Após temporada irregular e eliminação para o Rio na semifinal, jogadoras lembram erros durante a Superliga: “Não fizemos nosso papel”, afirma Camila Brait
Jogadoras ficaram desoladas após a derrota
para o Rio: time perdeu terceiro jogo por
3 sets a 0 (Foto: Andre Durão)
Após
uma temporada de altos e baixos, o Osasco perdeu por 3 sets a 0 para o
Rio de Janeiro e foi eliminado na semifinal (2 a 1 na série) nesta
segunda-feira, no Tijuca. Quarto colocado na fase classificatória, o
time paulista pagou pela sua irregularidade durante a Superliga, o que
fez com que o duelo contra a equipe carioca, que era esperado na final,
ocorresse antes do previsto.
Apesar da melhora na
fase final, do fim do jejum de sete partidas sem vitória contra o Rio, e
de uma semifinal acirrada, as jogadoras não esconderam o
descontentamento com o desempenho abaixo do esperado da equipe. Coração,
coragem, paciência, tranquilidade, problemas ofensivos, irregularidade
foram algumas dos itens que faltaram ao time de acordo com as atletas.
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Nessa semifinal mostramos uma força que eu ainda não tinha visto nessa
temporada. Mas não foi o suficiente para ganhar delas. Faltou coração,
paciência, coragem. Começamos muito bem os dois primeiros sets, quando
saímos na frente mas não conseguimos segurar. Não fizemos nosso papel na
fase classificatória, o que fez acontecer essa final antecipada – disse
a líbero Camila Brait, que no primeiro set levou uma bolada em cortada
de Gabi (veja o v´deo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).
O sentimento de que o time podia mais era consenso na equipe paulista. Thaísa fez questão de lembrar o grande potencial do Osasco, mas sabe que o time cometeu erros demais.
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Eu fico muito triste porque nós tínhamos uma equipe boa para disputar
uma final e acabamos fazendo uma final precoce. Fomos muito irregulares.
Começamos a ter tranquilidade, virada de bola e estabilidade defensiva
muito tarde, e aí já estávamos muito abaixo da classificação que
estávamos esperando. Precisamos melhorar muito e espero que nosso
patrocinador continue acreditando que pode – afirmou a central.
Thaísa e Dani Lins lamentaram a instabilidade
do Osasco durante toda a competição (Foto:
Andre Durão)
A levantadora Dani Lins foi outra a frisar que, numa Superliga tão disputada, alguns erros podem acabar sendo fatais.
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Vacilamos muito na competição. E não podemos fazer isso em nenhum
minuto. Nem no primeiro e nem no segundo turno, porque é uma competição
muito equilibrada. Temos que nos manter sempre firmes e pontuar o máximo
possível na fase classificatória. Sabemos que esse era para ser o jogo
da final. Acho que sentimos mais a derrota no segundo jogo, quando
tivemos boas chances de ganhar, mas tomamos a virada – disse Dani, que
deixou o ginásio com lágrimas nos olhos.
A camisa 3 do time paulista aproveitou pra fazer uma autocrítica da sua temporada.
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Eu comecei mal no primeiro turno. Depois melhorei, não fui tão bem. Dei
meu máximo sempre, mas não consegui chegar aos meus 100%.
Essa
é apenas a segunda vez nas últimas dez edições da Superliga que o
Osasco não chega à final. O Rio de Janeiro vai à sua 12ª disputa de
título seguida buscando o 11º troféu. O adversário da equipe carioca na
decisão será o Praia Clube, que chega pela primeira vez à final. O duelo
acontece no domingo, 3, às 9h da manhã, com transmissão da TV Globo, do
SporTV e acompanhamento em tempo real do GloboEsporte.com
*Sob supervisão de Luciano Ribeiro
FONTE:
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