Palmeirense vê "Santos melhor em um contexto geral" e relembra lance com o atacante paraguaio, no início do segundo tempo, quando jogo ainda estava 0 a 0
Em entrevista coletiva logo após o fim do jogo, ele admitiu a superioridade dos alvinegros, porém lamentou também o pênalti não marcado em uma disputa entre Lucas Barrios e David Braz, no início da segunda etapa, e mostrou confiança em ser campeão dentro de casa.
Marcelo Oliveira reconheceu atuação melhor do time de Dorival Júnior na Vila (Foto: Marcos Ribolli)– É um time veloz, criaram dificuldades. Tentamos marcar bem e sair no contra-ataque. Considerando o regulamento. O primeiro tempo 1 a 0 para o Santos, entendemos que podemos modificar isso em casa, com apoio da torcida e nos preparando muito bem - completou.
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Na próxima quarta-feira, o Palmeiras volta a enfrentar o Santos, desta vez na arena, precisando vencer por dois ou mais gols para conquistar a Copa do Brasil. Na visão de Marcelo Oliveira, o Verdão precisa melhorar ofensivamente e produzir mais para inverter o resultado.
– Precisamos tecnicamente melhorar ofensivamente, precisamos eliminar de vez essa bola erguida no ataque, essa ligação direta, o que acabou acontecendo mais no segundo tempo. Vamos trabalhar para que a equipe produza mais – afirmou o treinador.
Confira alguns trechos da entrevista coletiva de Marcelo Oliveira:
Substituição de Matheus Sales, que levou amarelo no primeiro tempo
Seria muito pior se perder o jogador, aí não poderia substituir. O garoto é inexperiente, numa emergência buscamos nos juniores. Logo depois que ele levou amarelo fez uma segunda falta que se o juiz desse outro amarelo não poderíamos reclamar. Ficou muito perigoso. O adversário tem jogadores habilidosos, em um momento ele marcava o Lucas Lima e depois o volante que subia, o Marquinhos Gabriel que entrava por dentro. Ficou perigoso e precisamos mudar. O Amaral até entrou bem, segurou, levamos o gol numa situação que poderia ser evitada. Arremesso lateral com o time todo armado atrás e mesmo assim eles conseguiram fazer o gol. Vamos nos preparar para vencer lá.
O futebol do time te convence?
Convence porque aqui tem trabalho, união, honestidade, lealdade e tem bons jogadores. Você falou que está jogando muito mal, mas o segundo tempo contra o Atlético-PR foi muito bom, esse jogo contra o Cruzeiro também, mesmo com um time reserva. Contra Fluminense e Internacional éramos um Palmeiras que não jogava bem e não passaria. Você lembra disso também. Tem toda confiança. Arouca voltou, jogou o jogo todo. Ele vai estar mais preparado. Tem de acreditar sempre. Senão pega a mala e vai para casa. Futebol se ganha com estratégia, espírito de luta, vontade e certeza de atingir o objetivo.
Atuação de Robinho e Zé Roberto
O Zé teve dificuldade porque o Gabriel é muito rápido, puxa a bola para o meio. Lucas Lima também caiu muito pela direita, Ferraz avançou. Teve dificuldade, mas é um jogador importante, prende a bola na hora a certa. O Robinho estava com a unha machucada, quase saiu no fim com um pisão, mas cumpriu bem. Não conseguimos, por uma imposição do adversário, sair muito, chegar muitas vezes. Na chegada do Jackson, no início, tivemos próximos do gol. No pênalti, todos acharam que foi. Isso poderia ter mudado o jogo, com um gol e a expulsão do adversário. Mas não foi em função disso que perdemos o jogo. O Santos foi superior, agora nós precisamos ser superiores lá para ganhar.
Trabalho psicológico em um jogo nervoso
É uma preocupação que eu tenho sempre. Não adianta pegar a história do Paulista e trazer de volta. Falei com o Dudu, que teve o envolvimento lá atrás, para esquecer tudo e jogar bola. O Barrios também avisei que poderia ter algo com David Braz, num empurrão. Eu gosto de jogo bem jogado. Tem de marcar forte, mas espero que não aconteça nada e que o Palmeiras possa se impor.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2015/11/marcelo-oliveira-admite-rival-melhor-mas-considera-resultado-reversivel.html
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