Com dívidas e previsão de déficit, clube demora para sacramentar contratações e perde disputas. Leandro foi para o Palmeiras, e Dudu pode fechar com o São Paulo
Dudu é desejado pelo Corinthians, mas forma de pagamento dificulta negócio (Foto: Diego Guichard)
O Corinthians mira quase uma dezena de nomes para reforçar o
time na próxima temporada, mas começa 2015 com apenas um jogador de contrato
assinado: o atacante colombiano Stiven Mendoza. As dificuldades financeiras
vividas pelo clube têm impedido os acertos finais em algumas negociações.
Assim, o Timão perdeu o centroavante Leandro para o Palmeiras. E pode perder
Dudu para o São Paulo.
No entanto, na hora das assinaturas, a forma de pagamento sempre tem pesado. A dificuldade na virada do ano é tão grande que o Corinthians teve de tomar um empréstimo de cerca de R$ 2 milhões do empresário Carlos Leite para acertar a segunda parcela do 13º para atletas, comissão técnica e até funcionários do Timão.
A ideia do Corinthians, no caso de Dudu, é pagar a primeira parcela só na metade de 2015. O São Paulo, porém, acena com dinheiro imediato. A questão financeira acaba frustrando as pretensões alvinegras.
– Todos os clubes estão tendo dificuldades, não só nós. Com
paciência, vamos pensar sempre no que é melhor para o Corinthians. Os reforços
vão chegar – afirmou o diretor de futebol Ronaldo Ximenes, em entrevista
recente.
Além da questão financeira, a "burocracia" tem deixado as conversas mais lentas. Além do gerente de futebol Edu Gaspar, o ex-presidente Andrés Sanchez e o candidato Roberto de Andrade participam de negociações. E tudo precisa passar pelo crivo do atual mandatário, Mário Gobbi.
O que mais pesa nas contas alvinegras é a necessidade do pagamento de R$ 100 milhões ao BNDES em junho, referentes à primeira parcela do financiamento da Arena Corinthians. Assim, quase tudo que é captado pelo clube vai para um fundo de captação de recursos para a quitação do novo estádio.
Foi preciso colocar o pé no freio e evitar novos casos como o de Alexandre Pato, contratado por R$ 40 milhões no início de 2013. Hoje, o negócio é considerado uma loucura pela própria diretoria capitaneada por Mário Gobbi.
FONTE:
http://glo.bo/1404tbZ
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