Desde 2003 o time cruz-maltino não vencia o Campeonato Carioca. Rafael Silva e Gilberto fizeram os gols vascaínos, com Diego Jardel descontando
Daqui
a alguns anos, poderemos lembrar desse título do Vasco
como sendo aquele da “volta do respeito”. Ou ainda o da “quebra do
jejum”. Pode
ser também a conquista que “encerrou a escrita de jamais ter vencido o
Botafogo
em decisões”. Ou, ainda, “aquela final do Rafael Silva”. O torcedor
fique à
vontade para escolher. O que importa é que o Vasco deste domingo provou
que sua
grandeza não tem fim. Existem pequenos intervalos, como os 12 anos sem
conquistar
o Campeonato Carioca. Há, na verdade, sempre uma nova maneira de contar
por que
o clube é o que é. Pode ser, por exemplo, um mosaico escrito que o
Maracanã é
seu desde 1950. Pior para o Botafogo, que lutou muito, mas não teve
forças para evitar nova derrota e ficou com o vice após o 2 a 1 deste
domingo. Pela 23ª vez, o Rio de Janeiro, o
Maracanã e a alegria são cruz-maltinos.
Rafael Silva, no primeiro tempo, e Gilberto, nos acréscimos da segunda etapa, fizeram os gols do Vasco. Diego Jardel marcou para o Botafogo na segunda etapa. A decisão foi assistida por 58.446 torcedores. Foram 66.156 presentes. A renda foi de R$ 3.286.580,00.
Os times agora voltam suas atenções para as disputas nacionais. O Vasco estreia na Série A no próximo domingo, às 18h30, em São Januário, contra o Goiás. O Botafogo faz sua primeira partida pela Série B no sábado, às 21h, no Mangueirão, em Belém-PA, contra o Paysandu. Antes disso, na quarta-feira, às 22h, no Engenhão, o Alvinegro faz o duelo de volta da segunda fase da Copa do Brasil diante do Capivariano-SP, após vencer na ida por 2 a 1.
A tensão por se tratar de uma decisão contribuiu para o baixo nível técnico do primeiro tempo. Nervosos, os times fizeram faltas duras. Foram sete amarelos distribuídos, seis para o Botafogo e quatro para o Vasco. Precisando vencer para ao menos forçar a decisão por pênaltis, o Alvinegro deu a falsa impressão de que pressionaria, quando Bill, aos 4, perdeu na cara de Martín Silva. Foi só. O time, que perdeu Willian Arão machucado aos 27, abusou dos chutões para frente. Quando quis sair tocando, o Vasco, que só ameaçava na bola parada e pouco se expunha, agradeceu. Aos 44, Guiñazu pressionou e roubou a bola de Marcelo Mattos perto da área. O argentino tocou para Rafael Silva, que, com a bola quicando, bateu cruzado, de esquerda, e abriu o marcador.
O Botafogo voltou para a segunda etapa com Diego Jardel na vaga de Tomas. Foi o meia quem empatou aos 29, depois de o Alvinegro passar boa parte do tempo rondando, sem perigo, a área cruz-maltina. O Vasco, que antes tinha visto Gilberto dar dois chutes perigosos, recuou. Mas se postou bem na defesa. Segura, sua zaga cortou a maioria dos cruzamentos. Martín Silva teve pouco trabalho. Fernandes, expulso, deixou o Botafogo com 10 aos 39. Com espaço, Marcinho e Bernardo, ambos que entraram na segunda etapa, seguraram a bola na frente nos minutos finais. Gilberto, em belo chute cruzado dentro da área, deu o triunfo aos 46.
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Rafael Silva comemora o primeiro gol do Vasco
na decisão (Foto: Paulo Fernandes / Vasco.com.br)
Rafael Silva, no primeiro tempo, e Gilberto, nos acréscimos da segunda etapa, fizeram os gols do Vasco. Diego Jardel marcou para o Botafogo na segunda etapa. A decisão foi assistida por 58.446 torcedores. Foram 66.156 presentes. A renda foi de R$ 3.286.580,00.
Os times agora voltam suas atenções para as disputas nacionais. O Vasco estreia na Série A no próximo domingo, às 18h30, em São Januário, contra o Goiás. O Botafogo faz sua primeira partida pela Série B no sábado, às 21h, no Mangueirão, em Belém-PA, contra o Paysandu. Antes disso, na quarta-feira, às 22h, no Engenhão, o Alvinegro faz o duelo de volta da segunda fase da Copa do Brasil diante do Capivariano-SP, após vencer na ida por 2 a 1.
A tensão por se tratar de uma decisão contribuiu para o baixo nível técnico do primeiro tempo. Nervosos, os times fizeram faltas duras. Foram sete amarelos distribuídos, seis para o Botafogo e quatro para o Vasco. Precisando vencer para ao menos forçar a decisão por pênaltis, o Alvinegro deu a falsa impressão de que pressionaria, quando Bill, aos 4, perdeu na cara de Martín Silva. Foi só. O time, que perdeu Willian Arão machucado aos 27, abusou dos chutões para frente. Quando quis sair tocando, o Vasco, que só ameaçava na bola parada e pouco se expunha, agradeceu. Aos 44, Guiñazu pressionou e roubou a bola de Marcelo Mattos perto da área. O argentino tocou para Rafael Silva, que, com a bola quicando, bateu cruzado, de esquerda, e abriu o marcador.
O Botafogo voltou para a segunda etapa com Diego Jardel na vaga de Tomas. Foi o meia quem empatou aos 29, depois de o Alvinegro passar boa parte do tempo rondando, sem perigo, a área cruz-maltina. O Vasco, que antes tinha visto Gilberto dar dois chutes perigosos, recuou. Mas se postou bem na defesa. Segura, sua zaga cortou a maioria dos cruzamentos. Martín Silva teve pouco trabalho. Fernandes, expulso, deixou o Botafogo com 10 aos 39. Com espaço, Marcinho e Bernardo, ambos que entraram na segunda etapa, seguraram a bola na frente nos minutos finais. Gilberto, em belo chute cruzado dentro da área, deu o triunfo aos 46.
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