LIGA DOS CAMPEÕES
Em jogo pegado, equipes rendem pouco no ataque e deixam aberta disputa pela final
Agência Estado , Gazeta Press
Se a partida decepcionou, as emoções devem ficar para a volta, já que o confronto ficou totalmente aberto com este empate. No dia 4 de maio, no Santiago Bernabéu, o Real Madrid receberá o City precisando de uma vitória simples para chegar a mais uma decisão. Ao time inglês, basta um empate com gols.
A tendência é que Cristiano Ronaldo volte para a partida, até porque fez muita falta nesta terça-feira. É bem verdade que o Real teve mais posse e assustou mais, principalmente no segundo tempo, quando Hart impediu a derrota inglesa, mas ficou muito abaixo do que está acostumado a mostrar.
Assim como o City, que pareceu assustado com a importância do duelo e sequer levou perigo ao gol de Navas ao longo dos 90 minutos. Com ambos os times sem criatividade, o primeiro chute na direção do gol saiu somente aos oito minutos do segundo tempo. Jesé, de cabeça, ainda acertou o travessão na reta final, no único momento de pressão do Real.
O JOGO - No primeiro tempo, o destaque ficou somente por conta da festa da torcida do City. Vendo a equipe n
a semifinal da maior competição europeia pela primeira vez, armou um lindo mosaico com o nome do clube e cantou tão alto a canção "Hey Jude", dos Beatles, que abafou o som do tradicional hino da Liga dos Campeões.
E foi só isso. Sem Cristiano Ronaldo, a criatividade também ficou do lado de fora do gramado e o que se viu no primeiro tempo foi um confronto de baixíssima qualidade técnica, muita marcação no meio de campo e sequer uma finalização na direção do gol. Para piorar, David Silva, cérebro do City, precisou deixar o campo sentindo um problema físico.
Mas na volta do intervalo, o cenário melhorou um pouco. Logo no primeiro minuto, Agüero recebeu ótima bola de Fernandinho e bateu firme de esquerda, de fora da área. A bola passou por cima sem grande susto para Navas, mas foi o lance de maior perigo da partida até então. Aos oito, o Real respondeu com Sergio Ramos, que aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou firme, testando Hart pela primeira vez.
Só que a evolução no início do segundo tempo não passou de ameaça. Nenhuma das equipes estava disposta a arriscar e o confronto acontecia todo entre as duas intermediárias. Mesmo em chutes de longa distância, as tentativas eram esporádicas, como aos 20, quando Kroos arriscou para fora.
O Real passou a controlar a posse de bola, o que gerou vaias da torcida rival. E em uma rara escapada pela direita, aos 25 minutos, Lucas Vázquez tocou para Carvajal, que foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Jesé. O atacante finalizou firme, a bola encobriu Hart e bateu no travessão.
Foi o suficiente para inflamar um pouco o Real, que viu Modric tentar de longe dois minutos depois, mas jogar longe. Aos 29, foi a vez de Bale receber na intermediária, pedalar para passar por Kompany e bater colocado de esquerda, assustando Hart.
O Real parecia finalmente encontrar alguns espaços para avançar e pressionou o City na reta final. Se não fazia sequer uma boa atuação, aproveitava o desempenho ainda pior do adversário para crescer na bola aérea. Aos 33, Modric cobrou escanteio e Casemiro cabeceou para o chão. Hart pegou com a perna. A receita se repetiu aos 36, quando Bale desviou, Pepe apareceu sozinho e finalizou firme, mas novamente o goleiro inglês impediu a abertura do placar.
FICHA TÉCNICA
MANCHESTER CITY-ING X REAL MADRID-ESP
Local: Estádio Manchester City, em Manchester (Inglaterra)
Data: 26 de abril de 2016, terça-feira
Horário: 15h45 (horário de Brasília)
Árbitro: Cüneyt Çakir (Turquia)
Assistentes: Çem Satman (Turquia) e Tarik Ongun (Turquia)
Cartões amarelos: Pelo Manchester City, David Silva, aos 37 min. do 1º tempo. Pelo Real Madrid, Pepe, aos 24 min. do 1º tempo, e Carvajal, aos 47 min. do 2º tempo.
MANCHESTER CITY:
E foi só isso. Sem Cristiano Ronaldo, a criatividade também ficou do lado de fora do gramado e o que se viu no primeiro tempo foi um confronto de baixíssima qualidade técnica, muita marcação no meio de campo e sequer uma finalização na direção do gol. Para piorar, David Silva, cérebro do City, precisou deixar o campo sentindo um problema físico.
Mas na volta do intervalo, o cenário melhorou um pouco. Logo no primeiro minuto, Agüero recebeu ótima bola de Fernandinho e bateu firme de esquerda, de fora da área. A bola passou por cima sem grande susto para Navas, mas foi o lance de maior perigo da partida até então. Aos oito, o Real respondeu com Sergio Ramos, que aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou firme, testando Hart pela primeira vez.
Só que a evolução no início do segundo tempo não passou de ameaça. Nenhuma das equipes estava disposta a arriscar e o confronto acontecia todo entre as duas intermediárias. Mesmo em chutes de longa distância, as tentativas eram esporádicas, como aos 20, quando Kroos arriscou para fora.
O Real passou a controlar a posse de bola, o que gerou vaias da torcida rival. E em uma rara escapada pela direita, aos 25 minutos, Lucas Vázquez tocou para Carvajal, que foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Jesé. O atacante finalizou firme, a bola encobriu Hart e bateu no travessão.
Foi o suficiente para inflamar um pouco o Real, que viu Modric tentar de longe dois minutos depois, mas jogar longe. Aos 29, foi a vez de Bale receber na intermediária, pedalar para passar por Kompany e bater colocado de esquerda, assustando Hart.
O Real parecia finalmente encontrar alguns espaços para avançar e pressionou o City na reta final. Se não fazia sequer uma boa atuação, aproveitava o desempenho ainda pior do adversário para crescer na bola aérea. Aos 33, Modric cobrou escanteio e Casemiro cabeceou para o chão. Hart pegou com a perna. A receita se repetiu aos 36, quando Bale desviou, Pepe apareceu sozinho e finalizou firme, mas novamente o goleiro inglês impediu a abertura do placar.
FICHA TÉCNICA
MANCHESTER CITY-ING X REAL MADRID-ESP
Local: Estádio Manchester City, em Manchester (Inglaterra)
Data: 26 de abril de 2016, terça-feira
Horário: 15h45 (horário de Brasília)
Árbitro: Cüneyt Çakir (Turquia)
Assistentes: Çem Satman (Turquia) e Tarik Ongun (Turquia)
Cartões amarelos: Pelo Manchester City, David Silva, aos 37 min. do 1º tempo. Pelo Real Madrid, Pepe, aos 24 min. do 1º tempo, e Carvajal, aos 47 min. do 2º tempo.
MANCHESTER CITY:
Hart; Sagna, Mangala, Otamendi e Clichy; Fernando e Fernandinho; Jesús Navas (Sterling), David Silva (Iheanacho) e De Bruyne; Agüero
Técnico: Manuel Pellegrini
REAL MADRID:
Técnico: Manuel Pellegrini
REAL MADRID:
Navas; Carvajal, Pepe, Sergio Ramos e Marcelo; Modric, Kroos (Isco) e Casemiro; Bale, Lucas Vázquez e Benzema (Jesé)
Técnico: Zinedine Zidane
Técnico: Zinedine Zidane
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