é a responsabilidade do treinador. Achei que era o momento do Júlio. Ele vem treinando muito bem. Explicarei porque tirei o Nogueira? Reginaldo treina bem e tinha feito bom jogo. Foi nas minhas costas. Menos de 72h depois, com um jogador a menos para o Grêmio, corremos mais no primeiro do que no segundo tempo. Nosso time é ofensivo. Sofremos sufoco no final, sem necessidade. Hoje era momento chave. Os caras estão aí, na exaustão. Até o momento, só poupei mesmo dois jogadores contra o Grêmio lá em Porto Alegre (Orejuela e Lucas). Se a fisiologia me falar que vai estourar, eu mudo. O Alessandro entrou folgado, eu gosto disso. Isso é bom. Não pode entrar e ter medo de jogar.

Enquanto Júlio César e Reginaldo ganharam a vaga no time titular por questões técnicas, o lateral-direito Renato precisou ser improvisado no meio de campo no lugar do volante Douglas, fora da partida por um problema físico:

- Ele (Douglas) passa por uma situação. Não tem nada de parte de técnica. Ele aí é como se fosse meu bruxo. Adoro a personalidade dele. A agressividade, a técnica. É uma situação... prefiro que o médico explique. Na minha área, ele iria jogar. Ele está lesionado. Chega um momento em que vai estar destreinado.

Com nove pontos ganhos em 12 disputados, o Fluminense figura na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso acontece na terça-feira, também no Maracanã, onde o Tricolor recebe o Atlético-PR pela 5ª rodada da competição.


Confira mais declarações de Abel Braga:


Postura do Fluminense na série de jogos
Contra o Vasco, perdemos. Mas fomos para dentro. Não mudamos a nossa maneira de jogar. Isso cria confusão na cabeça dos jogadores. Temia pelo segundo tempo, pelo aspecto físico. Vamos encarar um rival duro, de Libertadores. Vamos tentar vencer de novo.

O que mais orgulhou no time?
A superação. Escuto que tudo para o Botafogo é sofrido. Mas, para nós, está sofrido demais. Uma das jogadas mais bonitas foi a nossa jogada ensaiada. E não estava impedido. Como que ele foi anular? Poxa. Surpreende isso. Treinei esse time sem adversário pois o desgaste fica maior. Renato foi bem, fizemos troca de posição entre ele e Lucas.

Sobre Henrique DouradoEu fiz uma analogia à crítica que me fizeram contra o Grêmio. Ele é o único jogador que tenho que segura a bola. Eu não tenho um primeiro volante de marcação. Todos jogam e chegam na frente. Se a bola vai e volta, o cara não vai para frente e tampouco para trás. Tem de segurar a bola na frente. Quem apostou nele no Cartola, ganhou.

Sobre Gustavo Scarpa
Ele é diferente. Vai custar um pouco, o ritmo está pesado. Ainda não está no ritmo ideal.

Wendel preocupa?
Ele não teve luxação, nada disso. Foi uma pancada. Isso vai demorar mais umas duas semanas. Ele cansou um pouco pela entrega absurda que tem. Ele faz a transição. O sacrifício é porque tomou anestesia no ombro. É um sacrifício em termos. Não dá para fazer isso no joelho ou no tornozelo. No ombro, não. Ele suportou bem. O menino está indo muito bem. Tem de ter os pés no chão. Agora é o momento perigoso. O da transição. Ele subiu de forma muito rápida alguns degraus, tenho falado com ele. O difícil não é chegar. É manter. A queda é muito rápida. 


FONTE:

Nenhum comentário: