quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Justiça libera Willian Arão, e volante está livre para assinar com outro clube


TRT-RJ concede tutela antecipada ao jogador, mas decisão ainda não é definitiva. Alvinegro vai recorrer, mas atleta tem o caminho livre para acertar com o Flamengo




Por
Rio de Janeiro



Willian Arão não é mais jogador do Botafogo. A Justiça do Trabalho concedeu tutela antecipada e liberou o atleta de seu vínculo com o clube, na tarde desta quinta-feira. Apalavrado com o Flamengo, Arão está livre para assinar contrato. A decisão foi da juíza titular da 27ª Vara do Trabalho, Danielle Soares Abeijon.

- A tutela foi antecipada. O processo só está apenas começando. Mas o jogador já está livre para assinar com qualquer clube – comemorou o advogado de Willian Arão, Bichara Neto.

Willan Arão Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress / Botafogo)
Willan Arão está livre para assinar com 
outro clube, mas disputa judicial está 
apenas no começo (Foto: Vitor Silva 
/ SSPress / Botafogo)


No dia 30 de novembro, o Botafogo ingressou com ação na 27ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro contra o jogador e apresentou ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) os comprovantes de depósitos e depositou o valor em juízo. Willian Arão também entrou na Justiça na época. A primeira decisão foi favorável ao Alvinegro.

No entanto, a juíza Danielle Soares Abeijon havia dado ao Botafogo o prazo de cinco dias para se pronunciar antes de apreciar o pedido de liminar feito pelo jogador. Nesta quinta, houve a decisão favorável ao atleta.

O Botafogo afirma que ainda não foi notificado da decisão, mas, nos bastidores, sabia que isso poderia ocorrer em algum momento. O clube mantém a confiança e lembra do caso Leandro Amaral
 em 2008, o ex-atacante deixou o Vasco para acertar com o Fluminense. Foi apresentado, defendeu o Tricolor em alguns jogos mas, depois, foi obrigado, pela Justiça, a retornar ao time de São Januário.

De férias, Willian Arão se casou na última terça-feira, em São Paulo. O jogador ainda não se pronunciou sobre a decisão da Justiça.


FONTE:

Nenhum comentário: