Zagueiro lamenta gols perdidos diante do Nova Iguaçu, mas trata de logo elevar a autoestima do elenco: "Nenhuma equipe mudou tanto e manteve o padrão"
Serenidade e confiança. Com essas características, Wallace
encarou a imprensa nesta quinta-feira, em Macaé, para falar dos efeitos
da perda do título da Taça Guanabara no Flamengo. Precisando apenas de
um gol contra o Nova Iguaçu, time de pior campanha na competição, o
Rubro-Negro tropeçou na ansiedade e viu o Botafogo fazer a festa. No dia
seguinte ao tropeço decisivo, as olheiras e rostos inchados deixavam
claro o abatimento da maioria do elenco, mas o capitão fez questão de
levantar o astral e olhar para frente.
Seguro do que o Flamengo pode fazer na reta final do Carioca, Wallace colocou a equipe acima dos rivais, mas não escondeu a frustração pela perda de um título que parecia fadado ao Rubro-Negro. Frustração que aflige, e muito, também o torcedor, e o zagueiro sabe que só o título do Carioca é capaz de recolocar as coisas no rumo certo.
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Temos que saber que o esporte tem dessas coisas. Com todo o respeito ao
Botafogo, e parabéns pelo título, nenhuma equipe jogou melhor que a
gente. Estou falando isso sem demagogia ou querendo fazer média para
minha equipe. Sou o mais sincero possível. Vi todas as equipes jogarem e
nenhuma mudou tanto por obrigação e manteve o padrão de jogo. Claro que
em algumas partidas jogamos um pouco menos ou mais, mas temos que pegar
a frustração e encarar com naturalidade. Temos que ter a consciência de
que fizemos muita coisa boa e estamos em um processo de construção. O
torcedor sofre para caramba, é uma surpresa não termos conquistado o
título, porque estava em nossas mãos, mas temos a oportunidade de ganhar
o Carioca.
Wallace não acredita que o Flamengo tenha entrado em campo de salto alto contra o Nova Iguaçu por conta do abismo entre as duas equipes na tabela. Lamentando as chances desperdiçadas no Moacyrzão, o camisa 14 ressaltou que o Rubro-Negro teve campanha idêntica a do Botafogo e a derrota por 1 a 0 na fase de classificação acabou pesando.
- Acho que talvez não tenhamos sido incisivos no primeiro tempo, mas criamos inúmeras oportunidades. No segundo tempo, a partir dos 20 minutos, inconscientemente, sabendo o resultado do adversário, você acaba se lançando ao ataque de qualquer forma. É natural.
Talvez, não tenha visto nenhum jogo nesse campeonato em que tenhamos criados tanto. Não acho que o gol sairia de qualquer forma, foi uma tranquilidade natural para não sair com pressa. O jogo que definiu para não ganharmos o título talvez não tenha sido o de ontem. Empatamos em todos os critérios com o Botafogo e um gol que sofremos fez a diferença.
Segundo colocado da Taça Guanabara, o Flamengo encara o Vasco, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela semifinal do Carioca. Dois empates colocam o time na decisão contra Botafogo ou Fluminense.
Efeitos da perda do título
- A melhor coisa do futebol é que domingo está aí, quarta-feira está aí... Não há muito tempo para lamentar. Lamentamos até 5h da manhã, que foi quando dormi, e agora é pensar no Vasco. Alguns lidam com a frustração mais fácil, outros com mais dificuldade, mas a equipe já demonstrou que tem maturidade.
Gols perdidos
- Quando você perde uma chance, outra, outra, vai entrando em desespero. Tive duas chances de cabecear e cabeceei mal, outros tiveram chances... Isso gera desespero, independentemente do resultado do Botafogo.
Clássico com o Vasco
- Vai ser um clássico equilibrado. Não vejo o fato dos resultados no meio de semana fazerem diferença. Em campo, não entra. O que temos que fazer é estudar o Vasco novamente, ver no que evoluíram e não permitir que tenham o sucesso que tiveram contra o Volta Redonda. Temos que ficar atentos aos detalhes, a Taça GB foi definida assim.
Retorno de Luxa
- O Vanderlei estar no banco era importantíssimo, mas não foi a falta dele que nos fez empatar o jogo. Não podemos achar desculpas nisso ou naquilo. Mas é o Vanderlei, tem muito peso. Vai ser importantíssima a presença no banco. É um cara que se impõe, todo mundo respeita, até o adversário. Não pelo Deivid, mas vocês entendem o que quero dizer.
Pressão nas finais
- No Flamengo, tudo é muito grande, as coisas têm proporção macro. A obrigação de ganhar é normal. Time que está acostumado a vencer tem que estar acostumado com esse tipo de cobrança. Há também uma cobrança interna. Quem não quer ser campeão? A externa é natural, mas também temos nossa pressão um com o outro. A derrota nos deixa com a luz muito mais acesa.
FONTE:
http://glo.bo/1JsYXyb
Seguro do que o Flamengo pode fazer na reta final do Carioca, Wallace colocou a equipe acima dos rivais, mas não escondeu a frustração pela perda de um título que parecia fadado ao Rubro-Negro. Frustração que aflige, e muito, também o torcedor, e o zagueiro sabe que só o título do Carioca é capaz de recolocar as coisas no rumo certo.
Capitão, Wallace concedeu entrevista após
perda do título da Taça GB (Foto:
Cahê Mota/GloboEsporte.com)
Wallace não acredita que o Flamengo tenha entrado em campo de salto alto contra o Nova Iguaçu por conta do abismo entre as duas equipes na tabela. Lamentando as chances desperdiçadas no Moacyrzão, o camisa 14 ressaltou que o Rubro-Negro teve campanha idêntica a do Botafogo e a derrota por 1 a 0 na fase de classificação acabou pesando.
- Acho que talvez não tenhamos sido incisivos no primeiro tempo, mas criamos inúmeras oportunidades. No segundo tempo, a partir dos 20 minutos, inconscientemente, sabendo o resultado do adversário, você acaba se lançando ao ataque de qualquer forma. É natural.
Talvez, não tenha visto nenhum jogo nesse campeonato em que tenhamos criados tanto. Não acho que o gol sairia de qualquer forma, foi uma tranquilidade natural para não sair com pressa. O jogo que definiu para não ganharmos o título talvez não tenha sido o de ontem. Empatamos em todos os critérios com o Botafogo e um gol que sofremos fez a diferença.
Segundo colocado da Taça Guanabara, o Flamengo encara o Vasco, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela semifinal do Carioca. Dois empates colocam o time na decisão contra Botafogo ou Fluminense.
Efeitos da perda do título
- A melhor coisa do futebol é que domingo está aí, quarta-feira está aí... Não há muito tempo para lamentar. Lamentamos até 5h da manhã, que foi quando dormi, e agora é pensar no Vasco. Alguns lidam com a frustração mais fácil, outros com mais dificuldade, mas a equipe já demonstrou que tem maturidade.
Gols perdidos
- Quando você perde uma chance, outra, outra, vai entrando em desespero. Tive duas chances de cabecear e cabeceei mal, outros tiveram chances... Isso gera desespero, independentemente do resultado do Botafogo.
Clássico com o Vasco
- Vai ser um clássico equilibrado. Não vejo o fato dos resultados no meio de semana fazerem diferença. Em campo, não entra. O que temos que fazer é estudar o Vasco novamente, ver no que evoluíram e não permitir que tenham o sucesso que tiveram contra o Volta Redonda. Temos que ficar atentos aos detalhes, a Taça GB foi definida assim.
Retorno de Luxa
- O Vanderlei estar no banco era importantíssimo, mas não foi a falta dele que nos fez empatar o jogo. Não podemos achar desculpas nisso ou naquilo. Mas é o Vanderlei, tem muito peso. Vai ser importantíssima a presença no banco. É um cara que se impõe, todo mundo respeita, até o adversário. Não pelo Deivid, mas vocês entendem o que quero dizer.
Pressão nas finais
- No Flamengo, tudo é muito grande, as coisas têm proporção macro. A obrigação de ganhar é normal. Time que está acostumado a vencer tem que estar acostumado com esse tipo de cobrança. Há também uma cobrança interna. Quem não quer ser campeão? A externa é natural, mas também temos nossa pressão um com o outro. A derrota nos deixa com a luz muito mais acesa.
FONTE:
http://glo.bo/1JsYXyb
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