FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/como-explicar-a-venda-da-globo
Onze herdeiros e genros e noras com triplex em Paraty
O amigo navegante soube que a Globo conseguiu dar um piparote na lei e antecipou alterações que permitem se desfazer de ações – em benefício de herdeiros e de compradores.
(Não deixe de ver "O que os novos acionistas vão fazer quando chegarem à Globo").
As observações do Conversa Afiada mereceram comentários de implacável e competente analista:
(Não deixe de ver "O que os novos acionistas vão fazer quando chegarem à Globo").
As observações do Conversa Afiada mereceram comentários de implacável e competente analista:
Eles não quiseram esperar a sucessão natural, em que cada um herda sua parte ideal.
Estão fazendo isso para evitar provavelmente disputas sobre herança no futuro e devem também estar alterando participações dos herdeiros, mantendo alguma (alguma!) forma de controle sobre o processo.
Mas acho que, mesmo assim, o futuro deles será complicado.
Não vejo muita perspectiva em uma empresa que terá, ao menos, onze donos (esse é o número de filhos dos 3 filhos do Roberto Marinho, salvo engano).
Esse modelo tradicional de empresa familiar vai comprometer o futuro deles.
Veja o que aconteceu no Estadão – eram uns 498 Mesquita que, hoje, não mandam nem no continuo.
Sem falar nos genros e noras que podem sair por aí a construir triplex em Paraty…
Não mudou a lei. Foi um decreto autorizando previamente as alterações, como a lei prevê no artigo 38, b.
As amizades só aceleraram e facilitaram a expedição do decreto presidencial. A lei continua a mesma.
(A propósito, ler o sempre atento Fernando Brito e em tempo.)
Ou podem estar beneficiando algum dos filhos, com alguma porcentagem maior do que a receberia por herança ou devem ter preparado algum instrumento de mudança de controle da empresa para os filhos não atrapalharem.
O decreto é necessário por causa da Lei. Eles estão transferindo a propriedade, não o controle, o que precisa da anuência do poder concedente. A lei facilita isso e eles estão usando. Um governo amigo faz tudo andar mais rápido e pronto.
Se estiverem transferindo o controle, também precisaria da anuência (generosidade) do Governo.
Se eles estiverem em crise financeira, acho mais fácil venderem disfarçadamente a gestão do grupo, arrendando a programação como os outros fazem para as Igrejas ou se tornando "produtores de conteúdo", como fizeram com o Slim, na NET.
O nó deles, salvo engano meu, são os esportes, principalmente o futebol. Lá é ou era a mina de ouro. (Com a selecinha e o e o braileirinho… já não sei mais ...)
Se perderem o controle disso, ou se a publicidade disso cair, começam a ter dificuldades de verdade.
Eles estão nas mãos dos americanos, que podem querer controlar tudo (e aí eles dançam) ou podem querer que a Globo seja sócia minoritária deles aqui e aí eles terão que se adaptar às novas circunstâncias.
De todo modo, não vejo muito futuro em uma empresa “nacional” com 11 donos.
Estão fazendo isso para evitar provavelmente disputas sobre herança no futuro e devem também estar alterando participações dos herdeiros, mantendo alguma (alguma!) forma de controle sobre o processo.
Mas acho que, mesmo assim, o futuro deles será complicado.
Não vejo muita perspectiva em uma empresa que terá, ao menos, onze donos (esse é o número de filhos dos 3 filhos do Roberto Marinho, salvo engano).
Esse modelo tradicional de empresa familiar vai comprometer o futuro deles.
Veja o que aconteceu no Estadão – eram uns 498 Mesquita que, hoje, não mandam nem no continuo.
Sem falar nos genros e noras que podem sair por aí a construir triplex em Paraty…
Não mudou a lei. Foi um decreto autorizando previamente as alterações, como a lei prevê no artigo 38, b.
As amizades só aceleraram e facilitaram a expedição do decreto presidencial. A lei continua a mesma.
(A propósito, ler o sempre atento Fernando Brito e em tempo.)
Ou podem estar beneficiando algum dos filhos, com alguma porcentagem maior do que a receberia por herança ou devem ter preparado algum instrumento de mudança de controle da empresa para os filhos não atrapalharem.
O decreto é necessário por causa da Lei. Eles estão transferindo a propriedade, não o controle, o que precisa da anuência do poder concedente. A lei facilita isso e eles estão usando. Um governo amigo faz tudo andar mais rápido e pronto.
Se estiverem transferindo o controle, também precisaria da anuência (generosidade) do Governo.
Se eles estiverem em crise financeira, acho mais fácil venderem disfarçadamente a gestão do grupo, arrendando a programação como os outros fazem para as Igrejas ou se tornando "produtores de conteúdo", como fizeram com o Slim, na NET.
O nó deles, salvo engano meu, são os esportes, principalmente o futebol. Lá é ou era a mina de ouro. (Com a selecinha e o e o braileirinho… já não sei mais ...)
Se perderem o controle disso, ou se a publicidade disso cair, começam a ter dificuldades de verdade.
Eles estão nas mãos dos americanos, que podem querer controlar tudo (e aí eles dançam) ou podem querer que a Globo seja sócia minoritária deles aqui e aí eles terão que se adaptar às novas circunstâncias.
De todo modo, não vejo muito futuro em uma empresa “nacional” com 11 donos.
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